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- Cuidados paliativos domiciliários: uma prioridade nacional - revisão integrativaPublication . Coelho, Patrícia; Capelas, Manuel Luís; Pinho-Reis, Cintia; Sá, LuísIntrodução: O aumento da longevidade com consequente aumento da fragilidade e vulnerabilidade com a prevalência de doenças crónicas, limitadoras da vida, e a mudança do perfil social, criaram novas preocupações no que respeita ao planeamento e apoio no fim de vida. Para tal, é necessário capacitar os profissionais e criar equipas comunitárias especializadas, em cuidados paliativos.Objetivo: Demonstrar a necessidade de ampliar uma cobertura de cuidados paliativos domiciliários para atender às necessidades e preferências dos doentes.Métodos: Revisão integrativa da literatura nas bases de dados ISI Web of Knowledge, EBSCO, PubMed e B-on com os descritores “Palliative Care”, “Home Care”, ”End-of-life”, “Preferences”, “Adults”. Como critérios de inclusão incluíram-se todos os artigos de língua inglesa; existentes em texto integral; com resumo e referências disponíveis e analisados por especialistas entre 2006 e 2016. Resultados: A evidência demonstra que dos 22 artigos, a maioria dos doentes prefere permanecer, ser cuidado e morrer em casa (50,3%) mas em termos de cobertura de cuidados paliativos domiciliários, existe uma assimetria nacional quanto à disponibilidade e equidade destas equipas. Atualmente existem 18 equipas comunitárias, públicas, com um índice de cobertura de 17.5%, com maior incidência em Beja e Bragança, sendo o rácio nacional de 0.2 equipas por 100 mil habitantes e apenas uma equipa tem disponibilidade de 24h, enquanto as diretrizes emanadas pela European Association for Palliative Care preconiza a necessidade de 1 equipa de cuidados paliativos domiciliários por 100 mil habitantes- 24h/d. Conclusões: O desenvolvimento de equipas de cuidados paliativos domiciliários é uma prioridade para providenciar cuidados em fim de vida eficazes respeitando as preferências da população, permitindo que as pessoas com doença avançada e incurável permaneçam e morram em casa, com a melhor qualidade de vida possível e acompanhados, por equipas especializadas, bem como pelas suas famílias.
- A convoy protection strategy using the moving path following methodPublication . Oliveira, Tiago; Aguiar, A. Pedro; Encarnação, PedroThis paper considers the problem of convoy protection missions using a fixed-wing Unmanned Aerial Vehicle (UAV) in scenarios where the radius of the circular region of interest around the convoy is smaller than the UAV minimum turning radius. Using the Moving Path Following (MPF) method, we propose a guidance algorithmic strategy where a UAV moving at constant ground speed is required to converge to and follow a desired geometric moving path that is attached to the convoy center. Conditions under which the proposed strategy solves the convoy problem are derived. A performance metric that is proposed together with numerical simulation results demonstrate the effectiveness of the proposed approach.
- O impacto da doença oncológica da criança na famíliaPublication . Marques, Goreti Filipa dos Santos; Araújo, Beatriz Rodrigues de; Sá, Luís Octávio deEste estudo surgiu da necessidade de conhecer, ocularmente, em contexto real e, in loco, as reacções/adaptações das famílias às novas “realidades” ocasionadas pelo diagnóstico, sempre imprevisível/incompreensível… de uma doença grave e crónica – a doença oncológica. Esta doença não afecta apenas a criança mas, também, a vida de todos os membros da família, implicando alterações na sua estrutura e aquisição de novos padrões de funcionamento e de Estar, para poder fazer face às novas necessidades da criança e da própria família, mantendo, assim, o seu crescimento. Neste contexto, pretendemos conhecer as dimensões do impacto da doença oncológica da criança, na família e procurar construir um instrumento de avaliação desse choque. Os resultados deste estudo visam contribuir para o desenvolvimento de boas práticas de enfermagem, que possam minimizar o impacto da doença na família. Numa etapa inicial, desenvolvemos um estudo de paradigma quantitativo, exploratório e descritivo com 45 famílias de crianças com doença oncológica, a partir do qual construímos e testamos um instrumento de avaliação do impacto, da doença oncológica, na família. Numa segunda etapa realizámos um estudo correlacionante e preditivo, junto de 128 famílias de crianças com doença oncológica, com o objectivo de conhecer os efeitos que a doença provoca, no seio das mesmas. Na globalidade, os resultados apontam que o impacto da doença, na estrutura familiar e ao nível económico aumenta, em famílias com mais necessidades de apoio de familiares e/ou amigos, com gastos económicos advindos e maior perda de rendimento. Os gastos, acrescidos com a doença, transportes, medicação e algumas especificidades da dieta da criança, implicam um peso significativo no orçamento familiar, agravado pelo facto da maioria dos pais ter de abandonar o emprego, para cuidar da criança doente. Estes gastos económicos interferem na estrutura familiar e no seu funcionamento, o que parece ser atenuado nas famílias mais protegidas pelo suporte social. Constatámos que o suporte social tem um papel determinante na minimização dos danos da doença oncológica, pela relação que assume com as consequências na estrutura familiar, económica e, também, nos irmãos saudáveis. As famílias vêm os enfermeiros como um recurso detentor de informação que os pode ajudar a minimizar o efeito traumático da doença. Neste sentido, os enfermeiros devem agir de forma a aumentar a percepção da necessidade de suporte social às famílias. A enfermagem deve tentar estar direccionada de forma a projectar a família como foco de cuidados, tendo por base todo o seu contexto – familiar, social, económico e cultural, pois é, nesse contexto, que a doença emerge.