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- A aplicação da musicoterapia numa criança com Espectro do Autismo : estudo de casoPublication . Azevedo, Juliana Celina Janela de; Miranda, José Carlos deO nosso estudo pretende argumentar a aplicabilidade da Musicoterapia em crianças com Espectro do Autismo, considerando-a como um meio facilitador de socialização e integração e contribuindo para a reabilitação psicossocial destas crianças. Refletindo sobre uma breve visão histórica desta terapia, e ponderando o trabalho de um musicoterapeuta, é nosso objetivo perceber de que forma a Musicoterapia promove o desenvolvimento físico, mental, social e cognitivo nas crianças com Perturbação de Espectro do Autismo. A música, cujo efeito sobre a mente é inegável, e é muito utilizada em técnicas de relaxamento, apresenta a vantagem de ser muito apreciada pelas crianças com perturbação do espectro do autismo e por isso a musicoterapia é uma técnica de aproximação a estas crianças. As experiências musicais que permitem uma participação activa (ver, ouvir, tocar) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons, ela desenvolve acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar, ela trabalha a coordenação motora, o ritmo e a atenção; ao cantar ou imitar sons, ela descobre as suas capacidades e estabelece relações com o ambiente em que vive. A metodologia de investigação utilizada é de natureza qualitativa, e a amostragem de conveniência é composta por uma criança, recorrendo a um estudo de caso, com diagnóstico de Perturbação do Espectro do Autismo, a frequentar o Jardim de Infância com idade de 7 anos. Para a obtenção de informações recorremos à aplicação de diferentes técnicas (análise documental, entrevistas, e observação participante) e instrumentos (fichas de anamnese, registo directo) de recolha e análise de dados. Relativamente aos resultados obtidos, estes permitem-nos concluir que a longo prazo, a Musicoterapia desempenha, de facto, um papel activo, facilitador da construção de relações sociais nas crianças com diagnóstico de Perturbações do Espectro do Autismo.
- Cuidar a pessoa com doença grave e em estado críticoPublication . Jorge, Solange Ferreira; Rocha, LúciaO presente trabalho insere-se na unidade curricular Relatório e surge como uma colecção organizada e devidamente estruturada das experiências vividas e reflectidas durante o estágio, referente ao Módulo I e II, realizado no Centro Hospitalar Entre o Douro e Vouga, respectivamente no Serviço de Urgência e na Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente e durante o estágio opcional na área da assistência pré-hospitalar correspondente ao Módulo III, realizado nas diferentes valências do Instituto Nacional de Emergência Médica – Delegação Norte. Com este relatório pretendo dar uma visão alargada das diferentes aprendizagens adquiridas na assistência de enfermagem avançada à pessoa adulta e idosa com doença grave e em estado crítico e das competências alcançadas inerentes ao grau de Especialista. O documento descreve e reflecte as actividades desenvolvidas perante os objectivos gerais e específicos propostos. Identifica ainda situações-problema referindo as estratégias sugeridas e a respectiva implementação para a sua resolução, seguindo-se uma análise das competências adquiridas e desenvolvidas no âmbito da enfermagem médico-cirúrgica. A metodologia escolhida para a realização deste trabalho baseia-se no método descritivo e analítico, através da exposição e reflexão crítica das actividades desenvolvidas subjacentes à operacionalização do Projecto de Estágio. De referir que, no meu local de trabalho em Unidade de Cuidados Intermédios, sou confrontada diariamente com situações imprevistas e complexas no domínio do processo de abordagem ao doente grave e em estado crítico. Foi, neste contexto e, a partir da identificação de problemas encontrados na prática, que surgiu a motivação para ingressar neste percurso académico, no sentido de dar resposta a essas necessidades, aprofundando conhecimentos e adquirindo habilidades profissionais nesta área. Ao longo do estágio, pretendi levar a cabo estratégias de actuação que promovessem a aquisição de competências específicas, que permitissem a prestação de cuidados de enfermagem diferenciados, visando sempre o pensamento reflexivo e a consciência crítica das responsabilidades éticas, deontológicas e sociais intrínsecas à profissão, de forma a desenvolver uma prática de cuidados cada vez mais proficiente, assim como a aquisição de saberes em áreas tão específicas como a supervisão clínica, gestão, formação e investigação que se reflictam positivamente na qualidade dos cuidados em enfermagem e na obtenção máxima de ganhos em saúde. Todo o caminho percorrido terá um contributo essencial na acção futura, fornecendo subsídios para melhorar a prática do dia-a-dia.
- Habitar e envelhecer no séc. XXI : memórias e ambientes na arquitecturaPublication . Soares, Lúcio Manuel da Silva; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaA questão da habitação para a população sénior se adequar às características físicas da população é um problema vasto que se coloca a vários níveis. Com o aumento da esperança média de vida, o envelhecimento da população e a sua relação com a habitação, tornam-se uma questão muito actual. O tema “Habitar e Envelhecer no século XXI” leva à análise desta problemática, revelando assim diferentes formas de abordar a questão e por consequência surgindo várias soluções no que diz respeito à habitação para seniores. Verifica-se assim a necessidade de se equacionar novas formas de ocupação da cidade e da habitação, proporcionando e estabelecendo o equilíbrio entre as necessidades desta faixa etária com bons exemplos da Arquitectura. Os subtemas “Memórias” e “Ambientes” são dois conceitos que estão interligados entre si e a Arquitectura, tendo um papel fundamental na construção de um povo. Estes definem a realidade de uma sociedade em transformação, através da sua Arquitectura e das respostas às necessidades desta população em evolução. A Arquitectura é assim, formada por várias escolhas formais e funcionais, tendo sempre presente o lugar e as características únicas do espaço onde se pretende intervir, sem nunca perder a sua identificação. O desenvolvimento deste projecto tem como conceito base a memória do lugar e a sua preservação tanto na relação dos elementos propostos, como na relação da escala urbana e do edifício.
- Habitar e envelhecer no século XXI : habitação assistidaPublication . Fonseca, Maria João Borges Centenário Pereira da; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaHabitar e Envelhecer no século XXI, o tema base da dissertação, possui uma abrangência espacial e social muito ampla. O relacionamento entre a arquitectura e o homem configura-se, com o suceder do tempo, numa dinâmica vivencial que deve, sempre que possível, ser partilhada. O Habitar, que através das palavras de Baeza (2004, p. 57) se pode ler “ Primeiro foi a caverna. (…). Depois veio a cabana. (…). E, finalmente, chegou a casa. O refugiar-se e o defender-se transformaram-se no habitar.”, define a necessidade de abrigo constante, que naturalmente indicou ao ser humano a carência de um espaço seguro. Actualmente, é possível falar-se numa quase banalidade de habitar porque evidentemente já não se vive em cavernas, mas é possível, falar-se na personalidade do habitar, o elemento diferenciador entre os espaços arquitectónicos, que devem, cada vez mais, ser evidenciadores da exigência e necessidades de quem o habita. O Envelhecer como justificação para a efemeridade da vida, define a passagem do homem pelo mundo. Desde o momento em que nos tornamos seres humanos estamos a envelhecer, é uma rotina constante e natural da nossa forma de vida. Mas o envelhecer, como redundantemente o imaginamos, encontra-se associado a uma faixa etária específica, que arranca aproximadamente a partir dos 65 anos. (Porter, 1995) É neste ponto que surge a ideia do velho e do idoso como materialização desse envelhecimento mais visível. A evolução da era actual permite que tanto o habitar como o envelhecer se possam conjugar em vivências e espacialidades particulares, integradas no quotidiano. Resultando em características e necessidades próprias do ser humano enquanto ser idoso. Desta mutualidade surgiu a inclusão do subtema Habitação Assistida como sucessão do tema base. A veiculação deste tema parte do propósito e da funcionalidade da arquitectura associados a uma forma de vida específica, integrada na exigência de meios e infra-estruturas próprios directamente direccionados para o habitante idoso e jovem. O estímulo social promovido através da solução arquitectónica funciona também como factor compressor deste estudo, bem como a possibilidade de criação de espaços e ambientes que promovam o bem-estar e uma dinâmica de vivência social contínua.
