Browsing by Issue Date, starting with "2019-03-12"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Impacto da cadeia de distribuição na temperatura de materiais biomédicos : desenvolvimento de uma ferramenta de previsão e projeto de condições de transportePublication . Bernardes, Beatriz Gonçalves; Silva, Alexandre Nuno Meireles Dias da; Silva, Cristina Luisa Miranda; Pizarro, ManuelA APP (Advanced Products Portugal) é uma empresa portuguesa com mais de 15 anos de experiência, focada na resolução de pontos críticos da cadeia térmica nos setores da Saúde, Farmacêutico e Alimentar. O conhecimento da cadeia térmica e o desenvolvimento de sistemas isotérmicos que permitam conservar a temperatura de produtos termossensíveis durante o transporte é, atualmente, o principal foco da empresa. De forma a responder às necessidades da APP, desenvolveu-se uma ferramenta de previsão de Temperaturas que permite avaliar o comportamento térmico no interior de um sistema isotérmico em função das suas características e do produto a ser transportado. O desenvolvimento da ferramenta de previsão de temperaturas teve como base a solução analítica da 2º Lei de Fourier para transferência de calor em estado não estacionário, e considerando as diversas variáveis que constituem um sistema isotérmico. Tem como objetivo analisar e simular o comportamento do interior da embalagem com a variação da temperatura externa. Recorrendo ao uso da ferramenta de previsão, desenvolvida em Matlab, é possível analisar e verificar quais são as variáveis que influenciam a temperatura do produto. A ferramenta matemática foi validada experimentalmente, através dos valores de temperatura obtidos na posição central e lateral no interior do sistema, recorrendo ao uso de uma embalagem cúbica com dimensão lateral de 0,25 m, preenchida com água, de forma a simular o produto. Recorrendo a um desenho fatorial a dois níveis foi possível avaliar os parâmetros que mais influenciam a temperatura do produto, comparando 5 variáveis selecionadas: dimensão da embalagem isotérmica cúbica, temperatura ambiente (𝑻∞), condutividade térmica da embalagem (k), espessura (Δ𝒙) e temperatura inicial do produto (𝑻𝒊), relativas aos materiais constituintes da embalagem, e condições externas a que o sistema isotérmico está sujeito (convecção forçada ou natural). Como resposta foi avaliado o tempo até que a temperatura lateral e central atinja o valor limite estabelecido. Concluiu-se que as variáveis que mais influenciam a temperatura do produto são a dimensão, 𝑻∞, k, e Δ𝒙, assim como efeitos combinados da dimensão com 𝑻∞, Δ𝒙 ou k, e de k com 𝑻∞. A temperatura inicial do produto, 𝑻𝒊, não influencia o comportamento do sistema isotérmico. A constituição da embalagem e o sistema isotérmico estar perante convecção forçada ou natural à superfície vai influenciar também o desempenho do sistema isotérmico na conservação da temperatura do produto. A ferramenta de previsão de temperatura foi desenvolvida para situações limitadas e não consegue responder a todas as necessidades da APP e dos seus clientes. No entanto, é uma ferramenta útil para estimar como os sistemas isotérmicos respondem a um conjunto de variáveis. No futuro dever-se-á melhorar a ferramenta de previsão de temperaturas considerando novos modelos que permitam aumentar a exatidão dos valores de temperatura.
- Análise dos efeitos resultantes da revogação do regime fiscal das SGPS : enquadramento em sede de IRC dos encargos financeiros desconsiderados na formação do lucro tributável das SGPSPublication . Uva, Rafael Jaime Duparchy de Sousa; Coelho, António Américo Felgueiras Seabra Pinto
- Menores não acompanhados à luz do Regulamento de Dublim : o interesse superior da criança no quadro dos critérios de determinação do Estado-Membro responsável pela análise de um pedido de proteção internacionalPublication . Santos, Sónia Raquel da Silva; Cunha, Sofia Oliveira PaisA presente dissertação tem como objetivo, os direitos inerentes ao estatuto de proteção internacional das crianças, mormente, o dos menores não acompanhados, no âmbito do Sistema de Dublim, que assumiu, indubitavelmente, um lugar cimeiro na agenda política da União Europeia. Desde 2015, que a intensificação do fluxo migratório deste grupo particularmente vulnerável, exige por parte dos Estados-Membros, uma resposta adequada às suas necessidades particulares, que tome como consideração primordial, em todas as decisões a ele concernentes, o seu superior interesse, tal como estabelecido no artigo 3.º, n.º 1 da Convenção sobre os Direitos da Criança. O Regulamento de Dublim III atribui, normalmente, a responsabilidade ao Estado-Membro onde é efetuado, em primeiro lugar, o pedido de proteção internacional. Contudo, em 2013, no caso MA e outros contra Secretary of State for the Home Department, o Tribunal de Justiça da União Europeia afastou esta regra geral, por estar em causa um menor não acompanhado, sem membros da família residentes na União e que apresentou pedidos de asilo em diferentes Estados-Membros. Percorremos esta linha jurisprudencial, que tem em conta a posição vulnerável das crianças no contexto migratório, e como seria capaz de influenciar os futuros avanços legislativos nesta matéria, facto que os Estados e instituições europeias optam por olvidar, no caminho traçado rumo a Dublim IV. Por fim, procedemos a uma análise crítica do novo acórdão deste ano - A, S contra Staatssecretaris van Veiligheid en Justitie, respeitante a Diretiva da União Europeia sobre reagrupamento familiar, passível de ter impacto sobre o estatuto dos jovens na legislação em matéria de imigração e asilo, e consequentemente na aplicação aos menores não acompanhados, dos critérios e mecanismos de determinação do Estado-Membro responsável pela análise um pedido de proteção internacional.
- Characterisation of exudates, growth and performance of brassica rapa lines under controlled environment conditions and the impact of soil microorganisms on the uptake of phosphate by the plantPublication . Correia, Ana Catarina Pereira; Hammond, John; Goodall, AndrewO fósforo (P) é um nutriente de elevado interesse e procura pelas indústrias agrícolas e um fator limitante nos solos de produções agrícolas como por exemplo Brassica rapa. Porém a presença de P no solo não significa que se encontra disponível para absorção pelas plantas. Para a resolução deste problema, os profissionais recorrem à adição de P nos solos, acabando por levar a problemas de eutrofização, quando este é perdido no meio. As fosfatases excretadas pelas plantas e microrganismos participam numa das reações envolvidas na absorção de P pelas plantas. No caso da indústria agrícola, se não houver uma evolução nos procedimentos aplicados atualmente, com a demanda atual e/ou futura, a escassez de nutrientes nos solos pode tornar-se uma realidade afetando negativamente o sector agrícola. Uma das soluções para contrariar esta corrente é uso de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (PGPR), como Pseudomonas fluorescens, Pseudomonas putida e Flavobacterium johnsoniae. O objetivo deste trabalho laboratorial foi avaliar a excreção enzimática in vitro de ácido e alcalino fosfatases (AcP e AlP) por três diferentes PGPR (P. fluorescens, P. putida e F. johnsoniae) e pela B. rapa subsp. trilocularis line R-o-18 na presença e ausência de P e a diferentes pHs. Para a análise da atividade enzimática dos microrganismos e da planta recorreu-se ao uso da técnica de zimografia. O estudo da atividade enzimática foi realizado ao longo de 21 dias de crescimento da planta, em três solos diferentes, dois com P adicionado, como controlos (+) (John Innes no. 3 e solo arenoso) e um sem adição de P, como controlo (-) (solo de turfa e areia), e em Murashige and Skoog (MS) com P adicionado como controlo (+) e sem P adicionado como controlo (-). Os tempos foram avaliados aos 7, 14 e 21 dias. Os resultados mostraram-se significativamente diferentes aos diferentes pHs, e aos diferentes tempos de crescimento (p < 0.05). Contudo, os três solos com e sem adição de P a pH 6.5 e os meios de MS com e sem P adicionado a pHs 6.5 e 11 apresentam resultados não significativamente diferentes de atividade enzimática. A avaliação feita a B. rapa inoculada com as PGPR crescida nos dois diferentes meios MS, apresentam resultados estatisticamente similares entre si. Em conclusão, pela técnica da zimografia, a análise feita nos primeiros 21 dias de crescimento de B. rapa, a concentrações de P diferentes e com o uso PGPR não afetaram significativamente a secreção enzimática e consequentemente a sua atividade.