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- Diferenças nas estratégias de regulação emocional cognitiva entre populações portuguesa, brasileira e finlandesa : estudo transculturalPublication . Jacob-Pulkkinen, Julianne Dias; Ramalho, Carla Susana Rodrigues da CostaEstudos anteriores têm evidenciado diferenças no modo como indivíduos em diferentes países e culturas utilizam estratégias de regulação emocional cognitiva em resposta a eventos stressores, centrando-se sobretudo na comparação entre as culturas americana e asiática. O presente estudo teve como objetivo avaliar o uso de diferentes estratégias de regulação emocional cognitiva em três populações, compreender como este uso se relaciona com os níveis de depressão, ansiedade e stress, comparando indivíduos do Brasil, Finlândia e Portugal. Participaram do estudo 457 adultos de ambos os sexos. Foi usado o questionário CERC- Cognitive Emotion Regulation Questionaire, para avaliar as estratégias de regulação emocional cognitiva e o DASS-21 – Depression Anxiety Stress Scale, para a medição dos níveis de depressão, ansiedade e stress percebidos pela população. Resultados indicaram diferenças significativas entre os participantes de diferentes países na grande maioria das subescalas do CERQ. Especificamente, observaram-se diferenças nas estratégias associadas a perturbações do estado emocional; participantes de Portugal fizeram menos uso de estratégias como auto-culpa, ruminação, catastrofização e culpabilização do outro, quando comparados aos participantes da Finlândia e do Brasil. Os participantes do Brasil fizeram mais uso de estratégias como colocar em perspetiva, reavaliação positiva, planeamento e refocalização positiva do que os participantes de Portugal e Finlândia. No geral, a Finlândia fez mais uso de estratégias como aceitação, auto-culpa, ruminação, catastrofização e culpabilização do outro. A utilização da auto-culpa predizeu depressão em todos os países. Como esperado, observaram-se diferenças transculturais no uso de estratégias cognitivas, e os resultados corroboram uma relação consistente entre estratégias cognitivas e psicopatologia nos três países. O presente estudo apoia a ideia de uma abordagem transcultural para o uso das estratégias de regulação emocional cognitiva como alvo na intervenção em psicopatologia. Discutem-se, ainda, algumas limitações e sugestões para investigações futuras.
- Estética Teológica, via média na busca do Belo Silenciado : contextualização da abordagem estético-teológica dos Magistérios de Paulo VI, João Paulo II, Bento XVI e FranciscoPublication . Dianingama, Pedro Chey; Angélico, José Pedro LopesPartindo da experiência da beleza na arte e na teologia, sem menosprezar a dimensão histórica e estética e a sua contribuição no âmbito litúrgico e eclesial, entendemos que é possível fazer teologia a partir do conceito belo. Assumindo que a abordagem da estética teológica proferiria sobre a Revelação e o seu desdobramento no tempo, no espaço e na história, começando por mostrar a beleza da própria Revelação, depreende-se que contemplar a Revelação não é diferente de contemplar a beleza de uma obra de arte. A “via média”, no âmbito da estética teológica promove e oferece o novo sentido. A teologia diz que a Revelação ensina a sua própria estética sendo Jesus Cristo o lugar da mediação. Ele traduz a beleza Divina e os seus reflexos e, por sua vez, apresenta a Deus a beleza da Criação. Trata-se da estreita ligação entre a fundamentação da Fé e a evidência da Fé. Assim, neste estudo, realiza-se uma reflexão sobre a mediação entre o ser humano actual e a figura de Cristo. Reflecte-se sobre a beleza que vem das obras humanas, ou via pulchritudinis, apelando à beleza que impele a consciência humana à transcendência. Este estudo pretende levar-nos a compreender, entre outros aspetos, que a arte e o sagrado se estreitam unanimemente: são intrinsecamente interligados. Do nosso ponto de vista, precisamos de uma unidade “intermediária”, que realize a harmonia e conduza à grandeza da liturgia celeste que será vivenciada na sua totalidade na plenitude dos tempos. Numa visio mystique temos de buscar a beleza do paraíso na unidade dos filhos, hoje em Cristo, beleza e Mestre da arte e arte do Pai Nosso. A Igreja necessita da beleza e de continuar a procurar redescobrir o caminho da beleza como um dos itinerários, talvez o mais atraente e fascinante, para encontrar e amar a Deus
- As consequências do trabalho emocional na indústria do turismo e da hotelaria : uma revisão sistemática de literaturaPublication . Magalhães, Sofia Leitão de Castro; Martins, Carla S. CarvalhoNo setor dos serviços é exigido aos trabalhadores a prática de trabalho emocional, que consiste na regulação de emoções e expressões para corresponder às necessidades da organização, e o modo como este é exercido vai definir as suas consequências. Este estudo tem por objetivo responder à questão “Quais são as consequências do trabalho emocional na indústria do turismo e da hotelaria?” bem como identificar as práticas possíveis de se aplicar na área de Gestão de Recursos Humanos no sentido de amortecer as consequências negativas, tanto para o indivíduo como para a organização. Por meio de uma revisão sistemática de literatura, foi possível identificar três diferentes categorias de consequências: a) ao nível do trabalhador com consequências na sua saúde mental; b) ao nível da organização com consequências atitudinais face ao trabalho e à organização empregadora e respostas comportamentais e desempenho; e c) ao nível do cliente com consequências que influenciam a sua satisfação.
- Um caminho de revelação e de fé : um estudo exegético-teológico de Jo 2, 1-12Publication . Martins, Francisco Remi Nogueira; Correia, João Alberto Sousa
- Consequências do trabalho emocional em contexto de call center : uma revisão sistemática de literaturaPublication . Viamonte, Margarida Paredes; Martins, Carla Sofia CarvalhoO conceito de trabalho emocional surgiu em 1983, nos trabalhos de Arlie Hochschild, que o teorizou como uma gestão das emoções controlada pelas chefias das organizações e imposta por regras implícitas ou explícitas, em profissões que requerem contacto com o público. Os call centers são, por sua vez, reconhecidos como um dos contextos profissionais mais stressantes, caraterizados por baixos salários, poucas oportunidades de progressão na carreira e contratos de curta duração, compondo um amplo leque de desafios para a Gestão de Recursos Humanos (GRH). O objetivo desta Revisão Sistemática de Literatura (RSL) foi determinar quais as consequências do trabalho emocional em contexto de call center. O estudo dos artigos permitiu identificar categorias, sentidas ao nível do trabalhador e ao nível do cliente. Ao nível do trabalhador encontraram-se consequências na sua fisiologia, no seu estado psicológico e na sua relação com o trabalho, consequências estas que consubstanciam as subcategorias dentro da categoria do trabalhador. A idade, o género e a personalidade, nos traços de raiva e de neuroticismo, foram estudados enquanto moderadores O entendimento geral permitiu concluir que o surface acting é a estratégia de regulação emocional mais prejudicial, por comparação ao deep acting, que poderá trazer mais-valias ao trabalhador e à sua relação com o trabalho e ao cliente e à sua relação com a organização.