Browsing by Author "Vilela, Joana Maria Afonso"
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- Contributos para a adaptação da entrevista clínica geracional à população portuguesaPublication . Vilela, Joana Maria Afonso; Gonçalves, Armanda Paula CunhaO presente estudo teve como objetivo contribuir para a adaptação e validação da Intervista Clinica Generazionale (ICG) de Cigoli e Tamanza (2009), anteriormente submetida a um processo de adaptação transcultural para a língua portuguesa por Raguso, Facchin, Molgora e Gonçalves (2010) e intitulada como Entrevista Clínica Geracional (ECG). A ECG é um instrumento clínico para a avaliação e investigação das relações familiares centrado em particular no conceito de Generatividade das famílias. A ECG é composta por diferentes dimensões a saber pelo Eixo I - As Origens, pelo Eixo II - O Casal e o pelo Eixo III - Passagem Generativa. Foi no presente estudo aplicada a 10 casais portugueses visando o teste das propriedades de medida, especificamente a validade de constructo, através do uso do teste da validade convergente (Freire & Almeida, 2001). Para estudar a validade convergente utilizou-se a análise de comparação usando o teste de Fisher para testar a associação entre os Eixos da ECG (Eixo I - As Origens, Eixo II - O Casal e o Eixo III - Passagem Generativa) com outros instrumentos: o Family Environment Scale (FES) e o Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES IV); a Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC); e, por último, a Loyola Generativity Scale (LGS), respetivamente; que avaliam constructos teoricamente relacionados (e.g., coesão familiar, expressividade, comunicação, etc) e calculou-se, subsequentemente, as suas correlações (coeficiente de correlação não-paramétrica de Spearman). As análises de correlação entre Eixos I (Q1, Q6, Q7), II (Q5,6,8.1/8.2), III (Q3.1/3.2) da ECG com os scores das escalas/subescalas da FES (‘Ambiente familiar’, ‘Expressividade’) e FACES IV (‘Coesão equilibrada’, ‘Flexibilidade’), EASAVIC (‘Próprio’, ‘outro’, total’) e LGS mostraram, respetivamente, no mesmo sentido da análise de Fisher, que existem coeficientes de correlação positiva estatisticamente significativos, indicando validade convergente para as respetivas dimensões. De salientar que a validade convergente entre Eixo I (Q1) e a subescalas da FES (‘Ambiente familiar’) apenas foram verificadas para os cônjuges do género feminino, assim como entre o Eixos I (Q7) e a subescalas da FES (‘Expressividade’), assim como, entre Eixo I (Q6,7) e a subescalas da FACES IV (‘Coesão equilibrada’, ‘Flexibilidade’) apenas ocorreram para os cônjuges do género masculino. Em suma, os presentes resultados mostram que a ECG, na sua versão portuguesa, possui boa qualidade psicométrica e validade, e aponta para a sua utilidade na avaliação da dinâmica familiar para as respetivas dimensões onde foram encontradas validade convergente.