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- A avaliação externa de escolas : um contributo para a mudança na organização escolar?Publication . Dias, Paula Gracinda Arnaud M.; Batista, José Afonso; Alaiz, VítorA acção avaliativa é considerada, por muitos autores e decisores, como uma mais-valia e um contributo imprescindível para o crescimento das organizações escolares e para a melhoria do Sistema Educativo. A investigação realizada pretendeu analisar o papel que a Avaliação Externa das escolas levada a cabo pela Inspecção Geral da Educação (IGE) desempenha na promoção da auto-avaliação e melhoria das escolas e, por outro, identificar o modo como docentes de um mesmo Agrupamento de Escolas, percepcionam a acção e contributo desta entidade para o crescimento e mudança da organização escolar. Assim, toda a investigação empírica foi desenvolvida segundo quatro eixos de análise: vertente pessoal da avaliação; vertente pessoal/pedagógica da avaliação; vertente organizacional da avaliação; vertente de “construção de sentidos” da avaliação (articulação entre a Avaliação Externa e a Auto-Avaliação). Considerando que foram estes eixos de análise que se pretenderam estudar e reflectir optou-se por efectuar uma investigação qualitativa, aplicando uma entrevista semi-estruturada à nossa amostra: professores que estiveram presentes nos painéis da Avaliação Externa realizada pela IGE num agrupamento de escolas do interior do país. Os dados obtidos evidenciaram que os professores consideram que após a Avaliação Externa pela IGE, houve preocupação por parte da liderança e da comunidade educativa de utilizar internamente as suas recomendações. Nesse sentido, foram desencadeadas acções e processos que optimizaram o processo de mudança e melhoria da organização escolar. A articulação entre Avaliação Externa e Auto- Avaliação – “construção de sentidos”, foi uma evidência e está a surtir os seus efeitos mas, a nível de práticas lectivas e supervisão pedagógica, existe ainda um longo caminho a percorrer. Considera-se que o sucesso e optimização de todo este processo avaliativo depende de forma determinante do modo como as lideranças e a comunidade educativa se posicionam relativamente à sua necessidade e validade educativa.
- Trajectórias de usos de drogas e experiências de consumo problemático na juventudePublication . Silva, Telma Joana Cunha e; Matos, Raquel; Carvalho, Maria CarmoO presente estudo visa caracterizar trajectórias de jovens que atravessaram um período de experiências problemáticas com drogas, bem como o abandono de tal comportamento, de modo a conhecer a extensão deste fenómeno no sector juvenil e compreender os processos inerentes à superação do consumo problemático, reconhecendo a implicação destes no desenvolvimento pessoal e social saudável. Optamos por uma abordagem qualitativa, de forma a explorarmos significados associados ao uso de drogas no seio de um percurso de vida, tomando a perspectiva narrativa como veículo através do qual os indivíduos projectam e comunicam sentidos (Manita, 2001; Fernandes & Carvalho, 2000; Denzin & Lincoln, 1994). Ao longo da trajectória, o uso de substâncias psicoactivas (SPA) adopta um papel central e sua progressão parece proporcionar um distanciamento em relação aos objectivos de vida dos jovens, que reportam vulnerabilidade e dificuldade em controlarem os seus usos de drogas, revelando prejuízos a nível de saúde mental, desinteresse escolar e enfraquecimento da qualidade dos laços com a família e os pares. Já no que concerne à superação do uso problemático de drogas, se alguns participantes cessam o uso pela percepção de risco associada à sua conduta. Outros, salientam a gestão do uso num processo de abandono do consumo problemático, considerando a incompatibilidade entre o seu padrão de uso anterior e uma vida funcional e adaptativa, reservando o uso de drogas à esfera do lazer e distanciando-o das responsabilidades e actividades normativas. Globalmente, o desejo de autonomia em relação à sua própria conduta parece contribuir para a mudança comportamental, onde os jovens revelam a aquisição de competências de recusa à influência dos pares, a reflexão e capacidade de projectar o futuro e a necessidade de pedir ajuda aos progenitores como estratégias eficazes na superação do uso problemático de drogas.
- Acção da Lisozima sobre bactérias do ácido láctico isolados do vinho : a influência de proteínas de superfície (S-layer)Publication . Dias, Rita Luisa Gandra; Couto, José AntónioA lisozima pode ser usada na produção de vinho para prevenir o crescimento de bactérias do ácido láctico (BAL) de forma a impedir ou controlar a extensão da fermentação maloláctica (FML), ou para evitar a deterioração causada por estas bactérias em fases pós-fermentativas. Trabalhos anteriores demonstraram que a resposta das BAL do vinho à lisozima é dependente da espécie e da estirpe. Algumas estirpes de lactobacilos isoladas de vinho do Porto foram consideradas altamente resistentes à lisozima (sobrevivendo na presença de 500 a 2000 ppm). Foi observado que as estirpes resistentes produzem uma camada proteica cristalina (S-layer), que envolve o peptidoglicano. Pensa-se que esta camada, composta exclusivamente por proteínas ou glicoproteínas, possa ter um papel protector a factores ambientais. Neste trabalho, investigou-se o possível papel protector da S-layer contra a acção da lisozima. Foram usados vários tratamentos para remover esta camada de superfície, sendo o tratamento com LiCl (5 M) o mais efectivo, conforme evidenciado por SDS-PAGE. A estirpe Lactobacillus hilgardii 35 tratada com LiCl e posteriormente exposta à acção da lisozima (2000 ppm) em tampão KH2PO4, manteve a sua resistência. No entanto, a substituição do meio de suspensão celular por água estéril revelou um aumento da sensibilidade das células à acção da lisozima. Verificou-se ainda que a adição de etanol (20% v/v) ao meio de suspensão (água estéril) desencadeou um forte efeito de inactivação especialmente nas células previamente tratadas com LiCl (redução de UFC/mL superior a 6 ciclos logarítmicos em 30 e 60 min na presença de 2000 e 500 ppm de lisozima, respectivamente). Os resultados mostram que: a) a S-layer exerce um efeito protector relativamente à acção da lisozima; b) O meio de suspensão celular influência a eficiência de lise das células submetidas à acção da lisozima. Componentes do tampão e do vinho poderão conferir protecção osmótica às células preservando a sua integridade e viabilidade; c) o etanol tem um importante efeito potenciador da inactivação das células submetidas à acção da lisozima.
- Parental imagery in Paul's writingsPublication . Silva, César Francisco Alves da; Mendonça, José Tolentino Calaça