Browsing by Author "Ribeiro, Madalena Cantante de Carvalho Prata"
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- Caracterização cefalométrica dento-esquelética e das vias aéreas superiores em indivíduos com mordida abertaPublication . Ribeiro, Madalena Cantante de Carvalho Prata; Alves, Armandino; Silva, Susana Paula Fernandes Machado da; Ustrell, Josep MariaIntrodução: A mordida aberta (MA) apresenta-se como uma má oclusão definida pela ausência de trespasse vertical com diversas características morfológicas que influenciam o diagnóstico e dificultam o tratamento. Objetivos: avaliação cefalométrica das vias aéreas superiores em indivíduos com MA anterior e de outros parâmetros dento-esqueléticos. Materiais e métodos: estudo epidemiológico transversal descritivo e observacional, no qual foram avaliados 31 indivíduos com MA (grupo de amostra) com idades compreendidas entre os 15 e os 46 anos e de raça caucasiana. Resultados: no grupo de controlo analisado 67,74% apresenta um biótipo dolicofacial. As características que se apresentaram significativamente diminuídas na avaliação do grupo com MA são o eixo facial (p-value=0.001), ângulo do plano palatino (p-value=0.000), ODI (p-value=0.000), espaço nasofaríngeo (p-value=0.000), AFP/AFA (p-value=0.003), profundidade facial (p-value=0.047 em homens e p-value=0.012 em mulheres), sobremordida vertical (p-value=0.000), extrusão do incisivo inferior (p-value=0.000) e ângulo interincisal (p-value=0.000). Características como a altura facial inferior (p-value=0.000), protrusão do incisivo inferior (p-value=0.000), protrusão do incisivo superior (p-value=0.000), inclinação do incisivo inferior (p-value=0.000), distância do plano mandibular ao osso hioide (p-value=0.019), distância da epiglote ao palato mole (p-value=0.003) e distância dentoalveolar do primeiro molar superior ao plano palatino (p-value=0.022) encontram-se significativamente aumentadas. Conclusões: Uma das características cefalométricas mais preponderantes em indivíduos com MA é o biótipo dolicofacial (associado a um eixo facial e profundidade facial diminuídos, e altura facial inferior aumentada). O ODI, ângulo do plano palatino e ângulo interincisivo apresentam-se diminuídos. Verifica-se um aumento dentoalveolar a nível do primeiro molar e diferença mais pronunciada entre alturas faciais nos indivíduos com MA. Observa-se uma diminuição a nível do espaço nasofaríngeo. Apresenta-se também no incisivo inferior uma menor extrusão e uma inclinação aumentada. Tanto o incisivo superior como o inferior apresentam uma protrusão aumentada.
- Recobrimento de recessão: técnica VISTA e enxerto de tecido conjuntivo subepitelialPublication . Lopes, Gonçalo; Martins, David Miguel Simões e; Ribeiro, Madalena Cantante de Carvalho Prata; Santos, Malta; Sousa, Manuel Fernando Correia; Marques, TiagoIntrodução: A manifestação clínica da recessão gengival é o deslocamento apical dos tecidos gengivais, tendo como referência a linha amelocementária (LAC), com consequente exposição da superfície radicular ao meio oral. A técnica VISTA utilizando um enxerto de tecido conjuntivo subepitelial tem sido descrita, ao longo da última década, como um procedimento de cirurgia plástica periodontal eficaz tanto no recobrimento de recessões gengivais unitárias, como em recessões gengivais múltiplas adjacentes, classes I e II de Miller. Descrição do caso clínico: Paciente do sexo masculino, 21 anos, ASA I e não fumador. O motivo da consulta deveu? se a um defeito estético, no dente 4.1. Foi diagnosticada como gengivite leve ou inicial induzida por placa (PI=12,3% e BOP=3,5%). Apresentava uma recessão classe III de Miller de 4 mm, em vestibular, no dente 4.1. O plano de tratamento passou pela realização de fase higiénica, condicionamento radicular com tetraciclinas e cirurgia periodontal plástica – técnica VISTA e Enxerto de Tecido Conjuntivo Subepitelial. A técnica VISTA começa com uma incisão de acesso mesial à recessão a ser tratada. Através da incisão é criado um túnel subperiósteo, expondo a tábua óssea vestibular e a deiscência radicular com um elevador periosteal microcirúrgico. O túnel é estendido um a dois dentes, no mínimo, para além do dente que requer recobrimento radicular, para mobilizar as margens gengivais e facilitar o seu reposicionamento coronal. Segundo Zucchelli et al obteve? se um enxerto gengival livre do palato duro que foi posteriormente desepitelizado. Por fim, o retalho e o complexo mucogengival foram avançados coronalmente e estabilizados na sua nova posição com uma técnica de sutura ancorada nas coroas dentárias. O complexo mucogengival é avançado e é estabilizado com uma técnica de sutura ancorada coronalmente. Foi prescrito um analgésico ao paciente e o mesmo foi aconselhado a fazer bochechos diários com clorhexidina, durante três semanas. O paciente foi submetido a um controlo periodontal regular, por 6 meses. Discussão e conclusões: Pensa?se que o uso de aparelho ortodôntico (fixo), associado a um biótipo gengival fino, poderá ter sido o fator etiológico da recessão. A técnica VISTA parece melhorar o biótipo gengival, tratar com sucesso as recessões gengivais (neste caso unitária – recobrimento radicular total no dente 4.1), sem formação de cicatriz, evitando? se algumas das possíveis complicações das técnicas de tunelização intrasulcular.