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- Importância da voz dos professores na transmissão da informaçãoPublication . Teixeira, Maria Helena Arantes; Ponte, Filomena Ermida daÉ consensual, que a nossa voz espelha o nosso estado psicológico e caracteriza alguns traços da personalidade. A voz é a ferramenta de excelência para a comunicação verbal. Para os professores, a voz é o seu principal instrumento de trabalho, uma vez que lhes permite transmitir os conhecimentos, sendo assim de grande importância no processo ensino-aprendizagem. Quando utilizada de forma inadequada, a voz, pode conduzir a grandes danos na qualidade do trabalho e graves sequelas a nível de saúde. A importância destes problemas pode ser comprovada quando relacionadas com os cuidados de saúde vocal que os professores praticam e a prevalência de abusos e maus usos vocais. Este estudo teve como objectivo, detectar estes abusos e maus usos vocais nos professores e ajudar a compreender a importância da promoção de bons hábitos vocais, a fim de prevenir problemas graves no contexto de aprendizagem. Ponderamos um estudo quasi-experimental, com dois momentos, pré e pós teste, com uma amostra não aleatória, sujeita a intervenção (formação). Constituída por 30 participantes, sendo que a maioria das idades oscilam entre 31 e 40 anos, tendo como profissão, professor/a do 1º Ciclo do Ensino Básico. Estes profissionais têm cerca de 6 a 10 anos de serviço. Para a recolha de dados junto da amostra seleccionada foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário inicial dos cuidados e conhecimentos vocais e Questionário de reavaliação - Conhecimentos e hábitos vocais após formação. Conclui-se, que apesar de não haver patologia vocal na maioria dos participantes, os professores apresentam constantes abusos e maus usos vocais. A formação constitui uma ferramenta importante para estes profissionais, que deveria existir na formação bases dos profissionais da voz.
- Perfil microbiológico e resistência bacteriana das hemoculturas da Unidade de Cuidados Intensivos da unidade local de saúde do Alto-MinhoPublication . Garcez, Ana Catarina Lima; Freitas, José António Mota; Pintado, Maria Manuela EstevezO sangue é um líquido estéril que na presença de microrganismos pode iniciar um processo de bacteriemia. A deteção do agente patogénico realiza-se habitualmente através de um procedimento qualitativo que recorre à realização de culturas de sangue, designadas de hemoculturas. A hemocultura é uma prova analítica, na qual o sangue colhido no paciente é introduzido e incubado em frascos contendo meio de cultura, que nos permite verificar a presença de microrganismos. A Unidade Hospitalar de Cuidados Intensivos é um setor de elevada complexidade pela natureza de doentes que recebe, ao qual está associado uma elevada taxa de mortalidade. Esta área hospitalar é constituída por pacientes com um estado de saúde muito debilitado e no qual, o risco de infecções nosocomiais é elevado. Foi realizado um estudo retrospetivo sobre o perfil microbiológico e de resistência bacteriana em hemoculturas da Unidade de Cuidados Intensivos da Unidade Hospitalar do Alto Minho, no período de 2005 a 2009, no laboratório de Microbiologia. Foram analisadas 125 amostras de pacientes com hemoculturas positivas, das quais 89 sujeitos eram do sexo masculino com idade média de 59.9 anos; e 36 sujeitos do sexo feminino com idade media de 68,6 anos. Relativamente ao grupo microbiológico, verificou-se uma maior prevalência de Staphylococcus coagulase negativa, tendo-se registado 31 casos de Staphylococcus epidermidis, 11 casos de Staphylococcus haemolyticus e 15 casos de Staphylococcus hominis; no grupo dos Streptococcus spp registaram-se 6 casos de Enterococcus faecalis e de 9 casos de Streptococcus pneumoniae; no grupo dos bacilos Gram-negativos oxidase negativa observaram-se 5 casos de Escherichia coli e 2 casos de Serratia marcescens. A menor prevalência foi observada para os bacilos Gram-negativos oxidase positiva, registando-se 7 casos de Pseudomonas aeruginosa e 3 casos de Acinetobacter baumannii. Em relação ao perfil de resistência e sensibilidade, nos microrganismos Gram-positivos, os Staphylococcus coagulase negativa apresentaram-se todos sensíveis à vancomicina, 100% resistentes à penicilina e 80% resistentes à oxacilina; os Staphylococcus aureus apresentaram-se todos sensíveis à vancomicina, todos resistentes à penicilina e aproximadamente 60% resistentes à oxacilina; os Streptococcus spp foram todos sensíveis à vancomicina e os Enterococcus spp 20% resistentes a este mesmo antibiótico. Nos microrganismos Gram-negativos mostraram-se 25 a 30% resistentes à ciprofloxacina, gentamicina e imipenem e os bacilos Gram-negativos oxidase negativa apresentaram resistência ao cefotaxime superior a 65%. A ULSAM é constituída por uma Comissão de Controlo de Infeção que continuamente implementa programas de controlo, contudo face aos resultados apresentados e à realidade das infeções hospitalares, constitui um desafio diário aperfeiçoar e incrementar medidas que atendam cada vez mais a esta problemática.