Browsing by Author "Nascimento, Leonnardo Matheo Fernandes Monteiro de Souza do"
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- Deficiência auditiva no ensino superior : a formação do professor como intérprete em LIBRAS na educação inclusivaPublication . Nascimento, Leonnardo Matheo Fernandes Monteiro de Souza do; Estêvão, Carlos Alberto VilarA deficiência auditiva pode ocorrer por vários fatores, dentre eles: congênitos, infeccioso, medicamentoso e por envelhecimento. De acordo com o Censo realizado em 2010, no Brasil existe aproximadamente 9,7 milhões de brasileiros possuem alguma deficiência auditiva. Na antiguidade, os surdos já foram considerados seres intratáveis, incapazes de pensar, e por sua condição, seus direitos civis eram negados, e muitas sequer tinham direito a vida, o sacrifício era prática comum. Com o passar do tempo descobriu-se que o surdo poderia se comunicar através de gestos, contudo, sua alfabetização se dava através da oralidade. No Brasil, por volta de 1857, D. Pedro II, funda o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, com intuito de instruir o surdo, num ambiente voltado as suas limitações, assim, desenvolveu a LIBRAS. Neste processo evolutivo, os direitos do surdo à educação começaram serem garantidos, normatizados, inicialmente com Constituição Brasileira e a Lei de diretrizes e Bases assegurando a pessoa surda o acesso igualitário a educação, e no ano de 2002, a LIBRAS passou a ser reconhecida oficialmente como uma língua. O acesso do surdo a educação na capital do Brasil, tem início nas séries iniciais, e se prolonga até o ensino médio onde é ofertado o ensino bilíngue LIBRAS/língua portuguesa, em escolas especiais, contudo, só somente cerca de 40% dos alunos, tem acesso a essa educação, o que dificulta o ingresso e a permanência dos demais alunos no ensino superior, justamente por não terem tido essa vivência na educação bilíngue. A presença de professores com conhecimento em LIBRAS, de intérpretes em sala de aula e a formação bilíngue do aluno, formam a base para a ascensão e o êxito do aluno surdo no ensino superior. A obrigatoriedade do ensino de LIBRAS nos cursos de formação de professores é um grande avanço para promover a educação inclusiva, no entanto, surgem alguns questionamentos: será que a formação oferecida a esses professores é suficiente para capacitá-los a atuar em turmas inclusivas? A presença de um professor versado em LIBRAS é o bastante para auxiliar no aprendizado do aluno, ou é necessário a presença de um intérprete?