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- O conforto da pessoa em final de vida em contexto domiciliário : percepção do enfermeiroPublication . Rodrigues, Bruno Ricardo da Rosa; Sousa, Patrícia Pontífice deIntrodução: O conforto é um elemento chave na prestação de cuidados de enfermagem ao doente Paliativo. Confortar assume-se como um ato complexo. Promover conforto é estar atento a todas as manifestações de distress, ter em conta todas as dimensões do ser humano e providenciar medidas para alívio do sofrimento (Morse, 2000). Podemos constatar que não existe uma definição clara para o conceito do conforto contudo, é unânime que este emerge como, uma necessidade ao longo da vida, na saúde e na doença pelo que, proporcionar o conforto é uma das principais funções e um desafio para a prática dos cuidados de enfermagem (Ribeiro; Costa 2012). Objetivo: O objetivo deste estudo é compreender a perceção do enfermeiro no que diz respeito ao conforto da Pessoa em final de vida em contexto domiciliário, identificando qual a conceção de conforto para o enfermeiro, quais as necessidades confortadoras e quais as intervenções dirigidas à pessoa em fim de vida. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo de abordagem qualitativa, através de entrevistas semi-estruturadas a 8 participantes. A metodologia utilizada para o tratamento de dados foi a análise de conteúdo. (Bardin, 2014) Resultados: Relacionado com o tema central os achados fizeram sobressair três domínios. A Conceção do Conforto está relacionada com expressões afetivas e físicas, com enfoque para a sua multidimensionalidade; no Domínio das Necessidades Confortadoras encontrámos as necessidades (física, psicoespiritual, sociocultural e ambiental); acerca das Intervenções Confortadoras concluímos que os atores baseiam-se nas necessidades, desenvolvendo-as em duas categorias: Intervenções farmacológias e não farmacológicas. Conclusão: O principal contributo deste estudo é explorar o fenómeno do conforto no que respeita à pessoa em fim de vida em contexto domiciliário, reforçando a importância que o enfermeiro assume na implementação de cuidados confortadores. Assente numa abordagem humanista-afetiva, o processo de conforto é mediado pela interação enfermeiro-doente/família.
