Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Pinto, Ana Paula Figueiredo

Search Results

Now showing 1 - 3 of 3
  • Politropia e itinerância: Ulisses e o final da idade heróica
    Publication . Pinto, Ana Paula
    A pretexto da tensão phýsis/nómos, propusemo-nos revisitar, pela experiência de politropia de Ulisses, a peculiar mundividência homérica; contrastamos a esfera poética da Odisseia com os testemunhos cíclicos da Telegonia, onde as últimas aventuras e a morte de Ulisses ocorrem como prelúdio para o final da idade heróica.
  • Migalhas do banquete homérico
    Publication . Pinto, Ana Paula
    A leitura dos Poemas Homéricos tende a provocar nos leitores a impressão de que a mundividência arcaica conceberia a vida humana como uma permanente itinerância entre dois palcos fundamentais, o das guerras e o dos festins. Atribuindo a cada uma destas esferas distintos pesos, dado o seu peculiar contexto narrativo, cada uma das obras enquadra nestes dois espaços simbólicos a ação dos seus heróis: enquanto a Ilíada detalha como, em Tróia, joguetes do capricho dos deuses, e sobrevivendo com esforço às violentas investidas dos inimigos, os guerreiros buscam sobre “a terra alimentadora” alento na partilha de mantimentos, na Odisseia, depois de reconhecer a cartografia de Ítaca, Ulisses porá fi m ao severo roldas suas tribulações, encerrando com brutal carnificina, no seu próprio palácio, o criminoso festim dos pretendentes de Penélope. Nesta comunicação propomo-nos sobrevoar a riqueza expressiva da temática alimentar na poesia homérica, a partir de múltiplos dos seus ângulos de perspetivação. Partindo da básica abordagem linguística, sem descurar aspetos de natureza histórica, sociológica, e religiosa, procuraremos focalizar na nossa análise com particular atenção a dimensão simbólica, que parece espelhar poeticamente não só a mundividência antiga, consciente, mas também o fluxo inconsciente e perene do imaginário humano sobre o tema.
  • A infância nos poemas homéricos
    Publication . Pinto, Ana Paula
    As the first European literary documents, the Iliad and the Odyssey ensure in the cultural history of the West a unique status: assuming itself since Antiquity as the first foundation of philological and philosophical research, and superior literary and artistic model, and today tended to be interpreted in the framework of slow creative elaboration of generations of aedos, based on a peculiar technique of production and transmission, both articulate in an enigmatic poetic plot, from their traditional nature, threads of mythic narratives and historical realities that modern archaeological investigations confirm. Starting from the poetic pretext offered by the two works, we propose to trace references to the universe of childhood. Some, generic, occur as images of a certain extract from human society, marked by peculiar characteristics, functions and needs. Others, supported by specific mentions of determined children, assume a specific dramatic functionality in the mythical plot of the two poems, which contributes to the peculiar symbolic density of the narrative.