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- Trabalho colaborativo entre docentes de matemática do 2º CEB : realidade ou quimera? : um estudo em três concelhos da área metropolitana do PortoPublication . Maia, Tânia Cristina Rodrigues; Roldão, Maria do CéuEsta investigação surgiu da experiência profissional da investigadora e tem como propósito estudar de que forma os professores de matemática do 2º CEB trabalham, ou não, colaborativamente e como fundamentam essa prática. O nosso universo incidiu sobre os professores de matemática de todas as Escolas Básicas de 2.º e 3.º ciclos de Ensino Básico de três concelhos da Área Metropolitana do Porto. De acordo com os propósitos enunciados, procedeu-se a uma tentativa sistematizada e rigorosa de encontrar percursos e práticas colaborativas entre docentes de matemática do 2º Ciclo do Ensino Básico de três concelhos da Área Metropolitana do Porto. Para se operacionalizar uma investigação deste género foi necessário um estudo com fundamento na literatura consultada. Assim, optou-se por pesquisar informação bibliográfica, tendo sempre em conta a temática central da investigação, para que a pesquisa literária orientasse na facilitação da compreensão do fenómeno em estudo. A escola, em geral, e a sala de aula, em particular assim como os processos ali desenvolvidos consubstanciam um espaço de irrecusável impacto estratégico. Assim, houve necessidade de recolher informação que contemplasse, de forma adequada, a generalidade dos aspetos subjacentes à construção de uma escola capaz de responder, com eficiência às necessidades dos alunos e dos docentes. A investigação obedeceu a um estudo extensivo, ou seja, de natureza quantitativa e teve como técnicas e instrumentos de recolha de dados o inquérito por questionário e a análise documental. Quanto aos instrumentos e técnicas de tratamento e análise recorreu-se ao tratamento estatístico e à análise de conteúdo. Das conclusões a que se chegou após a finalização do estudo, relevamos as principais: os professores de matemática do 2º Ciclo do Ensino Básico (e também os órgãos de gestão das escolas) reconhecem a importância e as vantagens do desenvolvimento de práticas de trabalho colaborativo e já evidenciam algumas delas; no entanto, constatou-se que a colaboração ainda não é estendida às práticas letivas, o que pouco contribui para melhorar o ensino. Assim sendo, há, ainda, um longo caminho a percorrer para que haja um trabalho colaborativo efetivo que leve a alterações no nosso sistema de ensino, em geral, e no ensino da matemática, em particular.
- Interação colaborativa nas organizações escolaresPublication . Almeida, Sílvio António Barreto de; Cabral, Maria Ilídia de MeirelesA finalidade do presente artigo é a de divulgar, não só os processos, mas também os principais resultados de um trabalho de investigação acerca do plano de turma, realizado no âmbito do mestrado em ciências da educação na Universidade Católica Portuguesa, inserido no tema aglutinador “Interação colaborativa nas organizações escolares”. A investigação partiu da necessidade de obter resposta para as seguintes questões: Que importância atribuem os docentes ao conselho de turma e à elaboração do plano de turma para a ação educativa?! Como é que os docentes utilizam o tempo das reuniões de conselho de turma? Que impactos tem este tempo na melhoria da ação educativa?” Que grau de participação têm os alunos na definição do plano de turma? Que tipo de atividades são propostas no plano de turma? Pretendeu-se, ainda, atingir os seguintes objetivos específicos: - Compreender as fases da elaboração e implementação dos planos de turma do ensino secundário e otimizar este processo em prol da melhoria das aprendizagens dos alunos; - Perspetivar a relação do plano de turma com a promoção da colaboração docente em torno da melhoria das aprendizagens; - Contribuir para a reflexão colaborativa dos docentes sobre as suas práticas, numa lógica de melhoria e desenvolvimento profissional e organizacional; - Envolver os alunos nas tomadas de decisão ao nível das suas aprendizagens, através da sua participação e colaboração na construção dos planos de turma; - Rentabilizar e otimizar os tempos e os espaços de trabalho em sede de conselho de turma, refocalizando-os na análise, monitorização e conceção de estratégias de ensino, conducentes à melhoria das aprendizagens de todos os alunos. Assim, foram aplicados inquéritos aos delegados; subdelegados de turma; docentes do ensino secundário e realizadas seis entrevistas aos diretores de turma deste nível de ensino.Os resultados deste trabalho apontam para a necessidade de refocalização do trabalho dos professores, bem como para a necessidade de uma participação mais ativa dos alunos na escola e para a reflexão dos diretores de turma acerca das fases de construção de um plano de turma.
- O trabalho colaborativo entre o docente de educação especial e os docentes do ensino regular : ponte ou fosso?Publication . Maia, Anabela Rodrigues; Roldão, Maria do Céu NevesA presente investigação parte do contexto profissional da investigadora e da convicção de que um trabalho colaborativo entre o docente de Educação Especial e os professores do ensino regular poderá acarretar inúmeros benefícios. Deste modo, a constatação do que efetivamente acontece no terreno assume toda a centralidade da nossa investigação - de que forma é que os professores descrevem e interpretam a forma como se operacionaliza, ou não (e porquê), uma cultura de colaboração entre o docente de ensino regular e o docente de Educação Especial, de modo a contribuir, não só para práticas mais inclusivas e conducentes ao sucesso educativo de alunos com NEE, mas também para o seu próprio desenvolvimento profissional. Foi adotada uma metodologia essencialmente qualitativa e interpretativa, com a opção de uma investigação aproximada a um estudo de caso (embora, não possa ser assim considerada). As técnicas e instrumentos utilizados para a recolha de dados incluem os inquéritos por questionário, as entrevistas semi- -estruturadas e a análise documental. Para a realização deste estudo, aplicou-se o inquérito por questionário a 14 docentes de Educação Especial e a 71 docentes do ensino regular (de diferentes graus de ensino), a lecionar num mesmo agrupamento de escolas pertencente ao QZP1. Recorreu-se, também, à realização de entrevistas ao Diretor do Agrupamento, a 2 professores de Educação Especial e a 2 docentes do ensino regular, assim como à análise documental de PEIs. A informação obtida foi sujeita a análise estatística e análise de conteúdo, tendo sido, posteriormente, feita a triangulação dos dados recolhidos. Os principais resultados obtidos levam a crer que, apesar de alguns avanços, verifica-se, ainda, procedimentos de colaboração algo incipientes e pouco sistemáticos. Assim sendo, a ponte entre o docente de educação especial e os professores do ensino regular está a assistir à construção dos seus alicerces, sendo que o fosso ainda poderá (co)existir em algumas área de atendimento aos alunos com NEE no contexto do Agrupamento onde procedemos à nossa investigação.
- A biblioteca escolar e as aprendizagens : conceções e práticasPublication . Figueiredo, Isaura da Soledade Oliveira; Cabral, Maria Ilídia de MeirelesAs bibliotecas escolares têm ao seu dispor tecnologias cada vez mais diversificadas e o acesso às mesmas encontra-se hoje muito mais facilitado. Assim, o seu papel tem de ser reestruturado de acordo com as características do público que as frequenta e têm de estar preparadas para os enormes desafios que esta sociedade do conhecimento lhes solicita diariamente. O estudo que se apresenta aborda a biblioteca escolar (BE) na perceção de diferentes agentes educativos: alunos, professores e professor bibliotecário, procurando-se compreender o seu papel na promoção das aprendizagens dos alunos no ensino secundário. Pretendeu-se saber que uso fazem os alunos do tempo/espaço na BE; perceber de que forma a BE se relaciona com as atividades curriculares e a promoção das aprendizagens; compreender como são percecionadas estas iniciativas pela comunidade escolar, professores e alunos ao nível da sua eficácia na promoção das aprendizagens; saber as motivações dos alunos e professores para a utilização da BE; conhecer a perceção da comunidade educativa sobre o contributo da BE para a consecução do PEE e perceber como se pode otimizar este recurso, na perspetiva dos diferentes atores educativos, colocando-o cada vez mais ao serviço das aprendizagens, mantendo a sua função enquanto centro de recursos. Os diferentes agentes educativos revelaram que, na sua ótica, a biblioteca escolar é um recurso importante para as aprendizagens dos alunos. No entanto, os professores revelam algumas dificuldades em articular a sua prática letiva com a biblioteca, não sendo vista como um parceiro. O olhar dos alunos tem de ser renovado para que os mesmos percecionem as várias valências que a biblioteca oferece e consigam perspetivar as potencialidades que a mesma apresenta. Assim, torna-se premente que professores e alunos efetivem a sua participação no dia-a-dia da biblioteca, alterem hábitos, readaptem as suas metodologias de ensino/aprendizagem e façam da biblioteca um companheiro de viagem.
- A diversidade de conflitos internos na América Latina : o narcotráfico e a insurgência : estudo comparativo entre o México e a Colômbia a partir do século XXPublication . Lopes, Ricardo Manuel Escada Pereira Raposo; Alves, André Azevedo; Samões, OrlandoA violência e a insegurança são conceitos cada vez mais populares e os seus actores são mais diversos e difíceis de identificar. A América Latina é um dos principais e tradicionais focos de violência no mundo, por vários motivos, de entre os quais se destacam os movimentos armados com objectivos políticos, as guerrilhas, e de poderosas redes de produção e tráfico de drogas à escala global. No entanto, estas ameaças, com que os Estados se debatem diariamente pela manutenção da paz nos seus territórios, assumem formas e comportamentos inesperados que podem conduzir a acções políticas ineficazes. Neste contexto, este trabalho seleccionou os dois conflitos mais prementes das sociedades latino-americanas, organizações de narcotráfico e movimentos guerrilheiros, frequentemente confundidos, com o objectivo de os distinguir, partindo das suas origens até aos nossos dias. Tal não seria possível sem uma personificação dos fenómenos, pelo que escolhemos os famosos cartéis mexicanos e a mais antiga guerrilha da América Latina, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Assim, este trabalho procura tirar partido de uma perspectiva comparativa entre os dois fenómenos, expondo pontos de convergência e divergência em vários domínios: relações com o Estado e com a sociedade civil, objectivos, recursos, entre outros, explicando, não só o porquê de serem confundidos, mas também propondo vários caminhos possíveis no sentido de os resolver. Assim, a investigação realizada procura demonstrar as várias facetas do fenómeno da violência, evidenciando que estes dois fenómenos, embora se comportem de forma, por vezes, similar, são distintos na sua origem e propósitos. Além disso, este trabalho promove um debate sobre as possíveis acções políticas no sentido de resolver estes conflitos, à luz da sua orgânica, historial e, sobretudo, à luz dos resultados positivos e negativos de políticas anteriores.