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- Os social media e o marketing político em Portugal : a utilização do Facebook e do Twitter pelas principais forças políticas durante as Eleições Legislativas Portuguesas de 2011Publication . Graça, Sofia Maria de Matos; Andrade, António Manuel Valente deRecentemente, com o desenvolvimento da Internet e o aparecimento de um conjunto de ferramentas que emergiram com a chamada Web 2.0 (blogues, redes sociais, podcasts, content communities, wikis, entre outras), a interacção e envolvimento online entre pessoas e entidades foi levada a uma escala sem precedentes, para a qual também contribuem outros factores como a massificação da Internet e das comunicações mais baratas e desenvolvimento das tecnologias móveis e wireless. Entretanto, as instituições políticas passaram a apostar, cada vez mais, no Marketing Político relacional, procurando definir estratégias coerentes e de longo prazo na abordagem aos cidadãos. E, se num passado recente, recorriam, sobretudo, aos tradicionais meios offline, cada vez mais, apostam também nas ferramentas online e, em particular, nos Social Media. Como refere Qualman (2008), devido à capacidade efectiva de atingir vastas camadas da população, o Social Media tornou-se uma estratégia de marketing muito relevante para indivíduos, empresas e organizações de qualquer dimensão. Decorrente desta utilização, colocam-se também questões relacionadas com a forma de medir a eficácia destas ferramentas. Este Estudo de Caso pretende fazer uma análise sobre a forma de utilização dos Social Media pelas principais organizações políticas portuguesas. Para focar a nossa análise, seleccionámos duas ferramentas de sucesso mundial – Facebook e Twitter – e as cinco principais organizações partidárias nacionais com representação no Parlamento (PS, PSD, CDS/PP, CDU e BE), bem como a Presidência da República Portuguesa. E seleccionámos um conjunto de dimensões relacionadas com as métricas específicas de Social Media. Com base neste estudo, concluímos que esta utilização ainda não é homogénea entre todas as entidades e que há alguns caminhos a percorrer, nomeadamente para potenciar uma maior interacção e um envolvimento efectivo com os cidadãos.