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- Intervenções paliativas realizadas pelos enfermeiros num serviço de urgência aos utentes com doença crónica, incurável e progressivaPublication . Serrano, Anaísa Braz; Capelas, Manuel LuísIntrodução: O serviço de urgência está intrinsecamente ligado a situações críticas preconizadas por atitudes curativas, devemo-nos dedicar de uma forma igualmente crescente à valorização da necessidade de prestar cuidados de índole não exclusivamente curativa, dada a complexidade das situações de saúde/doença das pessoas, o aumento da longevidade da população e o consequente incremento das doenças incuráveis, progressivas e de caráter avançado, emerge assim a questão que deu o ponto de partida para a realização desta investigação – Que intervenções paliativas são realizadas pelos enfermeiros num serviço de urgência? Tendo como objetivo identificar as intervenções paliativas realizadas pelos profissionais que exercem funções em S.U. Metodologia: estudo qualitativo, de natureza exploratória e descritiva, apresentando como população alvo todos os enfermeiros que exerciam funções no serviço de urgência há mais de dois anos e que não pertencessem a outros serviços e/ou que por rotatividade fossem deslocados para o mesmo. O método de colheita de dados foi realizado através da análise documental das notas de enfermagem, através da técnica de análise de conteúdo de Bardin, definindo à priori os utentes em que iriam incidir a análise dos registos, aplicado com a triangulação dos resultados obtidos pela aplicação de um Questionário Sociodemográfico e Guião de Entrevista Semiestruturada. Resultados: Foram analisados 53 registos de enfermagem, respeitantes a 17 utentes que acorreram ao S.U. durante o período de um mês e 18 enfermeiros que aceitaram participar no estudo. Os resultados obtidos através da triangulação dos dados permitiu identificar as intervenções/ações paliativas realizadas pelos enfermeiros, aos utentes com doença crónica, incurável e progressiva. Identificou-se que o controlo sintomático respeitante à dor, medidas de conforto e a menção de apoio à família são referidas pelos enfermeiros, embora que em termos de registos esta última não se verifique. Conclusões: Falar sobre cuidados paliativos nos serviços de urgência, será sempre um tema que suscitará dúvidas, incompreensões sobre a sua exequibilidade em serviços estritamente tecnicistas. Não existe sectorização da pessoa que nos é apresentada quando cuidamos, existem cuidados que podem ser combinados para uma melhor abordagem ao doente com doença crónica, incurável e progressiva nos serviços de urgência a nível nacional.
- Healthcare workers' mobility from non-OECD countries to Portugal : a case-study approachPublication . Bondar, Kateryna; Tavares, Marisa Fernanda FigueiredoLabor mobility has become one of the eventual consequences of globalization and economic integration. The continuous growth of globalization and the gap in terms of living standards between countries have resulted in the movement of professionals. The present research is aimed at adding new qualitative information about the pushing factors of medical labor mobility from non-OECD countries to OECD countries, and the choice of Portugal as a destination country. Using a case-study approach we identify factors that explain why Portugal is attractive for immigrants who have chosen it as a country to live and stay permanently. Identifying these factors may be useful for policy makers to define public policy instruments in order to attract highskilled workers.
- The impact of traveling and waiting times in health care emergency service choice : an econometric approachPublication . Alves, Maria Luísa Araújo; Ribeiro, Ricardo Miguel Martins da CostaThis study aims at estimating the effect of traveling and waiting times on patients’ choice of emergency care provider. In a model with no outside option, patients choose to demand emergency care from one of two similar hospitals. Using data from two Portuguese public hospitals, a conditional logit model is estimated. Two measures of waiting times are considered: the waiting time between admission and triage and the waiting time between triage and the first medical observation. A negative, statistically significant, impact of traveling time and waiting time between triage and the first medical observation on the probability of choosing a given hospital is found. The magnitude of the effect of waiting time, however, is close to zero. The estimated marginal effect suggests that a supply-induced 30-minutes increase in waiting time reduces, all else equal, the probability of choosing a given hospital by 0.009 percentage points. An increase of the same magnitude in traveling time reduces, all else equal, the probability of utilization by 5.841. Although the data does not allow for the estimation of consumer surplus, and given that the estimated effect captures only the impact of changes in waiting times resulting from supply side decisions, it is plausible to admit their effect on patient welfare would be small.