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- A tradução jurídica no âmbito da cooperação judiciária internacionalPublication . Prata, Sónia Cristina Miguens; Abrantes, Ana MargaridaEste relatório resulta do estágio de cinco meses realizado no Setor de Tradução, na Procuradoria-Geral da República. Neste período de trabalho foi possível ter noção de algumas das questões que se colocam com mais frequência na tradução de textos jurídicos, no âmbito da cooperação judiciária internacional. Pretendeu-se identificar os principais problemas ou questões de tradução, quais as soluções normalmente encontradas e, numa terceira fase, apresentar uma nova proposta de solução ou adesão fundamentada às soluções existentes. Desta experiência resultaram outras reflexões, nomeadamente, sobre o papel do tradutor jurídico como mediador cultural e interlocutor na comunicação interlinguística entre culturas jurídicas. Procurou-se analisar o posicionamento da Tradução Jurídica nos Estudos de Tradução (e perscrutar a atualidade da frequente associação da disciplina à skopostheorie), mas também questionar a tradução jurídica como atividade criativa. Prendeu-se analisar brevemente se a atividade beneficia de formação específica, bem como observar o seu reconhecimento e a profissionalização. Foi possível verificar que o peso e a crescente importância da tradução jurídica, no mercado e na vida dos indivíduos, ainda não tem reflexo proporcional no plano teórico e na formação académica. Constatou-se ainda que a atividade beneficia de maior reconhecimento e prestígio em ambientes bilingues ou multilingues, acabando por ser algo descurada em Portugal.
- Contributo para um modelo de contratualização de cuidados em contexto domiciliário : estudo exploratório sobre os custos de funcionamento das ECCIPublication . Filipe, Maria Margarida Leitão; Silva, Abel Paiva e; Gonçalves, SuzeteProblemática - Os custos com os cuidados de saúde em geral, incluindo os custos com os cuidados continuados, fruto de uma maior esperança de vida ao nascer e do aumento na incidência de doenças crónicas tenderão a aumentar, prevendo-se que no ano de 2050 o rácio sobre o PIB duplique em relação ao existente em 2010, tornando-se assim fundamental conhecer a estrutura de custos das diferentes tipologias de cuidados. Objetivos - Identificar os custos de funcionamento das ECCI associados ao tempo despendido pelos profissionais, aos materiais de consumo clinico e farmacêutico, às deslocações por cliente; Identificar os custos indiretos das ECCI por cliente; Identificar as necessidades em cuidados, as intervenções implementadas e os ganhos em saúde sensíveis aos cuidados de enfermagem dos clientes das ECCI e identificar relações entre: necessidades, intervenções, ganhos em saúde e custos de funcionamento das ECCI. Material e métodos - Estudo transversal cuja recolha de dados decorreu entre de 1 de setembro e 31 de dezembro de 2012; trata-se de um estudo exploratório e correlacional. A amostra foi temporal e corresponde aos clientes internados nas ECCI da ULSM no período em estudo. Para a recolha de dados recorremos à análise documental dos planos e relatórios de atividades e contas; à informação disponível nas bases de dados dos sistemas de informação em uso. E à proveniente das respostas ao formulário eletrónico construído. Resultados - Na estrutura de custos a prestação direta de cuidados é a que consome mais recursos (47%); seguida da utilização dos sistemas de informação (28,4%), ficando as outras atividades abaixo de 11%. A intervenção mais realizada e que consome mais MCCF é o tratamento de feridas. O custo médio por dia por cliente foi de 17,79€, o custo por contacto 15,90€ e os custos indiretos, representam (16,72%) na totalidade dos custos. Conclusões – Os custos de funcionamento das ECCI são substancialmente inferiores aos verificados nas unidades de internamento da RNCCI. Os que têm maior impacto situam-se nos grupos de clientes que são mais dependentes e em cuidados paliativos, têm feridas mais complexas, mas também nos que apresentam mais ganhos globalmente A prevenção de complicações sobretudo em doentes com dependência é fundamental para uma melhor eficiência dos serviços de saúde e para um melhor controlo da despesa. Se queremos um Serviço Nacional de Saúde mais sustentável financeiramente deveremos tomar medidas para organizarmos cada vez mais respostas de cuidados de proximidade, mantendo as pessoas em casa com suporte profissionalizado para os cuidados de saúde como para os que são hoje assumidos pelos membros da família prestador de cuidados.