Browsing by Author "Monteiro, Ana Sofia Silva"
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- Avaliação dos indicadores de saúde oral numa população de pacientes especiaisPublication . Monteiro, Ana Sofia Silva; Figueiredo, Andreia Sofia de Paiva; Couto, Patrícia Sofia SoaresIntrodução: A medicina dentária é muitas vezes descurada, principalmente quando se trata de indivíduos com necessidades especiais. Este tipo de população, por dificuldades de acesso e acompanhamento na área da medicina dentária, apresenta caracteristicamente índices de saúde oral muito baixos, com alta prevalência de cárie e doença periodontal. Materiais e Métodos: Foram contactadas 11 instituições das quais 5 participaram no estudo (APERCIM, CRINABEL, CERCI Lisboa, IVF e Sto. Estevão). Após a assinatura do consentimento informado foi preenchida uma ficha clínica com o auxílio de um funcionário da instituição de forma a ser possível a caracterização da amostra. Foi realizada posteriormente uma primeira avaliação extra e intra-oral onde foram medidos: índice CPO, índice de placa, índice de COPI, índice de COHI e índice de COCNI. Foi realizada uma sensibilização junto dos utentes e cuidadores com o objetivo de promoção de higiene oral. Após 7 dias desta sensibilização foi realizada nova avaliação intra-oral com os mesmos parâmetros da primeira. Ao fim de 30 dias realizou-se a última avaliação intra-oral. Resultados: A maioria da população estudada (53,1%, n=76) é do género masculino e em 57,4% apresentavam idades compreendidas entre os 35 e os 55 anos. A média de IP1 é 62,3%, de IP2 é 59,6% e de IP3 60,1%. A correlação das médias dos valores de IP nos 3 momentos apresenta um p<0,001. Existe ainda forte correlação entre os valores de IP1 e de CPO (p=0,003) e entre os valores de CPO e o número total de medicação que os utentes tomam (p=0,005). Um aumento no número total de medicamentos traduz-se, assim, num aumento do valores de CPO. Conclusão: A sensibilização realizada junto dos utentes e funcionários da instituição melhorou a sua higiene oral. No entanto esta sensibilização deveria ser feita com periodicidade curta pois observou-se que existiu uma melhoria a curto prazo (após 7 dias) mas a higiene oral a médio prazo (após 30 dias) piorou em relação à segunda avaliação.