Browsing by Issue Date, starting with "2017-09-20"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- O perfil do diretor da escola : a importância das competências emocionaisPublication . Coelho, Maria da Luz Aires; Ribeiro, Célia dos Prazeres; Pires, Sofia Margarida Guedes Campos SalvadoNa atual conjuntura social, o Homem é entendido como um todo, em interação com o meio que o rodeia, em que o conceito de inteligência emocional permite-lhe conviver e regular todas as ações no alcance do bem-estar pessoal. Neste seguimento, todo o ser humano tem de ser orientado no sentido das emoções e dos afetos, na medida em que tudo o que ele é, pensa, faz ou decide é fruto do resultado das suas sensibilidades, devidamente processadas pelo intelecto. O presente estudo tem como objetivo geral conhecer as características da inteligência emocional que norteiam a ação do diretor de escola e que perspetivas têm os professores e os assistentes operacionais relativamente à forma como é levada a cabo a liderança. Foi utilizada uma metodologia mista, de natureza qualitativa e quantitativa. No método de colheita de dados quantitativo, o instrumento usado foi um questionário com caracterização sociodemográfica e Escala de Inteligência Emocional construída por Moreno, C. (2012). No método qualitativo optou-se pela entrevista semiestruturada. A amostra é constituída por 131 sujeitos, 3 diretores de escola, 100 professores e 28 assistentes operacionais. Os resultados apresentam os três diretores com consciência de que estão na posse das competências emocionais (pessoais e sociais) para o desempenho do cargo. Para os restantes grupos, professores e assistentes operacionais, o expectável nem sempre é verificado, apesar do reconhecimento de inúmeras características de inteligência emocional, os seus diretores não a manifestam sempre. As conclusões deste estudo permitem destacar o facto de o líder ter um papel decisivo no dinamismo dos grupos, na medida em que promove a eficácia e a eficiência da organização. Percebe-se que a necessidade de investimento na gestão de recursos humanos, ao nível pessoal, profissional e social, é condição para o sucesso das organizações.
- Educar com amor : educar para a sexualidade : contributo para a primeira unidade letiva do 8.º Ano “O amor” do programa de escolaridade de Educação Moral Religiosa CatólicaPublication . Frei, Didácio dos Santos Gonçalves; Varanda, Maria Isabel PereiraO amor é um desafio para uma sociedade estereotipada pelo consumismo de efémeros produtos, de ideais desfeitos, de desresponsabilização descartável, mas com raios de lucidez e de esperança de que é possível viver numa civilização de amor. A educação para a sexualidade continua envolta em problemáticas educativas. É urgente que os adolescentes descubram a verdadeira vivência do amor e dos afetos, alicerçada numa cultura da vida, do respeito, da dignidade humana, do corpo como manifestação da pessoa, em relação consigo e com os outros, numa integralidade do ser, criado à imagem e semelhança de Deus. A adolescência como etapa de crescimento da pessoa funda-se na família que acolheu, num projeto a dois, uma nova vida que cresce e brota como crisálida em metamorfose, de flor em flor, à procura da sua identidade, construindo-se como pessoa. Esta borboleta de mil cores é um hino ao amor humano, com o carinho, a paciência, o perdão, a generosidade e o encanto do enamoramento humano pelo Amor Divino, na tríada da Santíssima Trindade.
- Acondroplasia : características esqueléticas e cefalométricas da facePublication . Couto, Catarina Martins do; Alves, Armandino; Silva, Susana Paula Fernandes Machado daIntrodução: a acondroplasia é a forma mais comum de nanismo em humanos.(1, 2) Trata-se de uma displasia óssea resultante de uma mutação herdada de forma autossómica dominante que provoca alterações no desenvolvimento da cartilagem por deficiente ossificação endocondral. Torna-se, assim, inevitável relacionar a acondroplasia com as modificações do desenvolvimento crânio-mandibular. De facto, a falha na proliferação normal de cartilagem leva não só, e de uma maneira geral, ao característico encurtamento dos membros, como também ao subdesenvolvimento do terço médio da face. Objetivos: análise de indivíduos acondroplásicos para verificação das características esqueléticas e cefalométricas da face dos mesmos. Materiais e métodos: este é um estudo epidemiológico transversal descritivo e observacional, no qual foram avaliados 24 indivíduos acondroplásicos (grupo de estudo) e 50 indivíduos não acondroplásicos (grupo de controlo), com idades compreendidas entre os 4 e os 72 anos de idade, e de raça caucasiana. Resultados: na avaliação vertical são vários os parâmetros cefalométricos que apresentaram diferenças significativas na população acondroplásica: Altura Facial Inferior, Inclinação do Plano Oclusal, Arco Mandibular, Ângulo do Plano mandibular de Ricketts e de Mcnamara, Overbite, distância do Plano Oclusal ao Ramo Mandibular, Plano Oclusal a S-N e Eixo Facial. Por sua vez, no que respeita a avaliação ântero-posterior, os parâmetros Wits, Profundidade Maxilar, Comprimento do Corpo Mandibular, Comprimento Cranial, Ângulo ANB, Segmente SE, Inclinação dos incisivos superiores e inferiores, Diferença entre a Maxila e a Mandíbula, distância do Côndilo ao Ponto A e as perpendiculares Na-A e Na-Pg, apresentam igualmente diferenças significativas na referida população acondroplásica. Conclusões: as características esqueléticas e cefalométricas preponderantes nos indivíduos acondroplásicos são o biótipo dolicofacial, presença de perfis retos a côncavos, hipoplasia maxilar com retrognatismo, prognatismo mandibular, presença de mordida aberta, protrusão dos incisivos superiores e inferiores e osso nasal de reduzidas dimensões.