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- Perceção da população portuguesa e brasileira sobre o uso de cânhamo (cannabis sativa L.) e produtos derivados em alimentosPublication . Borges, Luma Vitória Araújo; Faria, Maria João Nepomuceno P. Monteiro Palermo deO cânhamo é uma espécie da planta Cannabis sativa L. com teor de trans-Δ-9- tetrahidrocanabinol (THC), inferior a 0,3%, sendo este o principal composto psicotrópico da planta. O cultivo da planta apresenta vantagens em comparação a outras culturas, sendo capaz de resistir a diversas condições agroecológicas. O cânhamo tem sido utilizado principalmente pelas indústrias de fibras e pela indústria alimentar. A China é a maior produtora de cânhamo para fins industriais. O cultivo e consumo de produtos de cânhamo nomeadamente para fins alimentares é legal e regulamentado em cerca de 50 países, entre os quais Portugal. Já, pelo contrário, no Brasil o cultivo e consumo de cânhamo não é permitido. Na indústria de alimentos, as sementes destacam-se e têm sido alvo de numerosos estudos científicos pelas suas propriedades nutricionais. As sementes contêm mais de 30% de óleo e cerca de 25% de proteínas, sendo ainda ricas em fibras dietéticas, vitaminas e minerais. O presente estudo teve como objetivos i) fazer uma revisão da literatura técnica e científica sobre o cânhamo e suas aplicações e ii) explorar o conhecimento e interesse dos consumidores brasileiros e portugueses no consumo alimentos com cânhamo na sua composição. Para a prossecução deste segundo objetivo foi realizado um inquérito online que contou com a participação de 255 indivíduos, 58% brasileiros e 41% portugueses. No geral, os participantes demonstraram ter pouco ou nenhum conhecimento sobre o cânhamo, até mesmo quem já havia consumido alimentos com cânhamo. Os brasileiros representam a maioria que não conhecem e nunca consumiram o cânhamo, dadas as restrições legais em vigor no Brasil, mas estão mais predispostos a consumir estes alimentos que os portugueses. Mais de metade dos participantes no estudo que já consumiram alimentos com cânhamo apontaram a curiosidade como a principal razão de consumo (54%) seguida do valor nutricional (21%). Os resultados mostraram ainda que há mercado para explorar e inovar, mas que a população das duas nacionalidades ainda tem pouco conhecimento sobre o assunto.
- Pomegranate oil’s potential as an anti-obesity ingredientPublication . Machado, Manuela; Costa, Eduardo M.; Silva, Sara; Rodriguez-Alcalá, Luís M.; Gomes, Ana M.; Pintado, ManuelaIn recent years, pomegranate oil has obtained more attention due to its content of conjugated linolenic acids and possible application in the prevention of many diseases. The purpose of this work was to evaluate the potential ability of pomegranate oil to modulate obesity-related metabolism and immune response using in vitro models. In this regard, pomegranate oil was characterized in terms of fatty acids profile, tocopherols and phytosterols, and antioxidant capacity. After evaluation of the safety profile, pomegranate oil’s capacity to modulate obesity-related metabolism was evaluated through adipolysis and adipokines secretion quantification in 3T3-L1 differentiated adipocytes and hepatic lipid accumulation assay in Hep G2 hepatocytes. The immunomodulatory activity was evaluated in Caco-2 cells by quantification of pro-inflammatory cytokines IL-6, IL-8, and TNF-α. This oil showed high antioxidant capacity and was mainly composed of conjugated fatty acid, namely punicic acid. Its chemical composition was responsible for its capacity to reduce the lipid accumulation in Hep G2 cells and 3T3-L1 differentiated adipocytes. In short, pomegranate oil shows great potential for the development of functional foods and nutraceuticals targeting obesity.