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- Reconstrução mnésica do período de coma por traumatismo crânio encefálicoPublication . Pinto, Vanda Lopes da Costa Marques; Caldas, Alexandre CastroNo universo das ciências de enfermagem, este estudo versa a essência, retoma da vida de relação. Fomos, através do sentido dado pela pessoa à experiência de coma por traumatismo crânio encefálico (TCE), conhecer o que lhe ficou em memória e, identificar os sensores envolvidos na recuperação da sua consciência. Procurámos responder à questão, como é que a pessoa em coma por TCE, utiliza o inventário de estimulos no processo cognitivo de reconstrução auto-biográfica? Desenvolvemos um estudo exploratório descritivo, qualitativo e baseados em Yin, realizámos um estudo de caso. Na pessoa em recuperação de coma por TCE fomos: compreender o processo de reconstrução autobiográfica; inventariar os estímulos que contribuem para a recuperação da consciência; conhecer a capacidade de atribuírem sentido emocional a expressões faciais de terceiros. Organizámos conceptualmente o capítulo, a consciência no movimento espiral fundamentado por grandes temas, onde começámos por considerar o conceito consciência, construindo a ideia central da importância do conhecimento do habitus e identidade para a recuperação da pessoa em coma. Passámos para Interruptores para o sucesso - sensores e conforto, onde procurámos demonstrar que os sensores, devem ser considerados nos cuidados a pessoas em coma. Por fim, contando com as emoções - paixão da alma ou agitação interna onde, abordámos as emoções construídas no pressuposto, que a capacidade da pessoa se lembrar de algo está intimamente relacionado com a emoção que desencadeou. No plano de reconstrução autobiográfico verificámos que este, vai desde a percepção exacta do momento em que a pessoa sai do coma, à inércia por estado de bem-estar instalado. No inventário de estímulos a modalidade auditiva foi a mais referida. Os participantes relacionam os primeiros sons com vozes familiares e quando isto acontece, recordam-se com maior rigor das frases ou dos assuntos envolvidos. Quando assim foi relatado, verificamos um processo cognitivo mais complexo, onde a pessoa interpretava os estímulos que captava. Surgiram três padrões distintos de estímulos associados: o padrão de associação dos estímulos tácteis com os estímulos auditivos, o padrão de associação dos estímulos tácteis e visuais e o padrão estímulos auditivos associados aos visuais. Também verificamos diferentes sensores em associação com o conforto. Por fim consideramos importante que no processo de cuidar da pessoa em recuperação de coma se adopte com intencionalidade expressões faciais promotoras de conforto, coerentes com o discurso; o ambiente seja enriquecido por diferentes estímulos; que a identidade e as experiências vividas ajudem a estabelecer a ligação que falta para a tomada de consciência plena.