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- Trajetórias da joalharia contemporânea em Portugal : artistas e contextos : 1963-2004Publication . Filipe, Ana Cristina Marques; Sousa, Gonçalo de Vasconcelos eA joalharia contemporânea em Portugal emergiu com visibilidade pública em 1963, sendo nessa data ainda denominada como ourivesaria moderna. As designações para os novos trabalhos que surgiam obrigaram à procura e inserção de novas terminologias que expandiram o significado etimológico do termo joalharia. Para uma definição da joalharia contemporânea, no capítulo 1, marca o início desta investigação. Centra-se na redefinição que sofreu e nos novos significados que adquiriu este segmento da joalharia que emergiu na década de sessenta. Joalharia contemporânea no contexto artístico português, o capítulo 2, prossegue situando a joalharia contemporânea face aos movimentos artísticos no período balizado por três exposições, duas individuais e uma coletiva. As primeiras, datadas de 1963 demarcam a singularidade de dois autores que se afirmaram redefinindo o termo joalharia, reverberando a época e os contextos artísticos subjacentes, e a terceira, de 2004, mostra o trabalho de um conjunto amplo de artistas de três gerações que tem como afinidade eletiva diversos tipos de vínculo à escola que motivou múltiplos “pontos de encontro”, nacionais e internacionais, em torno deste objeto de estudo. Os capítulos 3 e 6 ampliam o seu espectro temporal, de modo a perspetivar os períodos anterior e posterior à baliza cronológica deste trabalho. Esses dois capítulos – tal como o 4 e o 5 – pretendem indagar, sistematizar e analisar a documentação reunida no campo da joalharia contemporânea, estabelecendo um enquadramento das décadas inscritas no período demarcado. Um tempo que carecia de inventariação e análise de factos, ações, e trajetórias de artistas que trabalharam no contexto português. Esta investigação é sustentada com os depoimentos de artistas, especialistas e outros, que subsidiam a ausência de um corpo bibliográfico de referência sobre a joalharia contemporânea em Portugal. Esses testemunhos integram esta tese e evidenciam que este objeto de estudo não se encontra encerrado e, por isso, ainda está a construir a sua história. A consciência deste processo em construção move o leitor às considerações finais que diagnosticam e procuram dar resposta à explicação tardia desta pesquisa, bem como ditam a importância de dar continuidade a este trabalho no próximo futuro. Uma cronologia gráfica encerra este estudo, elencando diversos eventos e facilitando ao leitor uma leitura célere e sintética de quarenta anos sobre o tema.