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- Hiperatividade e défice de atenção : um jovem institucionalizado com hiperatividade e défice de atençãoPublication . Azevedo, Isabel Maria Pereira; Ponte, Filomena Ermida Figueiredo Branco daO presente estudo aborda o tema da hiperatividade, tema cada vez mais atual. Crianças e adolescentes portadoras desta perturbação proliferam na nossa sociedade, particularmente nas nossas escolas, onde chega mesmo a ser considerada um dos maiores distúrbios infantis. Eles são um grande desafio para toda a comunidade escolar, social e familiar, o que nos leva a concordar com Selikowitz (2010, p. 11), que afirma que é necessário mudar as atitudes para com as crianças portadoras desta doença, muitas vezes escondida. Apresenta-se esta temática abordando na revisão da literatura uma perspetiva histórica e clínica, percorrendo os corredores das suas causas e diagnósticos. Todo um caminho percorrido para chegar a um estudo de caso singular de um adolescente institucionalizado, diagnosticado desde muito cedo com THDA. Através de um paradigma metodológico misto (qualitativo e quantitativo), formámos um estudo de caso, sendo o participante um adolescente do sexo masculino, com dezasseis anos de idade diagnosticado com THDA (Transtorno de Hiperatividade com Défice de Atenção). Fez-se assim a recolha de dados a seis elementos: o participante, dois professores (diretora de turma e professora de educação especial), três educadores da instituição “Oficinas de S. José”, sendo um destes educadores a Encarregada de Educação da R.. Esta recolha de informações foi feita através de entrevistas e de questionários. Usou-se a entrevista por se considerar, e de acordo com Coutinho (2013: p.141), que esta é uma poderosa técnica de recolha de dados e os questionários, de acordo com Anderson (1998: 170), por ser uma forma de recolha de dados simples, fiável e válida. Salienta-se que foram ainda utilizadas fontes documentais como o PEI (Plano Educativo Individual) e a CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade). Relativamente aos resultados deste estudo, concluímos que este jovem sofre realmente de THDA e que tem sido acompanhado ao longo do seu percurso de vida, uma vida que não tem sido facilitada devido ao seu contexto socioeconómico. Pretende-se demonstrar através deste exemplo concreto que os portadores de THDA são realmente casos patológicos, patologias essas que afetam todo um percurso de vida. Mostra-se também que os seus sintomas / comportamentos podem ser minimizados se houver uma intervenção precoce, e claro, também com o uso de fármacos assim como pela ação de equipas multidisciplinares.
