Browsing by Author "Ramalhete, Anabela Coelho"
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- Contributo da arte no desenvolvimento sócio emocional em idade escolarPublication . Ramalhete, Anabela Coelho; Ribeiro, Célia dos PrazeresO presente trabalho de investigação teve lugar numa escola pública, com alunos do 3º ciclo do ensino básico, com idades compreendidas entre onze e treze anos, tendo como ponto de partida os objetivos e os conteúdos programáticos da disciplina de Educação Visual. Pretendeu-se verificar o impacto, a nível das perceções sobre o comportamento, de um programa de desenvolvimento de competências sócio emocionais num grupo de quarenta e três alunos, através da realização de atividades que envolveram o desenho, a pintura e a comunicação. Mais especificamente, foram definidos os seguintes objetivos: verificar se há diferenças na perceção dos comportamentos dos alunos aos quais foi aplicado um programa de desenvolvimento de competências sócio emocionais, conhecer a perceção dos Encarregados de Educação relativamente ao comportamento dos alunos antes e depois da aplicação do programa e conhecer a inteligência emocional de um grupo de alunos do 7º ano do Ensino Básico. Para analisar comportamentos e emoções foi utilizada a escala Achenbach System of Empirically Based Assessment (ASEBA) (Achenbach, 1991, 2001). As suas nove escalas de síndromes permitiram-nos comparar as diferenças que os alunos apresentam, relativamente às duas fases da aplicação do programa. Para análise da inteligência emocional foi utilizada a escala de Wong and Law Emotional Intelligence Scale (WLEIS-2002), adaptação de Rodrigues, Rebelo e Coelho (2011). Com base nos dados obtidos foi possível concluir que embora o programa tenha sido desenvolvido num curto espaço de tempo, os alunos selecionados apresentaram melhorias relativamente às síndromes analisadas, sendo as mudanças sentidas também pelos seus encarregados de educação, verificando-se estatisticamente de forma significativa na síndrome referente à ansiedade e depressão. A nível da inteligência emocional, grande parte dos alunos demonstrou reconhecer as suas próprias emoções, alguns reconhecem bem as emoções dos outros e uma minoria reconhece algumas dificuldades no uso das suas emoções.