Browsing by Author "Lopes, Sara Margarida da Silva"
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- Avaliação do remanescente dentinário em dentes preparados para coroas totaisPublication . Lopes, Sara Margarida da Silva; Esteves, Helder José Martins; Mendes, Cláudia Sofia da SilvaIntrodução: Os pacientes que necessitam de reabilitação protética fixa têm vindo a aumentar ao longo das últimas décadas. A redução dentária obrigatória dos dentes pilares embora conservativa em relação à vitalidade pulpar, não é isenta de dano. Porque nem sempre é possível garantir uma quantidade de remanescente dentinário de segurança após a sua redução e dada a sua importância por condicionar o resultado final, há necessidade de se aprofundar mais este assunto para o seu correto esclarecimento. Objectivo: Quantificar o remanescente dentinário e espessuras de redução efetuadas na preparação de dentes pilares de prótese fixa. Estabelecer os seus relacionamentos com os indicadores de sucesso clínico: satisfação estética e complicações. Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo, exploratório e descritivo das distâncias mesio-distal e vestíbulo-palatino/lingual ao nível do colo e da coroa dentária dos dentes pilares recolhida nos modelos de gesso e ortopantomografias dos pacientes tratados na clínica universitária da Universidade Católica Portuguesa. Registaram-se as datas da cimentação definitiva e da última consulta de controlo, a presença de vitalidade dentária, a existência de complicações pulpares, o grau de satisfação, a estética, o sexo e a idade. O tratamento estatístico dos dados consistiu na análise univariada, bivariada usando o programa SPSS. O nível de significância usado foi de 95%. Resultados: A médias das reduções mesio-distal ao nível do colo foi de 1,9 mm e na coroa foi de 2mm. Na zona vestíbulo-palatina/lingual a média de reduções foi de 2mm nas zonas do colo e coroa. A quantidade de redução na zona da coroa estava estatisticamente relacionada em relação à satisfação estética, p<0,05. O valor médio de remanescente dentinário da amostra avaliada foi de 1,9 mm. A dimensão da polpa é influenciada pela quantidade de remanescente dentinário, p<0,05. Houve significativamente mais paciente satisfeitos quanto à estética quando os dentes estavam vitais, p<0,05. Não foi obtido resultado estatístico significativo da quantidade de remanescente dentinário em relação ao sexo. Conclusões: Não se encontraram complicações pulpares nas reduções efetuadas nos dentes pilares de prótese fixa. A satisfação estética estava relacionada com a maior redução vestíbulo-lingual. A espessura do remanescente dentinário estava dentro do sugerido pela literatura, estava inversamente correlacionado com a dimensão da câmara pulpar mas não com a estética. Os pacientes com próteses fixas em dentes vitais estão significativamente mais satisfeitos com a sua estética.