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- Desbravando caminhos e preconceitos : jovens com cegueira : relatório de atividade profissionalPublication . Castro, Teresa de Jesus Ferreira de; Ponte, Filomena Ermida Costa Figueiredo Branco daCom este trabalho pretendemos entender o novo paradigma de Inclusão averiguando junto de organizações tão diversas como: escolas, instituições, família e empresas, numa abordagem elaborada através da perspetiva dos agentes mais diretamente envolvidos, (formandos, formadores e empresários) assim como Inclusão no mercado de trabalho. Centraremos a nossa reflexão na integração e percurso do deficiente visual, no desbravar de caminhos, da escola à vida adulta. Tendo como referencia: estudo de “caso”, entrevistas, experiencia profissional, pesquisa documental e empírica. Refletiremos no percurso da escola inclusiva, da Segregação à Inclusão, orientada no princípio do respeito pela diversidade, equidade e emancipação de todos os sujeitos. O compromisso e o papel crucial da escola formadora, em qualificar e profissionalizar estes jovens é fundamental para a sua integração no meio social e laboral potenciando competências adquiridas pelo aluno, numa perspetiva funcional e de projeção no futuro. Para melhor compreensão, abordaremos a temática: da cegueira à perceção dos sentidos, dos meios digitais, à educação/profissionalização, as empresas no cumprimento das Leis laborais, perceção e aceitação na admissão de colaboradores cegos, suas contribuições para a empregabilidade e os reflexos no mundo produtivo. Como tivemos oportunidade de concluir os cegos são pessoas capazes de desempenhar funções em empregos diversos, só precisam de oportunidade e de uma formação voltada para as suas potencialidades. Se defendemos uma escola inclusiva não podemos concretizá-la efetivamente, se não houver uma saída adequada, para todos os jovens que a frequentam.
- Processo da compreensão leitora de crianças surdas : diferenças semânticas : o surdo gestualista e o surdo oralistaPublication . Freitas, Paula Alexandra Ferraz da Cunha; Ponte, Filomena Ermida Costa Figueiredo Branco daPara que se possa viver, interagir ou comunicar o ser humano necessita de uma língua, oral ou gestual, para assim adquirir e aperfeiçoar uma aprendizagem social, cognitiva e linguística. No caso de crianças surdas é primordial a interação num ambiente linguístico capaz de fornecer a estas crianças uma aquisição e um desenvolvimento de uma língua materna. Numa sociedade maioritariamente ouvinte a criança surda terá de conhecer ou até dominar o português escrito como forma de ingresso ao conhecimento e participação na vida em sociedade. Contudo, comparativamente às crianças ouvintes, o ensino da leitura e da escrita não pode ser transmitido como língua materna, uma vez que estão privados da modalidade oral. É fundamental a acoplagem que estas duas línguas assumem na vida de crianças e alunos surdos pois comunicar em língua gestual portuguesa e português escrito constitui a possibilidade de crescer em duas línguas, como primeira e segunda língua respetivamente. O objetivo deste estudo visa observar o processo de compreensão leitora de crianças surdas, comparando surdos gestualistas e surdos oralistas, uma vez que estão privados do in - put auditivo essencial para aquisição e desenvolvimento da linguagem e comunicação e o aumento progressivo da capacidade do campo lexical e significação das palavras (semântica). O estudo incidiu em catorze crianças que frequentam turmas bilingues e visa perceber de que forma é feita as aprendizagens linguísticas. A análise e tratamento de dados foram concebidos através de observações diretas na sala de aula e do conteúdo das entrevistas feitas à equipa multidisciplinar que trabalham na escola de referência para a educação bilingue. Os resultados obtidos indicam-nos para uma redução e limitação nas capacidades semânticas e problemas de aprendizagem na leitura e na escrita nas crianças surdas, devido ao facto de estarem privadas da informação oral bem como da estrutura gramatical da língua gestual portuguesa ser diferente da estrutura gramatical do português escrito.Comparativamente aos alunos gestualistas, os alunos oralistas evidenciam-se num aumento semântico e vocabular porque têm mais acesso à oralidade, ao significado da palavra e as dificuldades manifestam-se principalmente no abstrato enquanto os gestualistas têm mais dificuldades ao nível da compreensão e expressão, limitando mais a aquisição lexical. Contudo ressalve-se a ideia que cada criança possui capacidades, potencialidades e peculiaridades provenientes de vários fatores (idade do implante, família, parte cognitiva, entre outros) que possam, ou não, comprovar as conclusões e ilações aqui apresentadas e que devem ser sempre ponderadas.
- A articulação curricular entre o ensino artístico especializado e o ensino geralPublication . Lebre, Sofia Isabel da Silva Gameiro; Melo, Rodrigo Eiró de Queiroz eNo contexto escolar podemos pensar a dança como um mecanismo privilegiado para estimular os alunos a conhecer formas expressivas de pensar, percecionar e compreender. A propensão interdisciplinar da dança é distinta em várias áreas curriculares como a música, matemática, geometria, geografia e até mesmo a arquitetura. A gestão curricular apresenta-se como um mecanismo para adaptar/ articular o currículo aos alunos e aos objetivos dos alunos tornando-se numa peça fundamental na apropriação do projeto educativo de escola. Ao tratar de um tipo de ensino alternativo / diferente, é pertinente que o currículo nacional sofra algumas alterações, através do projeto curricular de turma, para ir ao encontro do objetivo final dos alunos. O primeiro capítulo deste estudo foi dedicado ao Projeto Educativo de Escola, desenvolvendo os temas do enquadramento legal e estrutura do documento. O segundo capítulo abordou o Ensino Artístico, no qual se aprofundou as questões principais da evolução histórica, morfologia e os contributos do ensino artístico da dança na formação global e integral da pessoa. O terceiro capítulo deste estudo, contextualizou e caraterizou o objeto do estudo: As Escolas Artísticas: Escola de Dança do Conservatório Nacional (EDCN), Escola de Dança Ana Mangericão (EDAM) e Academia de Dança Contemporânea de Setúbal (ADCS). No quarto capítulo da parte teórica foi apresentada a questão da gestão curricular, onde foi dado principal destaque à questão da liderança de turma e gestão curricular no contexto do conselho de turma, pois é a este nível que o desempenho do papel do diretor de turma revela a sua importância. A segunda parte deste estudo, parte empírica, foi dividida em três capítulos, designadamente, metodologia, apresentação e discussão dos dados, e conclusões, com o objetivo de verificar como as componentes de ensino artístico integram o ensino regular no projeto curricular de escola ao nível organizacional, nas práticas dos docentes e na preparação e monitorização do processo de articulação entre os dois tipos de ensino.