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- The impact of channel conflict on channel efficiency : the case of Portuguese water heaters producers and distributorsPublication . Soares, Jorge Manuel Lourenço; Morais, Ricardo AlexandreThe focus of this paper is to examine the relationship between channel conflict and channel efficiency. For that purpose, this paper compares the early distribution literature and the industrial network approach. The research strategy adopted is action research, including participant observation by the author. In addition, direct intervention was taken from the parties involved (producer, wholesalers and retailers) in order to present some facts and considerations to the phenomena under study. This paper endeavors to provide a contribution to the theory of channel distribution, as it presents an attempt to investigate channel conflict theories applied to the distribution channel of water producers. It attempts to offer a contribution to the study of channel efficiency, as it delivers, based on the literature review, some ideas to a producer that has to manage, on a daily basis, the efficiency of its channel distribution.
- O masculino e o feminino como estratégias linguísticas do discursoPublication . Vital, Isabel Cristina Madeira; Casanova, Isabel SalazarHá pouco mais de cinquenta anos, quem não se lembra da primeira televisão lá em casa e, alguns anos mais tarde, o prodígio da primeira televisão a cores? Quase três décadas depois, o computador de secretária revelava-se uma máquina fantástica! Era grande, ocupava imenso espaço, mas o seu trabalho compensava a falta de espaço, os fios espalhados pelo chão e a falta de estética do aparelho, relativamente ao resto do ambiente. Não posso deixar de mencionar os telemóveis: quem não comparou já a vida antes e depois do surgimento deste aparelho?! Considero-me uma privilegiada não só por usufruir, mas também por ter assistido de tão perto a uma evolução relâmpago da tecnologia. Refiro-me ao quotidiano e a aparelhos que, hoje, fazem parte da vida de todos nós. No entanto, apesar de toda a divulgação, não chegamos a ter uma noção autêntica de muita da evolução na área da medicina, da ciência ou da engenharia, para citar apenas alguns exemplos. Na verdade, o progresso tecnológico foi, talvez, um dos sinais mais evidentes da tremenda evolução pela qual a humanidade tem passado. Isto é, têm sido grandes, mas nem sempre suficientemente conhecidos todos os passos dados em direção a uma humanidade mais evoluída, mais capacitada e mais competente. Temos assistido a uma revolução de grandes proporções, mas terão as mentalidades acompanhado o ritmo e correspondido ao desafio trazido pela revolução tecnológica? A mulher libertou-se da dependência do homem, saiu de casa, começou a trabalhar, acabando por concretizar o objetivo pelo qual lutou durante tantos anos: a auto-suficiência. Por seu turno, o homem assume tarefas que até então eram consideradas exclusivamente femininas e afirma-se na administração doméstica. Casos há em que, praticamente, homem e mulher trocaram de lugar ou então profissões, tidas como femininas, em que os homens dão cartas: na culinária e na moda, por exemplo, os homens não deixam o crédito por mãos alheias. A barreira do preconceito, a hierarquia e a tradição com séculos de vida, parecem, à primeira vista, ter dado lugar a uma renovação de mentalidades ou de conceções do mundo e de como este deveria ser regulado, se assim preferirmos. No entanto, a rivalidade não só se mantém como parece estar ao rubro. O movimento femininista terá mantido acesa a disputa entre homem e mulher: os desafios surgem constantemente e fornecem o combustível para que não consigamos vislumbrar o fim da referida disputa. Possivelmente, todos ambicionamos uma sociedade menos discriminatória, mais justa, mais igualitária. Uma sociedade que perspetivasse o ser humano no seu todo, independentemente da raça, religião ou sexo, entre outros. A expressão sexo fraco pressupõe um sexo forte e expressões como estas vão revelando o caminho que ainda não percorremos nesta área, apesar de já haver inúmeros setores onde homem e mulher unem as suas forças para dar o seu melhor: a carreira militar, por exemplo. Talvez este seja um dos sinais de que, afinal, as fraquezas são somente diferenças e que, enquanto tal, podem e devem ser aproveitadas e canalizadas da melhor forma. É através da linguagem, como instrumento do pensamento, que se viabiliza, ou não, esta possibilidade. É através da linguagem que se vai monitorizar o avanço ou retrocesso. e é também através desta que, simultaneamente, se modificam mentalidades e se deixam transparecer as mudanças. A linguagem é, ao mesmo tempo, o instrumento, porque contribui para a operacionalização do processo de mudança e o objetivo final, porque serve de espelho da referida mudança. O objetivo deste trabalho é contribuir para demonstrar que as diferenças entre a linguagem feminina e masculina mais não são que caminhos diferentes para veicular informação, fruto de maneiras distintas de encarar e transmitir a nossa visão do mundo. Percorrendo diversos autores, este trabalho revela a perspetiva transversal segundo a qual existem diferenças comprovadas entre o discurso feminino e o discurso masculino. O passo seguinte, já preconizado por alguns dos estudiosos, será no sentido de, favoritismos à parte, assumir a masculinidade ou feminilidade como dois caminhos na mesma direção ou duas estratégias para o mesmo fim: uma sociedade mais coesa.
