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- D. Manuel de Almeida Trindade e o seu episcopado : 1962-1988 : Bispo de Aveiro, padre conciliar e presidente da Conferência Episcopal PortuguesaPublication . Barros, Pedro Miguel Vieira; Barbosa, David Sampaio Dias
- O terrorismo como crime internacionalPublication . Barata, João Manuel Pereira Lopes de Carvalho; Lopes, José Alberto Azeredo
- Gestão do risco de queda em equipamentos para idososPublication . Baixinho, Cristina Lavareda; Dixe, Maria dos Anjos Coelho RodriguesAs quedas, nos idosos, são um grave problema de saúde pública, pelas consequências no declínio na funcionalidade, aumento da morbilidade, do isolamento social e da mortalidade, contribuindo ou sendo causa única para a decisão de ser institucionalizado num equipamento para idosos, onde a incidência é superior à da comunidade. O aumento do número de idosos e da longevidade torna este foco de atenção para a prática de enfermagem num desafio, de difícil resolução. Apesar de existir evidência sobre os fatores de risco e medidas preventivas, os resultados dos estudos não são suficientes para compreender a complexidade deste fenómeno, sobretudo com idosos institucionalizados, onde para além da multiplicidade de fatores de risco (intrínsecos e extrínsecos), as práticas e os comportamentos dos idosos e seus cuidadores aumentam as variáveis na génese da queda. Esta investigação teve como objetivos gerais: determinar a prevalência e características das quedas em equipamentos para idosos; construir e validar instrumentos para avaliar as práticas e comportamentos de gestão das quedas por parte de idosos e ajudantes de ação direta; avaliar as práticas e comportamentos de gestão de risco; estudar algumas variáveis e angariar contributos dos enfermeiros sobre como deve ser efetuada a gestão de risco de queda em equipamentos para idosos. Com os resultados dos diversos estudos realizados definiu-se uma proposta. de protocolo de intervenção para a gestão do risco de queda em equipamentos para idosos. As amostras foram constituídas por ajudantes de ação direta; idoso, enfermeiros e registos efetuados pelos profissionais dos equipamentos onde foram realizados os diversos estudos. Os instrumentos de colheita de dados foram entrevistas, questionários e grelhas de observação/registo. Os resultados permitem afirmar que as quedas nos equipamentos para idosos têm uma prevalência elevada, são recorrentes, acontecem nas 24 horas e predominantemente no quarto e na casa de banho. Após a queda o idoso solicita ajuda com maior frequência e restringe ou é-lhes restringida a atividade. A restrição física da mobilidade é usada como medida preventiva. As escalas de práticas e comportamentos de gestão do risco por parte dos idosos e das ajudantes de ação direta construídas apresentam boas características psicométricas permitindo que sejam utilizadas na prática clínica, formação e investigação. Os fatores de risco que com maior frequência são identificados pelos idosos como contribuindo para a queda são as alterações de marcha, diminuição da força muscular e as alterações de equilíbrio. As idosas valorizam a informação dos fatores de risco e os idosos valorizam as práticas e comportamentos de segurança. As ajudantes de ação direta decidem as medidas de prevenção após a identificação dos riscos, conhecem e utilizam os recursos da instituição para a prevenção, mas as práticas e comportamentos nem sempre são mantidos, na execução de cuidados ao idoso. Os indicadores que obtiveram média mais baixa são a seleção do calçado adequado, o programar idas regulares à casa de banho nas pessoas incontinentes, o colocar sapatos fechados e com sola antiderrapante. As práticas relacionadas com o ambiente físico são globalmente boas. Nem sempre a equipa discute e decide as medidas preventivas de queda a aplicar a cada idoso. Existe relação estatisticamente significativa entre a Escala de Práticas e Comportamentos da Equipa para a Prevenção de Queda e as outras escalas aplicadas às ajudantes de ação direta, o que reforça a necessidade das equipas investirem na manutenção de práticas e comportamentos de segurança. Os enfermeiros consideram importante a existência de um modelo de intervenção para a gestão do risco de queda em EPI, para controlar os incidentes e possibilitar a ação terapêutica. Os achados permitiram o desenho de um protocolo de gestão de risco de queda. Neste protocolo são atribuições do enfermeiro: preparar a institucionalização; avaliar o risco individual de queda; gerir o risco de queda ao longo do tempo de institucionalização; avaliar as práticas e comportamentos na gestão do risco de queda; educar a equipa multidisciplinar; decidir as medidas preventivas de queda a ser implementadas; implementar terapêuticas de enfermagem baseadas na evidência; gerir o autocuidado do idoso institucionalizado; selecionar produlos de apoio promotores de um autocuidado seguro; clarificar o processo de delegação de tarefas por forma a garantir a segurança; monitorizar a ocorrência de quedas; avaliar o impacto da queda na funcionalidade do idoso; implementar estratégias para controlar as consequências da queda e prevenir o declínio de funcionalidade pós-queda; avaliar o impacto das intervenções implementadas e realizar estudos epidemiológicos. Emergem sugestões para a prática, a investigação e a formação.
