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Advisor(s)
Abstract(s)
Green bonds, whose proceeds are used towards environmental-friendly projects, are still
perceived as a relatively new financial instrument with the first Green bond being issued in
2007. However, the market is growing rapidly worldwide since its debut with almost 700 Green
bonds and approximately $200bn issued in 2020.
Several authors have already conducted studies regarding Green bond premiums and
pricing. They have focused their studies either on municipalities and corporations, like
Flammer (2018), Baker et al. (2018), Tang and Zhang (2018), (Zerbib 2019) among others.
In this work we manually collect information on a large set of Green bond issuers and
examine specifically Corporate Green Bonds and, more importantly, the relationship between
the Yield to Maturity (YTM) of a Green Bond and the Leverage ratio of its issuer. For this, we
have used a database composed by 2,054 Green Bonds and 37,771 Conventional Bonds for 956
unique issuers.
First, the results suggest that Green bonds have a negative premium i.e., the YTM of a
Green bond is lower than the YTM of a Conventional bond: on average, the mean YTM is
-0.971 basis points for Green Bonds.
When we look exclusively at Green Bonds and by studying the relationship between the
YTM and the Leverage ratio from the issuer, our results shows that the YTM will be lower with
a higher Leverage ratio from the issuer (-0.0850 basis points), meaning if the issuer has several
issued bonds with a higher leverage, the YTM of a Green bond will be lower.
As obrigações Verdes, cujos fundos serão usados em projetos sustentáveis para o ambiente, ainda são percecionadas como instrumentos financeiros recentes, com a primeira obrigação Verde emitida em 2007. No entanto, o mercado está a crescer de forma rápida a nível mundial, com quase 700 obrigações Verdes e aproximadamente $200 mil milhões emitidos em 2020. Vários autores estudaram obrigações Verdes, desde o seu prémio ao preço. Outros autores focaram-se tanto em municípios como empresas, como podemos ver em Flammer (2018), Baker et al. (2018), Tang e Zhang (2018), (Zerbib 2019) entre outros. Neste trabalho recolhemos manualmente informação sobre um vasto conjunto de emitentes de obrigações Verdes e, mais importante, estudamos especificamente as obrigações Verdes empresariais e a relação da Yield to Maturity de uma obrigação Verde com o endividamento do emitente. Para isto, usámos uma base de dados com 2.054 obrigações Verdes e 37.771 obrigações Convencionais de 956 emitentes únicos. Os resultados sugerem que as obrigações Verdes têm um prémio negativo, a YTM de uma obrigação Verde é menor que a de uma obrigação Convencional: em média, a YTM média é -0,971 pontos percentuais menor numa obrigação Verde. Quando analisamos exclusivamente obrigações Verdes e ao estudar a YTM com o rácio de endividamento do emitente, os resultados mostram que a YTM de uma obrigação Verde será menor com um maior rácio de endividamento (-0,0850 pontos percentuais), significando que se um emitente tiver várias obrigações e com isso um maior rácio de endividamento, a YTM de uma obrigação Verde será menor.
As obrigações Verdes, cujos fundos serão usados em projetos sustentáveis para o ambiente, ainda são percecionadas como instrumentos financeiros recentes, com a primeira obrigação Verde emitida em 2007. No entanto, o mercado está a crescer de forma rápida a nível mundial, com quase 700 obrigações Verdes e aproximadamente $200 mil milhões emitidos em 2020. Vários autores estudaram obrigações Verdes, desde o seu prémio ao preço. Outros autores focaram-se tanto em municípios como empresas, como podemos ver em Flammer (2018), Baker et al. (2018), Tang e Zhang (2018), (Zerbib 2019) entre outros. Neste trabalho recolhemos manualmente informação sobre um vasto conjunto de emitentes de obrigações Verdes e, mais importante, estudamos especificamente as obrigações Verdes empresariais e a relação da Yield to Maturity de uma obrigação Verde com o endividamento do emitente. Para isto, usámos uma base de dados com 2.054 obrigações Verdes e 37.771 obrigações Convencionais de 956 emitentes únicos. Os resultados sugerem que as obrigações Verdes têm um prémio negativo, a YTM de uma obrigação Verde é menor que a de uma obrigação Convencional: em média, a YTM média é -0,971 pontos percentuais menor numa obrigação Verde. Quando analisamos exclusivamente obrigações Verdes e ao estudar a YTM com o rácio de endividamento do emitente, os resultados mostram que a YTM de uma obrigação Verde será menor com um maior rácio de endividamento (-0,0850 pontos percentuais), significando que se um emitente tiver várias obrigações e com isso um maior rácio de endividamento, a YTM de uma obrigação Verde será menor.
Description
Keywords
Green bonds Leverage Leverage ratio Sustainable finance Climate finance Socially Obrigações verdes Rácio de endividamento Finanças sustentáveis Finanças