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- Supervisão para a autonomia em sala de aula : marcas de uma experiência pedagógicaPublication . Taveira, Maria de Fátima Oliveira; Alves, José Matias; Silva, Lília AnaA sociedade atual coloca exigências cada vez mais complexas às escolas e aos professores e, numa tentativa de adaptação aos novos tempos e a um novo paradigma educacional, o discurso educativo volta-se cada vez mais para a importância de se desenvolverem novas dinâmicas supervisivas e colaborativas, como forma de dar resposta aos desafios que esta complexidade faz emergir no contexto de trabalho do docente. Por outro lado, a celeridade com que tudo se transforma, exige que se formem indivíduos capazes de refletir e agir sobre a realidade, intelectualmente transformativos e socialmente interventivos, ou seja, capazes de aprender ao longo da vida, de serem autónomos e de se adaptarem a uma sociedade em mudança. A Escola necessita por isso de se transformar, de refletir e reajustar as suas práticas. Como objetivo educacional importante, frequentemente referido em documentos oficiais orientadores, a autonomia do aluno sempre foi uma das minhas inquietações profissionais. É nesse contexto que, em determinado momento do meu percurso profissional, me vi envolvida num processo de experimentação pedagógica, que teve como finalidade primordial o desenvolvimento da autonomia dos alunos e consequente transformação e emancipação, quer destes quer das duas professoras envolvidas. Esta breve experiência surge na sequência da preocupação da prática docente ir no sentido de dotar os nossos alunos de 8º ano de capacidades metacognitivas e reflexivas, que lhes permitam autorregular o seu próprio processo de aprendizagem, assumindo maior responsabilidade na mesma, e tornando-se, desta forma, mais autónomos. Num contexto colaborativo, teve como alicerce, um processo supervisivo de auto e hetero-observação e de reflexão conjunta de saberes, com vista à regulação e (re)construção da atuação docente e, por conseguinte, ao desenvolvimento profissional. O trabalho que aqui apresento leva-ma a indagar e a refletir sobre o impacto desta experimentação na minha atuação docente, sobre o que foi melhor e menos conseguido, sobre o aperfeiçoamento da minha ação nesse contexto. Para além disso, faz-me refletir ainda nas lógicas colaborativas e supervisivas que se estabelecem no quotidiano escolar, nas minhas conceções de autonomia, do que é a escola atualmente, do que é ensinar, e nas transformações que vejo em mim como docente, no final deste percurso formativo.
- A autonomia do doente em fim de vida e a satisfação com a informaçãoPublication . Calado, Marta Gabriela Rebocho; Almeida, José Manuel Pereira de; Capelas, Manuel Luís VilaIntrodução: O respeito pela autonomia do ser humano está relacionado com a sua autodeterminação em tomar uma decisão sobre si próprio e sobre a atuação de outro em si. A autonomia pressupõe a livre escolha do doente sobre a aceitação ou recusa de intervenção em si próprio, partindo do pressuposto que este possui informação suficiente para tomar a decisão, o doente tem um papel ativo na participação dos seus cuidados de saúde. Material e Métodos: Estudo descritivo inserido no paradigma quantitativo. Amostra não probabilística, acidental de 30 doentes internados em UCP. Aplicado um questionário com 3 partes, a primeira caracterização sociodemográfica, a segunda escala de conhecimentos sobre a doença; e a terceira questionário de experiências e opiniões relacionadas com o direito à informação. Resultados: Responderam ao questionário 30 doentes, média de idades 69,23 anos; coabitam maioritariamente com o cônjuge. Os grupos mais expressivos sabem apenas ler e escrever ou possuem o primeiro ciclo. Para a grande maioria esta não foi a sua primeira experiência de internamento. Discussão: Os doentes atribuem mais importância à informação sobre os tratamentos e opções terapêuticas. A grande maioria deseja saber tudo o que se passa. O médico continua a ser a grande fonte de informação. Alguns doentes referem que lhe são realizados exames e tratamentos, sem que lhe seja explicada a pertinência e objetivo dos mesmos. Conclusões: Os doentes permanecem insatisfeitos com a qualidade da informação recebida, o desejo de ser informado prevalece sob o desejo de participar na decisão, o testamento vital e diretivas antecipadas de vontade são conceito ainda pouco conhecidos do doentes, quer pela idade avançada quer pelo desconhecimento dos seus direitos, o direito à autodeterminação não pode ser muitas vezes aplicado por falta de empowerment do doente para tomar decisões.
- Os efeitos patrimoniais decorrentes da cessação da união de facto : a divisão do património no final da vida em comumPublication . Pontes, Ana Rita Feraz Laranja; Xavier, Rita Lobo