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Victor Hugo e a tradução: todo um "caminho de pedra" que conduz ao paraíso

dc.contributor.authorLouchet, Chantal Marie Joelle
dc.date.accessioned2022-08-31T13:04:17Z
dc.date.available2022-08-31T13:04:17Z
dc.date.issued2022-06-16
dc.description.abstractUma constante caracteriza o comportamento humano desde que o Homem tem vindo a traduzir. O Homem nunca deixa de se questionar sobre a natureza dessa atividade e especialmente sobre a forma de traduzir. Esta questão convida-nos a refletir sobre a tradução através do século XIX e de Victor Hugo, um autor cuja contribuição foi essencial.O objetivo aqui não é estudar as traduções das obras de Victor Hugo e a sua recetividade, mas seguir a evolução do seu próprio pensamento sobre a conceção da tradução e do tradutor. De facto, em 1819, Victor Hugo ficou indignado com uma tradução de Homero em verso em língua francesa: "É monstruoso e insustentável", declarando que "uma tradução em verso de qualquer pessoa, por qualquer pessoa parece-[lhe] absurda, impossível e quimérica", sugerindo a priori que Victor Hugo é um defensor da intraduzibilidade. Na sua juventude, Victor Hugo entendia que qualquer tradução era proibida, um tabu, dando toda a importância ao próprio autor. Mas o seu ponto de vista irá evoluir com o tempo. O trabalho desenvolvido pelo seu filho François-Victor Hugo, de 1858 a 1866, trar-lhe-á um novo horizonte no campo da tradução. Labor severo, trabalho austero, assim revalorizando a tarefa do tradutor, percorrendo um caminho árduo, mas estimulante.Tributário da sua época, com Victor Hugo, é todo um processo de evolução/renovação de ideias do discurso francês sobre a tradução que nos é entregue. O objetivo deste artigo é mergulhar no universo de Victor Hugo a fim de clarificar esta sua perspetiva evolutiva ao longo do século XIX. Fá-lo-emos analisando os seus escritos cronologicamente, desde as obras da primeira juventude, até às obras do seu exílio, passando em particular pela sua Revendication de Gil Blas par les espagnols, A un traducteur d'Homère, Cromwell, William Shakespeare e outros, e terminando com o prefácio da nova tradução de Shakespeare por François-Victor Hugo. Com Victor Hugo, veremos que a arte da tradução é uma imagem que nunca é definitiva, mas que muda com o tempo.pt_PT
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dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.14/38643
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dc.titleVictor Hugo e a tradução: todo um "caminho de pedra" que conduz ao paraísopt_PT
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oaire.citation.conferencePlacePortugalpt_PT
oaire.citation.titleX Congresso Internacional da AIETI 2022pt_PT
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