Browsing by Author "Sousa, Dorenilde Tavares de"
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- Relação entre nomofobia, phubbing e fobia social em jovens adultos e em adultos PortuguesesPublication . Sousa, Dorenilde Tavares de; Maia, Berta Maria Marinho Rodrigues; Dias, Paulo César AzevedoSegundo a literatura, há uma relação entre a nomofobia, phubbing e fobia social. Porém, que seja do nosso conhecimento, não existem estudos que cruzem os três construtos. O presente trabalho visa explorar os níveis de nomofobia, de phubbing e de fobia social e se existem diferenças entre os sexos e as idades e a relação entre o nomofobia, phubbing e a fobia social em Jovens adultos e adultos Portugueses. A amostra, é constituída por, 316 jovens adultos e adultos, com idade entre 18 aos 59 anos (M = 25.71, DP = 8.23), que preencheram um questionário sociodemográfico, uma Escala de Nomofobia, uma Escala de Phubbing e uma Escala de Fobia Social. Os resultados revelam que 62% dos participantes apresentaram nomofobia em nível moderado, com 21.8% em risco alto, sem nenhum participante sem nomofobia. Cerca de 21.8% dos participantes experimentaram ansiedade e 24.1% evitamento, indicando possíveis problemas de ansiedade social. A obsessão por telefone foi a dimensão mais alta do phubbing, com uma média de 12.81. Foram encontradas correlações positivas entre nomofobia e phubbing. A nomofobia e a fobia social correlacionaram-se, positivamente, exceto, pela dimensão "Evitamento" da EAESDIS, que teve uma correlação negativa. As diferenças de género, mostraram que as mulheres tinham pontuações mais altas em nomofobia, phubbing e fobia social. Não foram encontradas diferenças significativas na idade em relação ao phubbing e à fobia social. Contudo, a nomofobia teve diferenças estatisticamente significativas, com pontuações mais altas em jovens adultos. Os nossos resultados permitiram, na generalidade, confirmar a relação entre a nomofobia, phubbing e fobia social. Os níveis de nomofobia, (quer de risco médio, quer alto) alertam-nos para a necessidade de continuarmos a estudar este fator, de modo a perceber, se este aumento, é ou não adaptativo e a não ser, a traçar programas de prevenção e/ou intervenção.