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- Os desafios de tradução na literatura infanto-juvenil : are you there, God? It's me, Margaret de Judy BlumePublication . Mondim, Cristina Vicente; Lopes, Maria Alexandra AmbrósioNas sociedades contemporâneas, nas quais os jovens têm à sua disposição tecnologia avançada que é educativa e lhes serve para ocupar os tempos livres (telemóveis, computadores portáteis, internet, Playstation, X-box e Wii), procura-se incentivá-los para a leitura, não só porque esta contribui para o seu desenvolvimento, ao nível da aquisição de conhecimentos linguísticos e cognitivos mas também ao nível do desenvolvimento pessoal e social. Embora tenhamos autores portugueses de literatura infanto-juvenil, existe no mercado muita literatura traduzida que, por sua vez, também assume um papel decisivo na formação desta faixa etária e também contribui para promover a interculturalidade porque através da leitura o jovem poderá conhecer uma cultura diferente da sua. Por este motivo, o presente projeto centrou-se na temática de tradução de literatura infanto-juvenil, nomeadamente com o objetivo de descobrir quais os fatores que poderão influenciar as escolhas do tradutor e que poderão estar na origem da seleção de um texto para ser traduzido. Refleti sobre as especificidades que distinguem este tipo de texto da literatura geral, especificamente as características do público-alvo, a comunicação assimétrica, os intermediários no processo e finalmente as funções que a literatura infanto- -juvenil poderá desempenhar. Pretendi investigar a posição que a tradução e a literatura para os mais jovens ocupam nos sistemas cultural e literário e como estes poderão determinar as estratégias de tradução adotadas pelo tradutor. Como a tradução de uma obra surge num contexto sociocultural diferente do da cultura de partida, tentei compreender as exigências da cultura de chegada que poderão ter influência no processo tradutório. Por fim, tentei saber qual é o leitor da tradução e refletir brevemente sobre as vozes no texto narrativo traduzido. Apresentei um excerto da tradução da obra Are You There, God? It’s Me, Margaret, da escritora Judy Blume, argumentando a sua importância e mais-valia para o mercado português da literatura infanto-juvenil, nomeadamente como proposta de leitura extensiva no âmbito do ensino da educação sexual nas escolas, justificando as opções tradutórias e as estratégias adotadas na tradução.
- O ensino do Oboé na EPMVC e AMVC : a importância da escolha da palheta na aprendizagem da performance instrumentalPublication . Areias, Paulo Jorge de Barros; Dawa, Ana Sofia Almeida Sá SerraA palheta dupla é normalmente definida como sendo composta por uma pequena e fina tira de cana Arundo Donax dobrada em dois e atada firmemente a um pequeno tubo de metal (tudel). A parte dobrada da tira é cortada e as duas extremidades, delicadamente raspadas, constituem então a palheta dupla. O tubo de metal encaixa-se posteriormente na extremidade superior do oboé e o instrumentista, para produzir som, deve soprar fazendo o ar passar pela palheta, provocando assim a sua vibração. A palheta está para um oboísta como a voz está para um cantor, é um elemento importante e indissociável da performance do instrumento e é por esta razão que os oboístas tendem a dar-lhe especial atenção. É fundamental que o oboísta se sinta confortável com a palheta, só assim, poderá ter a confiança necessária para atingir uma performance de alto nível. A palheta deve ser um aliado do aluno e não um inimigo. No entanto, a aprendizagem da sua construção é um obstáculo difícil de transpor para muitos alunos devido à sua complexidade. É debruçado nestas dificuldades, que, com esta dissertação se pretende criar bases a uma pedagogia mais eficaz no que se refere à construção de uma palheta. Para melhor se perceber as questões relacionadas com a pedagogia e performance do oboé realizaram-se entrevistas a três especialistas de referência. Nesta dissertação recolheu-se um questionário aos alunos da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo (EPMVC) e Academia de Música de Viana do Castelo (AMVC), baseado na pesquisa de Ole-Henrik Dahl, no qual se pretende encontrar a palheta ideal para cada aluno. Como elemento central a esta investigação, criou-se um manual de iniciação à construção de palhetas destinado aos alunos da EPMVC e da AMVC de forma a contribuir para uma maior autonomia dos alunos em relação às palhetas.