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- Da tríade adorniana hipotética - TAH - aos planos hipotéticos de audição - PHA: reflexões sobre o conceito de audição inteligente – AUINPublication . Silva, Marco Aurélio Aparecido da; Leonido, LeviO objetivo deste trabalho é refletir acerca dos conceitos abordados, estudados e construídos em nossa tese de doutorado, buscando entender como apropriação de tais conceitos contribuem para a educação musical. São eles: Tríade Adorniana Hipotética - TAH, Planos Hipotéticos de Audição - PHA e Audição Inteligente - AUIN. Em nosso estudo, tais conceitos foram amplamente abordados conferindo um caráter de relevante significado para os estudos em educação musical, portanto, entendemos que devam ser tais construções intelectuais, democraticamente colocadas à disposição da comunidade acadêmica e científica, de forma a contribuir para a ampliação da episteme proposta. “Audição Inteligente”, é um conceito recente, validado em nossa pesquisa de Doutorado e traz em seu cerne, sólidas bases científicas fundamentadas em estudos de Theodor W. Adorno, Murray Schafer e Aaron Copland, entendendo a relação entre ensino de música, paisagem sonora e ambiente social, tendo como aporte metodológico os princípios da pesquisa participante. Propomo-nos assim, em estudos de Pós-Doutoramento, aferir o Estado da Arte no universo onde nossa pesquisa se deu validando assim, o conceito construído. De tal forma, esperamos contribuir para que o processo de educação sonora se consolide ou ao menos, desperte um “olhar” mais atento a esta temática em toda sua solidez.
- E além da confiança? : uma investigação sobre a deontologia dos relações públicas portugueses na interação com os jornalistasPublication . Sampaio, Rita Luís Sampaio Monteiro Ferreira de; Arêas, Camila CabralA presente dissertação explora a temática das relações profissionais estabelecidas entre os Relações Públicas e os jornalistas portugueses, sobretudo as regras e princípios que as regulam (ou deveriam regular), passando pelas questões identitárias e profissionalizantes das RP. A investigação segue os moldes de um estudo de caso e tem nas entrevistas em profundidade o método de pesquisa adotado. Entrevistaram-se profissionais de Relações Públicas, Consultores de Comunicação e Assessores de Imprensa, em cargos de liderança, cuja contribuição foi muito relevante para as conclusões da investigação. Os estudos que têm por base a relação entre estes dois profissionais do mundo da Comunicação sendo, ainda, algo parcos e recentes, não permitem encontrar resultados conclusivos sobre os imperativos éticos e deontológicos que regem esta interação. A investigação sobre a temática da profissionalização das Relações Públicas em Portugal é, igualmente recente, tendo-se verificado uma evolução lenta e pouco regular. Também a figura do Relações Públicas permanece um pouco indefinida e incompreendida, tanto para os próprios profissionais, como para os seus pares e até, para o público em geral. Na sociedade portuguesa atual, permanece vívida a conceção do RP “porteiro de discoteca” e “organizador de eventos”. Porém, este estratega da comunicação acaba por exercer uma influência sobre a construção da agenda pública, na medida em que lida com clientes, jornalistas e diversos stakeholders que não se confundem com os públicos a que, normalmente, é associado. Em Portugal, o setor das Relações Públicas foi-se institucionalizando a partir dos anos 70 num processo, porém, pouco linear. Principalmente, quando comparado aos movimentos profissionalizantes e associativistas dos jornalistas, cuja função social parece ter ficado, desde o seu nascimento, mais clara para todos. Todavia, observa-se a crescente importância da função do profissional de RP em Portugal que foi fazendo depender a atividade jornalística - cada vez mais precária e sujeita a variadíssimas pressões -, do seu trabalho. 4 Tendo-se estabelecido um modus operandi que consiste no envio de press releases, de um lado, e na publicação de notícias, do outro, resta saber como se entendem profissionais que desempenham funções fundamentalmente distintas. Um, atuando em prol do interesse público e outro, agindo, sobretudo, com o intuito de corresponder às ambições e objetivos traçados pelos seus clientes. A partir da recolha e análise dos dados, pôde verificar-se que nem nos dias de hoje se tornou mais clara a definição de RP para os profissionais da área, permanecendo a sua identidade incompreendida também aos olhos da sociedade. A união setorial também não parece não estar no horizonte das RP portuguesas graças às questões concorrenciais que assolam a profissão. Ainda, a regular a sua interação quotidiana com os jornalistas, os inquiridos afirmam não ser necessário um código deontológico que imponha regras e limites, bastando: não mentir, não faltar aos compromissos e ser honesto para que a relação seja duradoura.