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- O que fazer no tempo que resta? : a Tensão Messiânica de 1 Cor 7, 29-31Publication . Fonseca, Manuel Tiago Cabral Sacadura Alexandre da; Mendonça, José Tolentino Calaça de
- O método de José Sócrates : um estudo de comunicação não-verbalPublication . Dias, José Ricardo Bastos; Ilharco, Fernando Albano Maia de MagalhãesDesde muito cedo que o Homem tem aperfeiçoado o seu talento para comunicar, diversificando os canais e os meios. O corpo passou a ser reconhecido como um instrumento eficaz e poderoso de comunicação e a mestria da linguagem não-verbal foi adquirindo mais significado. A discussão que envolve o peso da linguagem não-verbal é permanente, mas sabe-se, hoje, que o líder atual tem que ser capaz de comunicar, onde quer que esteja, para quem quer que seja. Se tomarmos em conta a esfera política, este fator ganha ainda mais relevância. O Método de José Sócrates: um estudo de linguagem não-verbal analisa oito dimensões da comunicação: sobrancelhas, boca, sorriso, cabeça, corpo, olhar, gestos e roupa. A partir da análise de quatro entrevistas de José Sócrates, aquando da ocupação do cargo de primeiro-ministro, foram registados 4871 movimentos, através programa ELAN. O Método de José Sócrates resulta do confronto dos resultados da análise com a literatura e origina um padrão de comunicação não-verbal, em televisão, separado em três momentos chave: a preparação, a entrevista e a controvérsia. As entrevistas com Irina Golovanova e José Sócrates suportam a hipótese que O Método de José Sócrates pode ser visto como um estilo de comunicação, contudo, a análise teórica e empírica mostra que podemos considerar um método, composto por um misto de confiança, segurança e agressividade. O Método de José Sócrates é um modelo de comunicação não-verbal que pode servir de exemplo para todos os que estão ou almejam estar na vida política e comunicar eficazmente em televisão.
- Construção e validação de uma escala de avaliação de conforto da pessoa idosa em situação de cronicidade e hospitalizaçãoPublication . Silva, Joana Mafalda da Cunha; Ribeiro, Patricia Cruz Pontífice Sousa Valente; Marques, Rita Margarida DouradoIntrodução: O aumento da longevidade, a procura cada vez maior de pessoas idosas aos serviços de saúde e o aumento do número de pessoas idosas a viver com doença crónica faz-nos refletir sobre a importância de garantir cuidados de enfermagem que respondam às reais necessidades do idoso em contexto hospitalar. O Conforto, é uma das necessidades das pessoas idosas com doença crónica hospitalizadas (Sousa, 2014) e a inexistência de um instrumento que permita medir esse nível, foi a principal motivação para o desenvolvimento deste estudo. Partindo das necessidades de Conforto encontradas por Sousa (2014), propôs-se como finalidade deste trabalho disponibilizar um instrumento de avaliação do Conforto das pessoas idosas com doença crónica hospitalizadas; construir um instrumento capaz de medir o nível de Conforto dessas pessoas; identificar as características sociodemográficas e de saúde da amostra em estudo; validar esse instrumento e conhecer o nível de Conforto da amostra em estudo. Metodologia: Procedeu-se a um estudo de investigação metodológico (Polit & Hungler, 2004). Resultados: O instrumento foi validado com uma amostra de 240 pessoas idosas com doença crónica hospitalizadas com uma média de idades 78,41 anos (DP = 8,363). Após a análise fatorial o instrumento ficou com 22 itens distribuídos por 4 fatores (psicoespiritual, físico, social e ambiental) com uma variância explicada de 45,409%. O coeficiente do α de Cronbach calculado (0,819) permitiu afirmar que o instrumento apresenta uma boa consistência interna. Tendo presente que os valores poderão oscilar entre 1 e 5, pode referir-se que as pessoas idosas com doença crónica hospitalizadas apresentam uma boa média de conforto (M = 3,11 e DP = 0,18). Conclusões: O instrumento é válido e psicometricamente adequado, no entanto sugere-se a aplicação da escala a uma amostra maior em contexto de serviços de medicina e outros.
- Estudo diacrónico dos gestos da língua gestual portuguesa nos AçoresPublication . Gonçalves, Maria Ema Alberto; Medeiros, Maria da Conceição; Moita, MaraA variação diacrónica das línguas gestuais emergentes tem sido alvo de um crescente interesse por parte da comunidade linguista, uma vez que provê a caracterização da emergência e da evolução das línguas gestuais com novos dados e permite a descrição das estruturas e das regras destas línguas de modalidade visuo-espacial com maior aprofundamento. Com o objetivo de analisar a variação diacrónica da variedade da LGP nos Açores, este trabalho apresenta uma análise comparativa entre os gestos utilizados atualmente e os gestos atestados na obra “ A Magia do Silêncio: Como Falar com as Mãos” (Silva & Funk, 1999). Este estudo comparativo realiza-se através da recolha de 333 gestos produzidos elicitadamente por 10 indivíduos surdos gestuantes açorianos e proficientes em LGP e através de uma análise fonético-fonológica às alterações ocorridas nas categorias fonológicas, nos parâmetros fonológicos e na estrutura silábica nesses mesmos gestos. O presente trabalho inquire também a perceção da comunidade gestuante surda açoriana quanto à variação linguística da sua língua através do preenchimento de um questionário construído para o propósito e respondido por 25 participantes surdos gestuantes. Os resultados demonstram que a maioria dos gestos analisados sofreram alteração total ou parcial na sua articulação, com predominância na alteração da categoria fonológica configuração, assinalando o papel crítico que esta categoria tem na cristalização dos gestos. A comunidade surda gestuante açoriana parece compreender e acompanhar esta mudança diacrónica, identificando-a como uma transição natural e típica das línguas.