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- "Todos os textos de canônes...": dos inventários da livraria do Estudo Geral português à identificação de alguns livros de direito civil e canónicoPublication . Leitão, André de OliveiraEm 8 de junho de 1536, Nicolau Lopes, o último bedel da universidade medieval de Lisboa, compilou um inventário que incluía todos os 151 livros da biblioteca da universidade portuguesa, poucos meses antes da deslocalização definitiva do studium generale para Coimbra, em março de 1537, e alguns anos depois de um primeiro inventário – nunca terminado – ter sido composto. Estes inventários são hoje documentos preciosos, permitindo analisar a circulação de saberes, pessoas e livros na Europa na transição do período medieval para o moderno. Com base nos inventários originais da biblioteca do studium e nos catálogos existentes de manuscritos e incunábulos da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (onde se conservam os arquivos da velha universidade medieval sediada em Lisboa), propomo-nos neste artigo tentar compreender se algum dos volumes de direito, civil ou canónico, mencionados nos inventários sobreviveu até hoje, ao mesmo tempo que tentamos identificar alguns dos livros descritos nos inventários.
- A universidade medieval portuguesa e os problemas do seu financiamento [I]: os prolegómenos (séculos XIII-XIV)Publication . Leitão, André de OliveiraO presente estudo visa compreender como se processava o financiamento da universidade medieval portuguesa nos seus primórdios, dando a conhecer a complexa questão dos benefícios eclesiásticos cujas rendas se destinavam à subsistência dos lentes do estudo geral – e, por conseguinte, à sobrevivência da própria universidade. Embora reputemos esta questão de essencial para compreender a vida desta instituição durante a Idade Média, julgamos que a mesma não foi ainda devidamente explorada no âmbito das diferentes monografias e artigos que têm vindo a lume sobre o tema. Neste sentido, iremos analisar o quadro da fundação e a primeira fase da existência da universidade em Lisboa, entre 1288 e 1308, com especial enfoque nas rendas que contribuíam para a manutenção do estudo e dos seus mestres, asseguradas por várias igrejas do padroado régio.