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- A comunicação com a pessoa em situação crítica e famíliaPublication . Plácido, Gonçalo do Carmo; Sousa, Patrícia Pontífice deEste relatório faz uma descrição, análise e reflexão crítica sobre as experiências vividas e atividades realizadas ao longo do Estágio com vista à aquisição de competências inerentes ao título de Enfermeiro Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica. O Estágio compreendeu três módulos diferentes entre os quais o de Serviço de Urgência, o de Unidade de Cuidados Intensivos e o de Bloco Operatório. O módulo de estágio no Serviço de Urgência permitiu a aquisição e desenvolvimento de competências relativas à prestação de cuidados de enfermagem especializados à pessoa em situação crítica em contexto de triagem, sala de reanimação e sala de observação. Foi igualmente possível desenvolver competências comunicacionais com a Pessoa em situação crítica e família através da realização de uma Norma de Serviço para transmissão de más notícias e de um Poster sobre o Protocolo de Buckman (1992). O módulo de estágio na Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos Especiais permitiu a obtenção e desenvolvimento de competências na prestação e gestão dos cuidados prestados à pessoa em situação crítica do foro cirúrgico e no domínio da transmissão de más notícias à família, tendo sido realizada uma sessão de formação sobre essa mesma temática. Com a realização do módulo de estágio no Bloco Operatório tornou-se possível o aprofundamento de competências de Enfermeiro Especialista através da prestação de cuidados enquanto enfermeiro circulante e de apoio à anestesia, e da elaboração de um Manual de Integração de Enfermeiros no Bloco Operatório. Considero ter atingido os objetivos propostos, o que me permitiu ampliar domínios como a tomada de decisão, favorecendo assim a continuidade dos cuidados, a aquisição de maior autonomia no desempenho profissional, o desenvolvimento pessoal e profissional, mas sobretudo a melhoria da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados.
- O enfermeiro especialista como promotor de práticas segurasPublication . Procópio, Maria Arlete Amador Fonseca; Sousa, Patrícia Pontífice deA elaboração deste relatório afigura-se com o terminar de uma evolução no desenvolvimento de competências direcionadas para a área de controlo de infeção especificamente na promoção de práticas seguras como nos refere o próprio título “ O Enfermeiro Especialista como promotor de práticas seguras”. Realizado no âmbito do Curso de Mestrado Em Enfermagem de Natureza Profissional, na área de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, do Instituto da Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa, de Lisboa. Pretende evidenciar a evolução ocorrida ao longo desta jornada de três estágios, ambos com contornos diferentes, mas na globalidade dirigidos ao cliente/família adulto e idoso com doença grave, especialmente a uma assistência de enfermagem avançada ao cliente em estado crítico. A linha condutora nos três módulos foi, sem dúvida, a promoção e prevenção da infeção de forma a promover comportamentos seguros. Este percurso iniciou-se na Comissão de Controlo de Infeção – Modulo opcional, sendo precedido pela Unidade de Cuidados Intensivos, finalizando com o Serviço de Urgência adultos. Todo o desenrolar dos estágios decorreu no Hospital Faro, EPE. Em todo o caminho houve oportunidade para o desenvolvimento de competências na área da prestação de cuidados diferenciados ao cliente/família em estado crítico, na área do controlo de infeção, da formação e da comunicação com o cliente/família e seus pares, que foram, sem dúvida, transversais aos três Módulos de Estágio. A metodologia de trabalho utilizada visa a pesquisa bibliográfica e a reflexão das diversas situações vivenciadas, tendo por base a evolução, isto é, o desenvolvimento de competências. Desenvolveram-se atividades no sentido de contribuírem para a melhoria dos cuidados prestados ao cliente/família em estado crítico, identificando situações problema. A reflexão da prática visa a excelência do cuidar e surge de forma sistemática e atualizada permitindo fundamentar as nossas decisões.
- Efeitos fisiológicos das terapias de imposição de mãos : revisão sistemática da literaturaPublication . Strombech, Paulo Cezar; Vieira, Margarida M.Estado da arte - As terapias de imposição de mãos ou também chamadas de terapia energéticas estão incluídas entre as terapias alternativas e vem ganhando grande popularidade ao longo das últimas duas décadas. Objetivos - Esta revisão buscou por evidências quantitativas demonstradas em trabalhos com desenhos cegos, randomizadas e controladas cujo objetivo tenha sido demonstrar efeitos fisiológicos e/ou psicofisiológicos destas terapias. Métodos de busca - A busca foi realizada no período de 29/Abril/2013 à 14/Maio/2013 nas seguintes bases de dados: Biblioteca do Conhecimento Online (b-on), Medline, EMBASE, Lilacs, Cochrane, Scielo, Bireme, PubMed, National Research Register (NRR), Guide to Selected Registers, Trip Dabase, Health services/technology assessment text (HSTAT), National Coordinating Centre for Health Technology Assessment Lock's Guide to the Evidence (SIGN Guidelines), utilizando as palavras chave “Therapeutic Touch, Toque Terapêutico, Johrei, Reiki, Laying on of Hands, QiGong, LeSham, Passe Espirita”. Critérios de seleção - Foi ralizada busca por ensaios clínicos controlados, randomizados com avaliação cega, publicados e não publicados sem restrição a tipo de participantes exceto estudos in vitro. Coleta de dados e análise - Ao todo 328 estudos foram identificados nas bases de dados e buscas adicionais. Após a análise dos resumos restaram 28 estudos que preencheram os requisitos de inclusão pré-determinados e foram incluídos. Destes 11 foram classificados como aguardando classificação por não terem os textos integrais disponíveis para análise. Os 17 restantes foram incluídos. Principais resultados - Cinco estudos em animais e doze estudos em humanos foram incluídos. O efeito das terapias de imposição de mãos sobre o sistema fisiológico nestes estudos foi variável. Encontrou-se uma heterogeneidade de procedimentos e parâmetros fisiológicos de mensuração extremamente grande, inclusive com divergência de resultados para o mesmo parâmetro entre estudos. No geral a maioria dos estudos não apresentou resultados estatísticos relevantes para parâmetros fisiológicos. Todos os ensaios falharam em prover informações suficientes para avaliação da qualidade, o que sugere um alto risco de viés para os principais parâmetros de avaliação da qualidade. Conclusões dos autores - Não há nenhuma evidência sólida de que as terapias de imposição de mãos promova alterações fisiológicas significativas em humanos ou em animais