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- A produção de conteúdos informativos em programas de entretenimento : o caso de um programa de daytime da televisão portuguesaPublication . Lourenço, Florbela Franco; Ribeiro, Nelson CostaO conceito de infotainment é sobretudo utilizado na literatura para se referir ao que se crê ser a contaminação dos espaços noticiosos por conteúdos de entretenimento. No caso da televisão podemos, contudo, observar também o inverso, ou seja, que programas de entretenimento, como os talk shows, se têm focado em conteúdos informativos. Saúde, justiça, desemprego e outros temas sociais, preenchem, atualmente, grande parte da grelha dos programas daytime da televisão portuguesa, sobretudo quando são assuntos que se encontram na ordem do dia e que afetam diretamente o cidadão comum. Informar não acontece apenas nos noticiários ou em programas de debate, sendo algo visível em formatos televisivos classicamente associados ao entretenimento. Perante tal realidade, torna-se importante compreender a deslocação da informação para o entretenimento, apurando como se constroem os conteúdos de carácter informativo emitidos em programas cujo principal objectivo é entreter. Tal implica apurar a existência ou inexistência de regras orientadoras para a produção deste tipo de conteúdos, bem como a presença ou ausência de valores jornalísticos. Tendo então por base uma análise da produção de conteúdos de índole informativa emitidos no programa televisivo Você na TV!, o presente relatório verificou, de facto, a existência de método de trabalho. Este baseado em práticas classicamente associadas ao jornalismo e às quais são aglomeradas ferramentas próprias do entretenimento, falamos do recurso ao grafismo e do apelo à emoção, por exemplo. Todos estes componentes acabam por contribuir para a produção de conteúdos que informam a entreter e que entretêm a informar.
- Hábitos em odontopediatria : o uso de chupetaPublication . Vilaça, Maria Beatriz dos Santos; Figueiredo, Andreia Sofia de Paiva; Seabra, Mariana Pinheiro TorresIntrodução: Durante a infância, as crianças podem adotar hábitos não nutritivos que, a longo prazo, poderão resultar no desenvolvimento de maloclusões, como a mordida aberta e a mordida cruzada. Objetivos: Avaliar a existência atual ou anterior de hábitos de sucção não nutritivos em crianças dos 0-6 anos, duração e intensidade dos mesmos; identificar fatores que predispõem o uso da chupeta; perceber se as habilitações literárias e o local de residência dos inquiridos estão relacionados com as atitudes e preconceitos que têm face ao uso da chupeta; verificar qual o tipo de má-oclusão com maior incidência no grupo de estudo. Material e métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico observacional, descritivo e transversal, tendo-se recorrido a uma amostra de conveniência, na qual foi obtido o maior número possível de crianças dos 0 aos 6 anos de idade, que frequentassem a consulta de saúde infantil da USF Rio Dão, Santa Comba Dão – Viseu, entre Outubro de 2016 e Fevereiro de 2017. Os dados foram recolhidos através da aplicação de um questionário ao responsável por cada criança e do registo fotográfico intra-oral e da chupeta, caso a criança fosse portadora de chupeta e/ou apresentasse algum tipo de alteração vertical/transversal. Resultados/Conclusões: A amostra foi constituída por 111 crianças, das quais 77,5% usa/usou chupeta, sendo que mais de metade manteve o hábito mais de 2 anos. O uso da chupeta ocorre, maioritariamente, em situações de stress/choro e para induzir o sono. Apenas 17,0% das crianças efetuavam sucção digital, 14,4% succionavam a língua e 13,5% efetuavam sucção labial. Adultos que residem numa aldeia/vila e/ou têm menos habilitações literárias tendem a possuir preconceitos incorretos e a tomar atitudes desadequadas no que diz respeito aos fatores inerentes ao uso da chupeta. O ambiente em que a criança está inserida e o tempo que foi amamentada demonstraram-se significativamente relacionados com o facto da criança usar chupeta. A mordida aberta anterior foi a maloclusão com maior incidência no grupo de estudo.