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- Vulnerabilidade ao stress, autoeficácia e motivação para o tratamento em toxicodependentesPublication . Cerqueira, Sónia Margarida Marinho Gonçalves; Costa, Eleonora Cunha VeigaA toxicodependência é uma realidade cada vez mais preocupante na atualidade e, deste modo, torna-se fulcral compreender as variáveis que podem estar relacionadas com a motivação para o tratamento assim como para a prevenção da recaída, nomeadamente a vulnerabilidade ao stress e a autoeficácia. Assim, este estudo procura compreender a relação entre a vulnerabilidade ao stress, a autoeficácia e a motivação para o tratamento de toxicodependentes. Para além disso, pretende-se determinar a vulnerabilidade ao stress destes indivíduos, identificar as principais fontes de vulnerabilidade ao stress, compreender quais os níveis de autoeficácia e a motivação para o tratamento. Trata-se de um estudo quantitativo, correlacional, com uma amostra de 47, sendo 27 da comunidade do Projecto Homem e 20 da comunidade de Adaúfe. A avaliação ocorreu apenas num momento, sendo, por isso, um estudo transversal. Os resultados indicam níveis elevados de vulnerabilidade ao stress, níveis médios de autoeficácia, sendo a dimensão mais elevada eficácia social, e de motivação para o tratamento, com a dimensão pré-contemplação mais elevada. Foram encontradas diferenças significativas tendo em conta a escolaridade, sendo que os participantes com menos escolaridade apresentam níveis mais elevados de eficácia permanente à adversidade; tendo em conta a idade de início de consumo, sendo que os que iniciaram os consumos mais tarde apresentam maiores níveis de eficácia permanente à adversidade, eficácia no geral, níveis mais elevados de motivação no estádio de contemplação e ação; e tendo em conta a história familiar de consumos, sendo que os que não têm história familiar de consumo apresentam maiores níveis de motivação nos estádios contemplação, ação e no total da escala de motivação. Por fim, encontramos correlações significativas positivas entre a vulnerabilidade ao stress e a autoeficácia e entre a autoeficácia e a motivação para o tratamento. Concluímos que a autoeficácia e motivação apresentam-se como variáveis preditoras de sucesso terapêutico e que, apesar dos participantes apresentarem níveis elevados de vulnerabilidade ao stress, apresentam também elevada autoeficácia e motivação.
- Grupos de sociedades : a relação entre poder de direção e responsabilidadePublication . Vieira, Nuno Temudo; Ribeiro, Maria de Fátima Silva
- Era uma vez... a imagem do árabe nas histórias infantis segundo as criançasPublication . Carmo, Ana Cristina Borges Marques do; Policarpo, VerónicaEsta dissertação tem por objectivo analisar algumas histórias infantis que retratam o Árabe, olhando de perto os traços dessa representação simbólica e confrontando-a com a apropriação que delas fazem as crianças. Para esse efeito foram seleccionados quatro textos, nomeadamente O Sultão Solimão e o Criado Maldonado, A Moura de Monchique, O Bobo do Sultão e Ali Babá e os 40 Ladrões. No respeitante à metodologia, foram utilizados técnicas e métodos qualitativos, justificados pela natureza exploratória da investigação, não apenas junto das crianças, mas também de professores e de agentes mediadores do processo literário – uma escritora, uma ilustradora e uma editora. Na tentativa de compreendermos o modo como estes textos são hoje recebidos pelos mais novos, foram realizadas entrevistas em profundidade e investigação visual. Do tapete voador da narrativa, veremos como crianças entre os cinco e os oito anos de idade fazem hoje sentido de mensagens seculares e qual o posicionamento das crianças inquiridas face à descrição do Outro. Os resultados da investigação a que procedemos revelam que a apropriação de conteúdos é mais influenciada pelo meio cultural de inserção da criança do que, por exemplo, pelo género. O estudo demonstra ainda uma clara mudança de atitude face ao Árabe, antes e depois de escutadas as histórias.
- A Sociedade Orpheon Portuense (1881-2008): Tradição e Inovação - A questão metodológicaPublication . Gomes de Araújo, Henrique L.Desde o seu esboço inicial em 2005, este projeto definiu como resultado principal, a edição de uma obra cultural. Por tal entendíamos o produto do encontro criativo de linguagens artísticas e científicas díspares: a musical, a musicológica, histórica, a antropológica, a económica, a biográfica, etc. Os tempos da criação / investigação científica habitavam, assim, desde o seu início, o centro deste projeto. Tempos que se cruzavam na síntese possível da linguagem analógica dos primeiros com a linguagem digitálica dos segundos. Mas há uma questão prévia que abre este colóquio: qual tem sido a experiência da criação e da investigação de cada um dos autores desta obra, aqui presentes?