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- Crianças, famílias e equipa educativa : jornadas de envolvimento das famílias e de aprendizagem das criançasPublication . Passos, Filipa Manuela Lopes; Simões, João Manuel FormosinhoEsta investigação enquadra-se no âmbito das pedagogias participativas – especiaficamente a Pedagogia-em-Particiapação (Formosinho & Oliveira-Formosinho, 2008; Formosinho, Monge & Oliveira-Formosinho, 2016; Oliveira-Formosinho & Araújo, 2013b; Oliveira-Formosinho & Formosinho, 2001, 2013b; Formosinho & Pascal, 2016) – e foca o envolvimento das familias no quotidiano educativo e a aprendizagem das crianças, através da construção de uma equipa educativa de sala participativa. O estudo desenvolve-se ao longo de quatro anos letivos, nas valências de creche e educação pré-escolar do Centro Infantil Olivais Sul, situado em Lisboa. Sabe-se que o envolvimento das famílias das crianças na educação de infância pode assumir diversas formas. Este estudo centra-se na importância do envolvimento das famílias no quotidiano das aprendizagens das crianças. A metodologia da investigação situa-se no paradigma qualitativo, desenvolve-se através de um estudo de caso (Stake, 2012) de natureza praxeológica (Oliveira-Formosinho & Formosinho, 2012; Oliveira-Formosinho, 2016a) e utiliza o portfólio de desenvolvimento profissional da educadora e os portfólios individuais das crianças para revelar as jornadas de envolvimento parental pedagógico e as aprendizagens das crianças. A ética do estudo cumpre-se pelo consentimento por escrito dos encarregados de educação das crianças, da instituição e das auxiliares. O modo como se contrói a equipa educativa de sala tem múltiplos impactos: o estilo de interações desenvolvidas com as crianças e suas famílias; o bem-estar das crianças, famílias e profissionais; a forma como as famílias se envolvem; o desenvolvimento profissional da educadora e auxiliares. Pretende-se que o estudo tenha implicações para as políticas públicas e de formação de educadores e de auxiliares, assim como para as práticas pedagógicas em salas de creche e educação pré-escolar.
- Doentes com necessidade paliativas em serviços de internamento hospitalares : número de doentes e adequação dos cuidados nos últimos dias de vidaPublication . Morais, Diana Sofia Pechincha; Capelas, Manuel LuísINTRODUÇÃO: Portugal apresenta uma das maiores taxas de morte em meio hospitalar da Europa. Contudo, não são conhecidos os números referentes às reais necessidades de cuidados paliativos e relativos ao uso do Liverpool Care Pathway (LCP) como guia de orientação de boas práticas para os cuidados em fim de vida. OBJETIVOS: Caracterizar os doentes com necessidades de cuidados paliativos num Hospital da ARS Lisboa e Vale do Tejo; Avaliar se o Liverpool Care Pathway está a ser utilizado como guia orientador da prestação dos cuidados de saúde nos doentes com necessidades paliativas e com prognóstico de vida estimado em 15 ou menos dias; Identificar razões para a não utilização do Liverpool Care Pathway, se caso disso. METODOLOGIA: Estudo descritivo, transversal e observacional. Foram recolhidas informações de 36 profissionais de saúde. Foi recolhida uma amostra de 198 doentes adultos, internados no Hospital da ARS Lisboa e Vale do Tejo , avaliados pelos respondentes médicos e enfermeiros. Foi utilizado como instrumento de colheita de dados um questionário adaptado de The GSF Prognostic Indicator Guidance - 4th Edition e NECPAL – CCOMS. RESULTADOS: A idade média da amostra foi de 70 anos, com internamento médio de 21 dias. Os técnicos de saúde referiram não ficar surpreendidos se 28.8% % dos doentes falecessem no espaço de 15 dias, mas apenas 10.1% foram referenciados para os cuidados paliativos. A maioria dos participantes tinha uma doença não oncológica, contudo é nestes doentes que os profissionais revelaram menores expectativas de tempo de vida. Nenhum profissional referiu utilizar o LCP para orientação da prestação de cuidados de saúde a doentes com prognóstico estimado de 15 ou menos dias. Da totalidade dos profissionais apenas um médico e um enfermeiro referiram conhecer este documento. CONCLUSÕES: Parece existir, por um lado, dificuldade dos profissionais de saúde referenciarem os doentes com necessidades paliativas, e por outro, um quase total desconhecimento do LCP.
- Estilo de vida fantástico e o bem-estar dos adolescentesPublication . Pinho, Maria da Conceição Carvalho Ferreira Leite de; Barbosa, Constança Maria Silva FestasO estilo de vida é uma temática atual e tem merecido a atenção de vários organismos, tais como a Organização Mundial da Saúde e a comunidade científica nacional e internacional, tendo sido recomendada pela Direção Geral de Saúde um maior conhecimento sobre a mesma, nos fatores determinantes que influenciam a origem, a evolução, o resultado positivo e de saúde das pessoas e comunidades. De entre os determinantes de saúde, o estilo de vida é definido como um conjunto de hábitos e comportamentos de resposta, usados em determinadas situações do quotidiano, apreendidos através de um processo de socialização, adaptados e testados ao longo da vida. É considerado um determinante crucial para a saúde, doença, deficiência / incapacidade e mortalidade prematura nas sociedades desenvolvidas. As ciências sociais e humanas, numa abordagem multidisciplinar, têm dado um passo importante na compreensão de alguns fatores protetores e de risco, com o aumento do nível de literacia em educação para a saúde através dos estudos empíricos baseados na evidência científica. O bem-estar pessoal associa o grau que cada pessoa atribui à satisfação da vida como um todo, à capacidade de lidar com os processos de vida que ocorrem durante as etapas de desenvolvimento e crescimento como pessoa única. A adolescência, etapa do desenvolvimento e crescimento humanos, tem riscos e desafios inerentes à faixa etária, que variam em função dos diferentes contextos sociais e culturais. Assim, o objetivo do estudo é conhecer o estilo de vida e o bem-estar dos adolescentes do 3º Ciclo do Ensino Básico de escolas do Concelho de Matosinhos. É um estudo transversal, quantitativo, descritivo-correlacional com análise da frequência e correlações estatísticas para descrever as relações existentes entre as variáveis capazes de caraterizar o estilo de vida e bem-estar dos adolescentes em escolas. Recorremos a instrumentos de recolha de dados: questionário de caraterização sociodemográfica, Questionário “ O meu estilo de vida” e a Escala “IPBE-Índice Pessoal de Bem-Estar”. A amostra foi constituída por 367 alunos adolescentes de duas escolas. Os resultados demonstram que existem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos, nos domínios: “Tabaco”, “Família e Amigos” e “Outros Comportamentos”, em que as pontuações médias expressam maior valor em relação ao estilo de vida saudável. Verificamos uma relação positiva e significativa entre o estilo de vida FANTÁSTICO e o bem-estar associados à tipologia da escola, à prática da religião, idade e família. Tendo em consideração os resultados obtidos estamos convictos que a intervenção de enfermagem no âmbito da saúde escolar, poderá ajudar a controlar os fatores que influenciam de modo positivo o estilo de vida e bem-estar, sendo uma mais-valia para a obtenção de ganhos de saúde.