Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Os custos da aterosclerose em PortugalPublication . Costa, João; Alarcão, Joana; Amaral‐Silva, Alexandre; Araújo, Francisco; Ascenção, Raquel; Caldeira, Daniel; Cardoso, Marta Ferreira; Correia, Manuel; Fiorentino, Francesca; Gavina, Cristina; Gil, Victor; Gouveia, Miguel; Lourenço, Francisco; Silva, Alberto Mello e; Pedro, Luís Mendes; Morais, João; Vaz‐Carneiro, António; Veríssimo, Manuel Teixeira; Borges, MargaridaIntroduction and objectives: Cardiovascular disease is the leading cause of death in Portugal and atherosclerosis is the most common underlying pathophysiological process. The aim of this study was to quantify the economic impact of atherosclerosis in Portugal by estimating disease‐related costs. Methods: Costs were estimated based on a prevalence approach and following a societal perspective. Three national epidemiological sources were used to estimate the prevalence of the main clinical manifestations of atherosclerosis. The annual costs of atherosclerosis included both direct costs (resource consumption) and indirect costs (impact on population productivity). These costs were estimated for 2016, based on data from the Hospital Morbidity Database, the health care database (SIARS) of the Regional Health Administration of Lisbon and Tagus Valley including real‐world data from primary care, the 2014 National Health Interview Survey, and expert opinion. Results: The total cost of atherosclerosis in 2016 reached 1.9 billion euros (58% and 42% of which was direct and indirect costs, respectively). Most of the direct costs were associated with primary care (55%), followed by hospital outpatient care (27%) and hospitalizations (18%). Indirect costs were mainly driven by early exit from the labor force (91%). Conclusions: Atherosclerosis has a major economic impact, being responsible for health expenditure equivalent to 1% of Portuguese gross domestic product and 11% of current health expenditure in 2016.
- Os custos da insuficiência cardíaca em Portugal e a sua evolução previsível com o envelhecimento da populaçãoPublication . Gouveia, Miguel Rebordão de Almeida; Ascenção, Raquel Maria Sousa e Silva; Fiorentino, Francesca; Costa, João Nuno Marques Parracho Guerra da; Broeiro‐Gonçalves, Paula Maria; Fonseca, Maria Cândida Faustino Gamito da; Borges, Margarida de Fátima Palma FeriaIntrodução e objetivos: A insuficiência cardíaca (IC) é um problema crescente de saúde pública. Este estudo estima os custos atuais e futuros da IC em Portugal Continental. Métodos: A estimativa dos custos foi realizada na ótica da prevalência e na perspetiva da sociedade. Os custos anuais da IC incluíram os custos diretos (consumos de recursos) e indiretos (impacto na produtividade da população). Utilizaram‐se maioritariamente dados da Base de Dados de Morbilidade Hospitalar, dados da prática clínica real relativamente aos consumos nos cuidados primários e opiniões de peritos. Estimaram‐se os custos para 2014 e, tendo em conta o envelhecimento da população, a evolução dos mesmos até 2036. Resultados: Os custos diretos em 2014 totalizaram €299 milhões (39% por internamentos, 24% por medicamentos, 17% por meios complementares de diagnóstico e terapêutica, 16% por consultas e o restante por outras rubricas como urgências e cuidados continuados). Os custos indiretos totalizaram €106 milhões (16% por absenteísmo e 84% por redução de emprego). Entre 2014 e 2036, por efeitos demográficos, os custos totais passarão de €405 para €503 milhões. O aumento nos custos por habitante será de 34%, um aumento superior ao dos custos totais (+ 24%) dada a redução prevista da população residente. Conclusões: A IC tem um importante impacto económico atual (2,6% do total das despesas públicas em saúde) e previsivelmente maior no futuro, o qual deve ser tido em consideração pelos responsáveis pelas políticas de saúde por forma a adequar a gestão de recursos atual e futura e minimizar o impacto desta doença.