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- Casamento, intimidade, suporte social e depressão na gravidezPublication . Moreira, Litícia Cardoso; Costa, Eleonora Cunha VeigaA gravidez pode predispor a mulher ao stress e depressão, sendo o suporte social e a intimidade fatores protetores do desenvolvimento destas perturbações. Este estudo avaliou a relação entre o stress (vários stressores), o suporte social, a intimidade e a depressão, bem como os preditores da saúde mental e o impacto das variáveis sociodemográficas nas variáveis psicossociais, numa amostra constituída por 169 grávidas a frequentar as aulas de Preparação para o Parto no ACES Cávado III. Os resultados revelam que grávidas casadas apresentam maior suporte social e menor depressão comparativamente às não casadas, assim como grávidas com maior satisfação com a intimidade apresentam maior suporte social e saúde mental e grávidas com maior stress apresentam menor intimidade e suporte social. depressão é predita pelo stress (β=.431, p<.01) e suporte social (β=-.283, p<.01), com o modelo a explicar 36% da variância. Adicionalmente, grávidas crentes apresentam maior intimidade e menor depressão e stress, comparativamente às grávidas ateias. O stress financeiro exibe uma relação negativa com a intimidade e suporte social e positiva com a depressão. Em suma, com os resultados obtidos considera-se pertinente a criação de redes de apoio e intervenção no stress para a promoção da saúde mental das grávidas.
- Francisco Correia, o mesmo nome para dois pintores maneiristas : estudo artístico e técnico-material das suas obras, documentadas e atribuídasPublication . Santos, Sofia Martins dos; Afonso, José Ferrão; Calvo, Ana; Frade, José CarlosA presente tese iniciou-se com um objectivo: traçar o percurso biográfico e a caracterização estilística, técnico e material da produção de Francisco Correia, um pintor quinhentista da cidade do Porto. Todavia, no decorrer da análise documental efectuada, surgiram diversas in-congruências que remeteram para a possibilidade de terem existido, na mesma época, dois pintores com o mesmo nome, provenientes da mesma cidade, mas com actividade assinalada em anos diferentes: um activo entre 1568 e cerca de 1580 e o outro a partir da década de noventa. Este facto, aliado às dissemelhanças estilísticas entre as obras, de autoria documentalmente comprovada, associadas ao que se pensava ser um único pintor, reforçou ainda mais esta hipótese. Assim, a actividade documentada, entre 1568 e 1613, daquele que se julgava tradicionalmente ser o único artista quinhentista denominado Francisco Correia, passou a estar dividida em dois períodos, o primeiro referente a Francisco Correia I, autor dos painéis de Santo Estêvão de Valença, entre outras obras atribuídas, e o segundo respeitante a Francisco Correia II, que participou na execução das bandeiras processionais da Misericórdia do Porto, dedicadas ao tema da Paixão de Cristo. Tendo em conta que a análise estilística das obras evidencia diferenças que sugerem a possibilidade de haver dois artistas envolvidos, pretendeu-se igualmente encontrar algumas expressões dessas diferenças nos materiais e técnicas empregues, com recurso a diferentes registos fotográficos, bem como à análise físico-química dos materiais, realizada através da microscopia óptica (MO), fluorescência de raios X dis-persiva de energia (EDXRF), microscopia electrónica de varrimento com espectrome-tria de raios x dispersiva de energia (SEM-EDS) e espectroscopia de infravermelhos com transformada de Fourier (micro-FTIR), que possibilitou reconhecer algumas ca-racterísticas da técnica pictórica de Francisco Correia I, que difere da técnica pictórica das obras atribuídas a Francisco Correia II. A conjugação de todos os elementos obtidos no decurso desta investigação per-mitiram uma caracterização da obra de Francisco Correia I, confirmando atribuição de obras que lhe já estavam atribuídas e reconhecendo algumas obras como não sendo da sua autoria. Relativamente ao Francisco Correia II, constatou-se que todas as obras que lhe estavam atribuídas não são da sua autoria e, da sua produção, apenas foi pos-sível caracterizar técnica e materialmente as bandeiras processionais da Paixão de Cristo, trabalho realizado com mais três artistas, nas quais foram utilizados os mesmos materiais. Visto que não existiu, também, qualquer diferença na forma como esses materiais foram aplicados, não foi possível reconhecer alguma particularidade própria, em relação aos outros artistas que trabalharam nas bandeiras processionais com Fran-cisco Correia II.
- Slashers : do original ao remakePublication . Cunha, Bruno Miguel Silva e; Burnay, Catarina DuffVerifica-se, na história do cinema, a utilização repetida de temas e enredos com a capacidade de chegar aos espectadores. Desde os grandes estúdios ao cinema independente, é possível identificar a aplicação de uma espécie de fórmula para cada género narrativo, fazendo com que os indivíduos consumam cada filme e cada história como se fossem únicos e diferentes. Um destes géneros é o Slasher. Desde a década de setenta que são produzidos filmes que obedecem a indicadores semelhantes e facilmente reconhecíveis pelo espectador. O seu sucesso massivo tem permitido não só a criação de novos títulos, como a reinvenção, mediante a oferta de mash ups e, acima de tudo, remakes. Com esta dissertação, pretende-se verificar se existe consistência nos padrões das narrativas Slashers originais comparativamente aos seus remakes, pelo que foi construída a seguinte pergunta de partida: “De que modo é que as convenções do subgénero Slasher são trabalhadas nos remakes?” Foi elaborada uma grelha composta por indicadores definidos com base nas características do subgénero Slasher. Para o preenchimento de todos os indicadores, foram visualizados dez filmes do subgénero Slasher, sendo eles cinco originais e os cinco respectivos remakes. A análise dos resultados leva-nos a concluir que os remakes potenciam a alteração das convenções definidas.