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- De Walter Ruttmann a Leitão de Barros e Manoel de Oliveira: o pulsar de um cinema urbano em forma de poema sinfónicoPublication . Neves, JaimeDurante a década de 20 (e parte de 30) do século passado o cinema apresenta-se numa versão assumidamente vanguardista, uma espécie de “novo género”, procurando retratar no grande ecrã, de forma evidentemente poética e esteticamente esclarecida, o pulsar quotidiano de um significativo conjunto de grandes metrópoles. Apostando numa dialogante dicotomia entre a música e a imagem em movimento, as chamadas “sinfonias urbanas”, também apelidadas de “sinfonias visuais” ou “poemas sinfónicos”, procuraram por esta via reclamar para o cinema um legítimo reconhecimento artístico que parecia então tardar. Documentários sinfónicos poéticos com traços eminentemente experimentais, quase sempre em formato de curtametragem, as “sinfonias urbanas” alicerçavam a sua estrutura fílmica numa montagem claramente apurada e capaz de evidenciar toda uma sensibilidade artística, com laivos de originalidade e com uma notória propensão para a rutura com a generalidade do cinema que então era produzido. Desde Walter Ruttmann com Berlin, Sinfonia De Uma Capital passando por Joris Ivens com Chuva ou Jean Vigo com À Propos de Nice, as “sinfonias urbanas” que despoletavam pela Europa e Estados Unidos da América haveriam também de se materializar em Portugal pelas mãos de Manoel de Oliveira e Leitão de Barros.
- A evolução tecnológica na democratização dos meios de produção e nas formas de ver cinemaPublication . Neves, Jaime Sérgio OliveiraAo longo de mais de cem anos de história, o percurso da arte cinematográfica tem sido acompanhado por inúmeros avanços tecnológicos que têm vindo a proporcionar aos cineastas um cada vez mais infindável número de recursos que visam potenciar o acto da criação fílmica. A chegada da tecnologia digital ao cinema representa um marco profundamente impactante para a História da Sétima Arte. O digital democratizou o acto de fazer cinema ao torná-lo mais acessível e imediato sem, no entanto, por si só, ser garante de incremento qualitativo. Cinema é expressão e tecnologia é ciência. Consciente desta dicotomia, em diversos momentos, ao longo de mais de um século de existência, o cinema soube contornar com sucesso carências técnicas (e económicas) sem nunca perder, no entanto, a sua capacidade expressiva e estética. Mas tal como a acto de fazer cinema tem vindo a evoluir, também o acto de o visionar tem vindo a sofrer profundas mutações. Pela análise de vários dados relativos a hábitos de consumo, constataremos neste escrito que a clássica escura sala de cinema tem vindo nos últimos anos a perder protagonismo. As novas plataformas de videostreaming apresentam-se na actualidade vigorosas, francamente sedutoras e em claro crescendo na capacidade de seduzir um público cada vez mais adepto de novas tecnologias e que parece não identificar na clássica sala de cinema uma mais valia, por exemplo, no potenciar de atmosferas facilitadoras às funções expressivas e estéticas do cinema.
- Black and white in cinema and other audiovisual derivations : Symbolism and aesthetic optionPublication . Neves, JaimeStarting from an analysis of the symbolism attributed to the black and the white by the diverse cultures, we try to approach and reflect on how some cinematographic pieces, by rejecting the color, seek to potentiate their language by means of a registry in black and white. From a cinematographic approach, this study aims to analyzing how other audiovisual proposals, namely advertising, music video and virtual image created from video game platforms, seek to take advantage of the symbolic and, of course, aesthetic potentialities, provided by a black and white image.
- The chromatic hybridism in cinema: the conjugation of color and black and white to delimitate spaces and idalize new worldsPublication . Neves, JaimeStarting from an analysis of the symbolism attributed to black and white in symbiosis with color, we seek in this task to reflect on the way in which cinema seeks to obtain aesthetic, conceptual and even narrative dividends by combining in the same cinematographic piece the use color and black and white. Chromatic hybridism in cinema, let's call it that, definitively presents itself as an important film resource that enhances signifiers and, in the same way, creates or differentiates environments, time spaces and narratives.