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- Custo-efetividade dos novos anticoagulantes orais na fibrilhação auricular em PortugalPublication . Costa, João; Fiorentino, Francesca; Caldeira, Daniel; Inês, Mónica; Pereira, Catarina Lopes; Pinheiro, Luís; Vaz-Carneiro, António; Borges, Margarida; Gouveia, MiguelIntrodução e objetivos: Os non-vitamin K antagonist oral anticoagulants (NOAC) foram recentemente comparticipados para a fibrilhação auricular não-valvular (FA), sendo relevante determinar o seu custo-efetividade para a realidade portuguesa. Métodos: Foi especificado um modelo Markov para simular a progressão dos doentes com FA no decurso da sua vida. Os dados de efetividade relativa para os eventos acidente vascular cerebral (isquémico e hemorrágico), hemorragia (intracraniana, outras hemorragias major ehemorragias não-major clinicamente relevantes), enfarte agudo do miocárdio e descontinuação do tratamento foram obtidos por comparações indiretas entre o apixabano, o dabigatrano e orivaroxabano (comparador comum: varfarina). As fontes dos dados de consumo de recursos de saúde foram a base de dados dos grupos de diagnóstico homogéneo e painel de peritos. Estimou-se os anos de vida ganhos, anos de vida ajustados pela qualidade (QALY), custos diretos e rácios de custo-efetividade incremental (ICER). Resultados: Os anos de vida ganhos e os QALY foram maiores com apixabano, com um ICER versus varfarina e dabigatrano de 5529 € /QALY e 9163 € /QALY, respetivamente. O apixabano foi dominante versus o rivaroxabano (maiores ganhos em saúde e menores custos). Estes resultados foram robustos nas análises de sensibilidade realizadas, tendo o apixabano uma probabilidade de 70% de ser custo-efetivo (threshold: 20 000 € /QALY) versus o conjunto das restantes opções esterapêuticas.