Browsing by Issue Date, starting with "2012-09-07"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- Compreender a polivalência em contexto organizacional : contributos da psicologia do trabalhoPublication . Magalhães, Raquel Maria Carvalho de Pinho Nascimento; Fonseca, António; Oliveira, EduardoNos dias que correm, encontramo-nos numa lógica claramente pós-taylorista, em que maioria das organizações recorre a uma estratégia de polivalência organizacional, onde a competitividade depende não só das novas tecnologias, mas principalmente das capacidades especificamente humanas (Kóvacs, 2005). A polivalência é definida como a multiplicação da habilidade humana através do conhecimento e da capacidade de interagir e executar um elevado número de funções (Balsamo, 2001). O presente estudo de caso centrou-se na compreensão das representações dos colaboradores e dos Gestores de Recursos Humanos quanto ao papel da polivalência desenvolvida numa organização. Para isso, constituiu-se um grupo de participantes, quatro Gestores de RH e cinco colaboradores de diferentes departamentos. As suas idades estão compreendidas entre os 27 e os 54 anos. Realizaram-se entrevistas semiestruturadas cujo guião foi construído a partir da observação participante decorrida ao longo do estágio curricular e das notas de campo recolhidas. O tratamento dos dados realizou-se através do software Nvivo 9, que permitiu identificar três categorias de primeira ordem: 1) Caraterísticas da Organização, 2) Relações com o contexto de trabalho e 3) Polivalência. Os resultados do estudo permitiram-nos perceber que todos os participantes consideram a implementação da polivalência uma ação positiva, quer para os colaboradores, quer para a organização. No entanto, é importante salientar que revelaram mais fatores de insatisfação no que concerne ao contexto de trabalho do que fatores de satisfação. Deste modo, podemos concluir que os colaboradores encaram a polivalência como uma atitude necessária que estão dispostos a adotar, enquanto os Gestores de RH consideram a polivalência como uma estratégia de desenvolvimento. Por fim, para futuras investigações seria pertinente estudar de que modo a polivalência influencia a saúde dos colaboradores, de forma a tentar avaliar o nível de cansaço sentido por estes, tendo sempre em consideração a ergonomia e a qualidade de vida fora do trabalho.
- Estudo longitudinal qualitativo e quantitativo de cintigrafias dinâmicas vs estáticas com DMSAPublication . Sousa, Ana Margarida Matos de; Costa, Durval Campos; Faria, Diogo Alexandre Borges deOs procedimentos cintigráficos renais realizados em Medicina Nuclear são largamente utilizados e de grande importância em clínica para fins diagnósticos. A cintigrafia renal com DMSA permite avaliar a funcionalidade do parênquima renal, através do cálculo da função diferencial renal, bem como detectar infecções urinárias, malformações ou cicatrizes renais. Assim, os principais objectivos deste trabalho consistiram em comparar a função diferencial renal de modo quantitativo entre imagens dinâmicas e estáticas (corrigida e não corrigida) utilizando dois tipos de ROIs (regiões de interesse) - quadradas e irregulares - e avaliar a visualização ou não de cicatrizes renais entre imagens dinâmicas e estáticas. Deste estudo fizeram parte 96 pacientes que solicitaram a realização de uma cintigrafia renal com DMSA. As suas idades eram compreendidas entre os 0 e os 15 anos de idade e apresentavam diferentes patologias. De modo a calcular a função diferencial renal, foi utilizado o XELERIS, retirando-se os valores correspondentes à área da ROI utilizada e do fundo e às contagens da ROI e do fundo, para cada uma das imagens referidas. No que toca à visualização das cicatrizes foram analisadas as imagens dinâmicas e estáticas dos pacientes alternadamente, para chegar a um diagnóstico (sem cicatriz ou com cicatriz). Em relação à função diferencial renal utilizando ROIs quadradas, verificou-se que não havia diferenças significativas entre imagens não corrigidas e média das imagens dinâmicas e entre imagens corrigidas e não corrigidas. No entanto, entre as imagens corrigidas e a média das imagens dinâmicas essas diferenças já eram significativas. Utilizando ROIs irregulares, não havia diferenças significativas entre imagens dinâmicas e imagens estáticas (corrigida e não corrigida) nem entre imagens corrigidas e não corrigidas. Na visualização de cicatrizes, houve cerca de 63% de coincidência no diagnóstico - sem cicatriz ou com cicatriz - entre as imagens estáticas (corrigida e não corrigida) e as imagens dinâmicas e 100% entre as imagens corrigidas e não corrigidas.
- The psychological underpinnings of financial risk taking : does consumers' narcissism and entitlement lead to higher financial taking?Publication . Abreu, João Marinho Mendes; Mead, NicoleThis dissertation was designed to explore if consumers’ narcissism and entitlement lead to higher financial risk taking and if money attitudes explain the link between these two constructs and financial risk. It is hypothesized that the use of money as a source of power and prestige mediates the connection between narcissism and financial risk taking and that the attribution of an intrinsic high value to money mediates the link between entitlement and financial risk taking. To address this questions an online questionnaire was implemented where the studied constructs were measured. The results show that both entitlement and narcissism are predictors of a higher financial risk taking. While entitled people give an intrinsic high value to money narcissists relation to money is mostly explain by their desire to use it to influence other people. Furthermore, the use of money for power and status mediates the relation between narcissism and financial risk taking. On the other hand, an intrinsic value to money has no significant mediation effect on the connection between entitlement and financial risk-taking. These insights can be applied to the field of consumer behavior by clarifying how these two particular personality traits influence the decision making process of taking financial risky products. More specifically banks should take this into consideration when profiling their clients based on risk categorization.