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- Pais-filho : as condicionantes da ligaçãoPublication . Zeferino, Lina Maria Reis da Silva; Vieira, Margarida Maria da Silva; Alegre, ConceiçãoA ligação pais-filho é reconhecida como um foco de enfermagem e consequentemente o aspecto central deste estudo, dado que influencia directamente o exercício parental, interferindo de forma significativa com o desenvolvimento da criança. Assim, é papel do enfermeiro facilitar e promover a ligação entre os cuidadores e a criança, de modo a promover o seu desenvolvimento adequado, o que só é possível quando se conhece profundamente o fenómeno. Esta dissertação toma assim por objecto de estudo a problemática das condicionantes da ligação pais-filho, no contexto de internamento numa Unidade de Cuidados Intensivos ao Recém-nascido. Trata-se de um estudo multi-casos, qualitativo, que seguiu os pressupostos da grounded theory para a análise dos resultados obtidos, permitindo-nos identificar os comportamentos parentais na ligação ao seu filho e caracterizar, do ponto de vista dos pais, os condicionantes dessa ligação, durante o internamento relativamente às características ambientais, do bebé, dos profissionais e outros aspectos relevantes. Para o fazer, utilizámos alguns métodos de colheita de informação, a observação participante, a entrevista e a consulta do processo clinico. Os participantes foram 4 pais e 4 mães de recémnascidos, internados na Unidade de Cuidados Intensivos ao Recém-nascido, da Maternidade Dr. Alfredo da Costa. De acordo com os resultados obtidos, concluímos que a ligação pais-filho diz respeito a um processo que sofre evolução ao longo do tempo de internamento e é influenciado por aspectos e momentos significativos, nomeadamente a gravidez, a vivência do internamento e a transferência para a Unidade de Cuidados Intermédios. Este processo implica ainda envolvimento, compromisso e reciprocidade, os quais também sofrem evolução ao longo do tempo e a influência de vários aspectos e momentos da sua vivência. De salientar ainda os aspectos que se prendem com a necessidade constante de envolvimento dos pais nos cuidados, de uma relação de confiança entre pais e os profissionais e de uma comunicação clara e adequada às suas necessidades. Toda a ligação sofre ainda influência do contexto hospitalar e do contexto sociocultural, sendo vivido a nível individual do pai/mãe e ao nível do casal. Concluímos que este processo é complexo e multifactorial. Apenas o seu conhecimento em profundidade irá permitir desenvolver estratégias adequadas atendendo às expectativas e necessidades dos pais, com vista à promoção de um desenvolvimento saudável e adequado da criança através de práticas parentais favoráveis.
- Satisfação dos enfermeiros face ao estilo de liderançaPublication . Almeida, Ana Carolina Martins Coutinho de; Vieira, Margarida Maria da Silva; Ribeiro, Olivério de PaivaA liderança tem sido definida de muitas maneiras, cada definição centra-se em diferentes aspectos e tem se modificando ao longo dos tempos. Esta é imprescindível em todas as organizações e consiste numa relação entre o líder e o grupo. A satisfação profissional tem sido alvo de diversos estudos, pela importância que tem em termos individuais, de grupo e sociais. A presente investigação resultou da necessidade de avaliar a satisfação dos enfermeiros relativamente ao estilo de liderança exercido pelo enfermeiro chefe. Neste contexto, desenvolveu-se um estudo quantitativo, transversal analítico-correlacional numa amostra de 105 enfermeiros (100 enfermeiros subordinados e 5 enfermeiros chefes), em que os enfermeiros subordinados são predominantemente do sexo feminino (81%), solteiros (75%), licenciados (95%), com uma média de idades de 28,3 anos, exercendo funções há menos de cinco anos (73%). Os enfermeiros chefes, quatro do sexo feminino e um do sexo masculino, possuem uma média de idades de 46 anos, têm cerca de 23 anos de antiguidade na profissão, 10 anos de experiência de chefia e uma média de 7,4 anos de chefia no serviço onde actualmente exercem funções. O instrumento de colheita de dados teve por base, para além da caracterização demográfica, o Questionário de Liderança em Enfermagem –QLE (Loureiro 2006), aplicado aos enfermeiros chefes, o Índice Descritivo do Trabalho - JDI (Warr e Routledge 1969, traduzido e adaptado por J. Correia Jesuino, L. Soczka, J. Guerreira Matoso 1983) e a Escala de Satisfação com a Supervisão ( adaptada de Munson 2000 por Garrido 2004), aplicados aos enfermeiros subordinados. Os resultados sugerem que 49% dos enfermeiros apresentam valores altos de satisfação com a supervisão e apenas 13% valores baixos ou muito baixos de satisfação com a supervisão. Relativamente à satisfação profissional, 84% dos enfermeiros apresentam alta satisfação profissional. A satisfação menos elevada verifica-se principalmente ao nível da organização como um todo e com os auxiliares de acção médica.Verificou-se que os enfermeiros com chefes orientados para as relações humanas obtêm valores mais elevados de satisfação com a supervisão do que os enfermeiros com chefes orientados para a tarefa. No que se refere à satisfação profissional encontrou-se diferenças estatisticamente significativas ao nível das sub-variáveis auxiliares de acção médica (p=0,015), perspectivas de promoção (p=0,030) e superior imediato (p=0,000). Quanto ao controlo e influência situacional exercido pelo enfermeiro chefe não se verificou relação com a satisfação dos enfermeiros com a supervisão. Relativamente à satisfação profissional verificaram-se diferenças estatisticamente significativas no que respeita à sub-variável superior imediato (p=0,001) e perspectivas de promoção (p=0,022)
- Satisfação profissional dos enfermeiros de uma unidade de cuidados intensivosPublication . Rodrigues, Inês Garcia; Vieira, Margarida Maria da Silva; Nunes, ElisabeteO tema da satisfação profissional tem sido objecto de investigação ao longo das últimas décadas. Entendida como uma atitude que pode ser verbalizada e medida através de opiniões, é um importante indicador do clima organizacional, relacionada com a qualidade e a produtividade das organizações. Com base numa amostra de 57 enfermeiros de uma Unidade de Cuidados Intensivos, este estudo descritivo tem como objectivo principal determinar quais as dimensões que mais contribuem para a satisfação, adaptando um instrumento de diagnóstico útil, que possa proporcionar uma melhoria da satisfação destes profissionais e um incremento na qualidade dos cuidados prestados. Uma pessoa satisfeita é mais produtiva e, neste sentido, a prestação de cuidados de qualidade pressupõe profissionais satisfeitos. Para responder a este objectivo, utilizou-se o instrumento criado por Luís Graça (1999), A Satisfação Profissional dos Profissionais de Saúde nos Centros de Saúde, adaptado a uma população de meio hospitalar e que determina a satisfação com base num modelo de discrepância entre as expectativas e as recompensas percebidas pelo trabalhador. Com recurso a técnicas da estatística descritiva e inferencial, concluiu-se que os enfermeiros estudados não estão globalmente satisfeitos nem globalmente insatisfeitos, mas é ao nível das dimensões relação profissional/utente, relações de trabalho & suporte social e status e prestigio que eles estão mais satisfeitos. Na sua relação com os factores sociodemográficos verificou-se que a idade, a antiguidade na profissão, o estado civil, habilitações académicas e a situação no emprego têm influência sobre satisfação profissional. Concluiu-se, também, que os enfermeiros manifestam intenções comportamentais que predizem fenómenos de turnover ou absentismo
