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- O ciberterrorismo como tática de guerra no séc. XXI : O papel das Organizações Internacionais na prevenção e proteção desta ameaçaPublication . Bastos, Patrícia Ramos de Carvalho Barros; Duque, Raquel SantosNa entrada do milénio, os ataques terroristas de 2001 exigiram às Organizações Internacionais (OI) como a UE (União Europeia) e a NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a adaptação a uma ameaça de segurança que criou uma nova realidade nas relações internacionais, o terrorismo de índole fundamentalista islâmico. Com o processo da globalização e a crescente evolução tecnológica, desenhou-se um caminho que fez convergir o terrorismo para o ciberespaço: o ciberterrorismo. Trata-se de uma extensão natural do terrorismo, mas sem rosto. Um perigo silencioso que está na origem de muitas ameaças à segurança interna de cada Estado e à segurança humana, que depende da tecnologia para o seu bom funcionamento. Considerando a Era em que vivemos, torna-se cada vez mais apelativo causar danos significativos através de mecanismos tecnológicos à distância e, muitas vezes, indetetáveis que o ciberespaço assim permite. A presente investigação pretende analisar como o ciberterrorismo pode ser considerado como uma tática de guerra no séc. XXI e como tem evoluído ao longo do tempo. Serão analisados marcos históricos como os ciberataques na Estónia em 2007, na Geórgia em 2008 e no Irão em 2010, de forma a ser possível entendermos como estes acontecimentos despertaram a urgência no desenvolvimento de medidas de proteção por parte das OI e dos próprios Estados. Será examinada a evolução cronológica das estratégias de cibersegurança e ciberdefesa da UE e da NATO com vista a identificar como os casos de estudo serviram de impulso para o desenvolvimento de um quadro político de defesa que fosse capaz de proteger os Estados das ameaças cibernéticas atuais. Nesta sequência, pretende-se verificar a relevância do trabalho desempenhado por estas organizações na prevenção e proteção contra o ciberterrorismo. Este trabalho pretende ainda proporcionar recomendações para ações que podem ser tomadas, quer a nível internacional, quer a nível nacional para o reforço e melhoria da segurança cibernética.
- Family first: evidence of consistency and variation in the value of family versus personal happiness across 49 different culturesPublication . Krys, Kuba; Chun Yeung, June; Haas, Brian W.; van Osch, Yvette; Kosiarczyk, Aleksandra; Kocimska-Zych, Agata; Torres, Claudio; Selim, Heyla A.; Zelenski, John M.; Bond, Michael Harris; Park, Joonha; Lun, Vivian Miu Chi; Maricchiolo, Fridanna; Vauclair, Christin Melanie; Poláčková Šolcová, Iva; Sirlopú, David; Xing, Cai; Vignoles, Vivian L.; van Tilburg, Wijnand A.P.; Teyssier, Julien; Sun, Chien Ru; Serdarevich, Ursula; Schwarz, Beate; Sargautyte, Ruta; Røysamb, Espen; Romashov, Vladyslav; Rizwan, Muhammad; Pavlović, Zoran; Pavlopoulos, Vassilis; Okvitawanli, Ayu; Nadi, Azar; Nader, Martin; Mustaffa, Nur Fariza; Murdock, Elke; Mosca, Oriana; Mohorić, Tamara; Barrientos Marroquin, Pablo Eduardo; Malyonova, Arina; Liu, Xinhui; Lee, J. Hannah; Kwiatkowska, Anna; Kronberger, Nicole; Klůzová Kráčmarová, Lucie; Kascakova, Natalia; Işık, İdil; Igou, Eric R.; Igbokwe, David O.; Hanke-Boer, Diana; Gavreliuc, Alin; Garðarsdóttir, Ragna B.; Fülöp, Márta; Gamsakhurdia, Vladimer; Esteves, Carla Sofia; Domínguez-Espinosa, Alejandra; Denoux, Patrick; Charkviani, Salome; Baltin, Arno; Arevalo, Douglas; Appoh, Lily; Akotia, Charity; Adamovic, Mladen; Uchida, YukikoPeople care about their own well-being and about the well-being of their families. It is currently, however, unknown how much people tend to value their own versus their family’s well-being. A recent study documented that people value family happiness over personal happiness across four cultures. In this study, we sought to replicate this finding across a larger sample size (N = 12,819) and a greater number of countries (N = 49). We found that the strength of the idealization of family over personal happiness preference was small (average Cohen’s ds =.20, range −.02 to.48), but present in 98% of the studied countries, with statistical significance in 73% to 75%, and variance across countries <2%. We also found that the size of this effect did vary somewhat across cultural contexts. In Latin American cultures highest on relational mobility, the idealization of family over personal happiness was very small (average Cohen’s ds for Latin America =.15 and.18), while in Confucian Asia cultures lowest on relational mobility, this effect was closer to medium (ds >.40 and.30). Importantly, we did not find strong support for traditional theories in cross-cultural psychology that associate collectivism with greater prioritization of the family versus the individual; country-level individualism–collectivism was not associated with variation in the idealization of family versus individual happiness. Our findings indicate that no matter how much various populists abuse the argument of “protecting family life” to disrupt emancipation, family happiness seems to be a pan-culturally phenomenon. Family well-being is a key ingredient of social fabric across the world, and should be acknowledged by psychology and well-being researchers and by progressive movements too.
- Processo de descongelação de alimentos em restauração coletivaPublication . Silva, Maria Gabriela Ferreira da; Roseira, Ana Isabel de Almeida; Oliveira, Beatriz Justina Ferreira Ramos de; Teixeira, Paula Cristina MaiaA temperatura é um dos fatores com maior impacto na cadeia de produção e confeção de alimentos, devido à sua contribuição para a atividade e crescimento de microrganismos. A descongelação de alimentos torna-se, desta forma, um dos grandes problemas na restauração coletiva, devido aos riscos que lhe estão inerentes. De acordo com a bibliografia pesquisada, o processo de descongelação de alimentos deve ser realizado em ambiente refrigerado, ou seja, entre os 2ºC e os 5ºC, e durante o mínimo período de tempo possível, de forma a controlar processos indesejados, tais como o crescimento de microrganismos e a degradação alimentar. Este trabalho surgiu com o objetivo de perceber o impacto da descongelação à temperatura ambiente no crescimento e desenvolvimento de microrganismos e respetiva influência na degradação dos alimentos. Desta forma, avaliou-se a carga microbiana total e estudaram-se alguns microrganismos causadores de degradação: Enterobacteriaceae; Pseudomonas spp.; Bactérias do ácido láctico (BAL). Utilizaram-se amostras de carne e peixe, e avaliou-se o crescimento destes microrganismos nos produtos sujeitos a descongelação à temperatura ambiente (22ºC) em cinco tempos de amostragem: tempo zero, quatro horas, oito horas, doze horas e 24 horas. De acordo com os resultados obtidos, pode concluir-se que tanto as amostras de peixe, como as amostras de carne, 24 horas após descongelação à temperatura ambiente, apresentaram valores de microrganismos causadores de degradação acima dos valores recomendáveis. Nas amostras de carne, 24 horas sob as condições em estudo, os valores ultrapassaram os limites aceitáveis para Pseudomonas e Microrganismos totais, apresentando valores de 108 UFC/g. Já nas amostras de peixe, os valores recomendados foram ultrapassados para Enterobacteriaceae e BAL. Tal como sugerido pela bibliografia, a descongelação deve ser realizada a temperaturas de refrigeração, no entanto, de acordo com os resultados obtidos no estudo, até 12 horas a descongelar à temperatura ambiente, os produtos analisados encontram-se aceitáveis para o parâmetro da qualidade.
- A literacia digital dos clientes do Millennium BCP com mais de 65 anosPublication . Duarte, Maria Lúcia Tomé; Soares, Fátima Patrícia Nunes da Encarnação Marques DiasO presente estudo tem como objetivo identificar as dificuldades que a população idosa tem na relação com a banca online e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de competências em ambientes digitais junto da população idosa portuguesa, reduzindo o fosso digital e a infoexclusão, dando empoderamento a este grupo populacional. As questões que orientam esta investigação e às quais pretendemos responder são as seguintes: 1) Quais são os hábitos de utilização da banca online pela população idosa (com mais de 65 anos)?; 2) Quais os entraves à adesão da população idosa à banca online? A falta de literacia digital é determinante? A falta de literacia financeira tem influência?; 3) Como pode a banca desenvolver formas de ajudar a população idosa a adquirir/melhorar competências digitais e suportá-la na utilização da banca online?; e 4) Que canais, conteúdos ou outros aspetos técnicos poderão facilitar a utilização da banca online, para a população idosa? Para obtermos resposta a estas perguntas de investigação fomos aplicar um inquérito por questionário aos clientes do Millennium bcp com mais de 65 anos: 485 clientes utilizadores dos canais digitais e 202 clientes não utilizadores dos canais digitais, seguido de 20 entrevistas individuais aos clientes deste grupo etário. Aplicámos também a técnica da observação não participante junto de algumas sucursais do Millennium bcp com o objetivo de recolher informação sobre as interações existentes entre 10 clientes com mais de 65 anos e os colaboradores no que respeita à utilização da banca online. Concluímos que os clientes utilizadores dos canais digitais com mais de 65 anos valorizam as ações de formação sobre segurança na utilização dos canais digitais e sugerem a criação de uma linha telefónica específica, bem como a disponibilização da videochamada no apoio à utilização dos canais digitais. Em relação aos clientes não utilizadores dos canais digitais, identificámos que a falta de experiência de utilização da internet, dos serviços públicos online e das redes sociais os torna também excluídos da utilização dos canais digitais do banco. A promoção de sessões de formação nas sucursais do banco exclusivamente dirigidas a este universo de clientes, através de demonstrações de utilização dos canais digitais, suportadas em peças de apoio simples com imagens dos ecrãs e a indicação das principais ações necessárias à concretização das principais operações bancárias serão formas que podem ajudar a população idosa a ganhar experiência na utilização dos canais digitais, ultrapassando desta forma o receio que sentem atualmente.