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- A abordagem do luto em cuidados paliativosPublication . Pimenta, Sofia; Capelas, Manuel Luís VilaIntrodução: Os cuidados paliativos não encerram a sua ação no momento da morte do doente. Prolongam-se na fase de luto, competindo-lhes o despiste de luto complicado na família. Como tal, proceder-se-á à abordagem do luto, à vivência do mesmo, à intervenção neste âmbito, ao papel do profissional de saúde, bem como a sua perceção e da família face ao mesmo. Objetivo: Proporcionar uma visão clara e objetiva acerca do luto, da sua vivência, dos seus intervenientes e da intervenção específica neste âmbito. Material e Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura sobre o luto em cuidados paliativos, a fim de melhor ilustrar esta realidade. Resultados: Obtiveram-se 101 artigos sobre os tipos de luto, a experiência de luto, a intervenção nesse âmbito, bem como a perceção da família e dos profissionais de saúde face ao mesmo. Conclusões: A experiência do luto é traumática e implica uma vivência característica de cada um. Existem fatores que a facilitam e a dificultam. O luto carece de intervenção específica, onde um conjunto de atividades são o seu meio de ação. Destaca-se o papel do profissional como importante veículo de relação e suporte no processo de morte, morte e pós-morte. O contexto de cuidados carece de programas protocolados, de forma a garantir a excelência neste âmbito. Os profissionais têm consciência disso, reconhecendo não se sentirem aptos para apoiar a família neste processo. A família, por sua vez, não tem um feedback positivo dos cuidados, ressaltando a precaridade no atendimento das suas necessidades psicossociais e espirituais.
- Cuidados paliativos: o que sabem e preferem os portugueses?Publication . Capelas, Manuel Luís; Coelho, Sílvia Patrícia Fernandes; Silva, Sandra Catarina Fonseca Simões da; Burmeister, Bruna Ortega; Durão, Sofia Amado; Teves, Carla Marinho; Simões, Ana Sofia; Afonso, Tânia dos SantosIntrodução: O desenvolvimento e acessibilidade dos cuidados de saúde dependem do envolvimento direto dos cidadãos e doentes aos quais se destinam. Contudo, nem sempre estes têm o conhecimento adequado para usufruir desses cuidados, configurando-se os cuidados paliativos como um desses exemplos. O baixo nível de conhecimentos pode gerar mitos e preconceitos sobre estes cuidados, reduzir a equidade no acesso e diminuir a qualidade dos cuidados. Só uma aferição detalhada e abrangente do conhecimento do público em geral poderá permitir concretizar campanhas educacionais e políticas dirigidas às necessidades reais. Objetivo: avaliar o conhecimento da população portuguesa relativamente ao conceito, objetivos e formas de trabalho em cuidados paliativos; analisar a influência de características sociodemográficas nos conhecimentos relativamente ao seu conhecimento sobre cuidados paliativos. Materiais e Métodos: Questionário distribuído nas farmácias Holón aderentes de Portugal continental e ilhas, durante os meses de julho a setembro de 2017. Amostra acidental de 795 indivíduos maiores de 18 anos. Os dados foram analisados com recurso a estatística descritiva e analítica. O erro amostral dos dados apresentados é de 3.55% para um nível de confiança de 95%. Parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Resultados: 90.4% revelam boa conceptualização do conceito de cuidados paliativos; 75.1% identifica adequadamente os seus objetivos; o modo de trabalho é reconhecido por 87.6%. Gostariam de ser cuidados, no final da vida, por estas equipas, 84.6% e que os seus familiares o fossem, 85.7%. As palavras associadas a cuidados paliativos por mais de 50% dos participantes, foram, médicos e bem-estar. Praticamente todas as características sociodemográficas, de uma forma ou outra influenciam os resultados, com especial ênfase, na faixa etária, nível de escolaridade e rendimento económico. Conclusão: Bom conhecimento acerca do conceito, objetivos e forma de trabalho dos cuidados paliativos. Apesar destes resultados, e tendo em conta todos os fatores influentes importa reforçar o processo de disseminação dos conceitos-chave dos cuidados paliativos junto da sociedade portuguesa, visto em alguns setores os resultados obtidos apontarem para défices importantes.
- Estado nutricional de crianças em idade pré-escolarPublication . Lourenço, Margarida; Nunes, Elisabete; Fernandes, Sérgio Joaquim Deodato; Vaz, Maria Judite Antunes; Andrade, Filipa Maria Reinhardt Fialho deIntrodução: Um dos desafios de saúde para o século XXI prende-se com o aumento da prevalência da obesidade infantil, assumindo a monitorização do estado nutricional importância basilar para um desenvolvimento harmonioso e uma vida adulta saudável. Objetivo: Classificar o estado nutricional de crianças em idade pré-escolar. Materiais e Métodos: Estudo não experimental, descritivo e transversal. Amostra foi constituída por 87 crianças, distribuídas por dois jardins-de-infância da área metropolitana de Lisboa. Colheita de dados foi realizada no primeiro semestre de 2014. Para análise de dados foi utilizada a estatística descritiva. Resultados: Têm excesso de peso 28,74% crianças. Destas, 19,54% apresentaram pré-obesidade e 9,20% obesidade. Conclusão: A prevalência de crianças com excesso de peso nesta amostra foi elevada. A promoção da saúde deverá ser iniciada o mais precocemente possível, de forma a capacitar a criança e dotá-la de ferramentas que lhe permitam fazer escolhas saudáveis ao longo da vida.
- A indemnização de clientela no âmbito dos contratos de distribuiçãoPublication . Pinto, Fernando A. Ferreira
- Alimentação na pessoa em fim de vida: análise de conceitoPublication . Afonso, Tânia Sofia dos Santos; Ramos, André Ribeiro; Charepe, ZaidaIntrodução: Do cuidar em fim de vida emerge um tema importante, o da alimentação, considerando as diferentes alterações na necessidade humana básica de “comer e beber”. Objetivo: Apresentar a análise crítica de um episódio da prática que remete para o cuidar em fim de vida, partindo de uma revisão teórico-concetual do conceito de alimentação. Materiais e Métodos: Do episódio descrito emerge o conceito de alimentação, referente à necessidade humana básica (NHB) de “comer e beber” de Virgínia Henderson e o conceito de evidência, abordado pelo modelo da Prática Baseada na Evidência de June H. Larrabee. A análise teórico-concetual do conceito decorre da aplicação do método de análise concetual de Walker e Avant. Resultados: A necessidade de mais competências e recursos em avaliação, síntese e difusão das melhores evidências na prática pelos enfermeiros é registada. Competências e recursos assentes na análise de conceitos, pelo que o método de Walter e Avant se revela um instrumento vital na fundamentação da prática em evidência, tal como defendido por Larrabee no seu modelo. Conclusão: Esta análise possibilitou a avaliação crítica do melhor padrão de cuidados no que se refere à alimentação em fim de vida, assumindo-a como indicador de evolução do estado de saúde da pessoa alvo de cuidados.
- The human responses and nursing diagnoses of head and neck cancer patients: literature review and synthesis of evidencePublication . Miguel, Susana; Zamarioli, Cristina Mara; Carvalho, Emília Campos de; Caldeira, SílviaIntroduction: Head and neck cancer is relatively common with a high morbidity rate due to the anatomical sites that surround and may result in psychosocial, physical, or functional effects. Knowledge about the human responses and the corresponding nursing diagnoses of head and neck cancer patients undergoing surgery, as listed on NANDA-I, seems scarce. Aim: Review the literature on knowledge about the human responses and the corresponding nursing diagnoses of head and neck cancer patients undergoing surgery. Materials and Methods: Integrative literature review with a search on electronic databases: CINALH®, MEDLINE®, Nursing & Allied Health®, and Scopus®. Results: A total of 31 papers were included in this review and 72 human responses, categorized in 29 diagnoses. Most diagnoses are subjective, and the most frequent nursing diagnosis was disturbed body image. Conclusion: Identifying the most frequent human responses of these patients facilitates nurses in providing adequate care and in developing further research aiming to improve diagnoses accuracy. Most diagnoses are subjective, and the clinical validation could improve the level of evidence and provide nurses with clinical indicators for clinical reasoning and effective planning and interventions. Particularly, differential validation is needed in these patients as similar diagnoses and confounding clinical indicators have been identified. Further research is needed to evaluate the subjective nursing diagnoses considering the similarity and specific defining characteristics in head and neck cancer.