Browsing by Author "Lopes, Catarina"
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- Agentes químicos ototóxicos (para além dos solventes)Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução/ enquadramento/ objetivos Classicamente em Saúde Ocupacional associa-se a Hipoacusia à exposição a ruido; contudo, existem vários agentes químicos com essa capacidade. Entre estes, a classe mais frequentemente associada é a dos solventes, ainda que nem sempre com evidência científica irrefutável para alguns casos. Dentro de outras classes de agentes químicos os dados são ainda mais escassos e menos robustos. Pretendeu-se com esta revisão resumir o que de mais recente e pertinente se publicou relativamente a agentes ototóxicos (para além dos solventes). Metodologia Trata-se de uma Revisão iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Science Direct, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo As classes mais referidas nesse sentido são os solventes (existindo já um artigo publicado nesta revista relacionado com o risco de hipoacusia causada por diversos solventes), metais pesados, agentes asfixiantes e pesticidas. Está também descrito que alguns antibióticos, fármacos anticancerígenos e diuréticos podem ser ototóxicos diretamente. Por sua vez, o cianeto de hidrogénio e o monóxido de carbono podem apresentar efeito sinérgico com o ruído, aliás tal como alguns metais pesados, agentes asfixiantes e pesticidas. Contudo, em contextos onde existe ruído e agentes químicos ototóxicos, fica difícil perceber o contributo de cada, para além de que pode ocorrer sinergismo. Para além disso, a situação parece estar mais clara em animais; em humanos alguns investigadores assumem que são necessários mais estudos e os níveis a partir dos quais surge lesão não são conhecidos com clareza. Para concentrações mais elevadas a hipoacusia parece evidente mas, para quantidades menores, os dados não são consensuais, por vezes. Também não há consenso quanto à dose mais baixa que terá capacidade de induzir o dano. Para além disso, na maioria das situações ocupacionais a exposição inclui vários agentes químicos e não um só isolado. O metabolismo dos animais não é equivalente ao humano, pelo que as generalizações dos resultados deverão ser feitas com reservas. A nível laboral, existem menos normas para os agentes químicos, versus ruído, em contexto de perda de audição. Acredita-se que a ototoxicidade global se possa relacionar com o stress oxidativo; não só devido à formação de espécies reativas de oxigénio, como pela atenuação dos mecanismos de defesa antioxidante. Discussão, Limitações e Conclusões A generalidade dos estudos publicados sobre este tema não é muito robusta, para além de que têm condições heterogéneas entre si; dai que as conclusões destes estudos não se possam generalizar diretamente para a população de trabalhadores expostos a agentes ototóxicos. Ainda assim, entre estes últimos, existem alguns que parecem associar-se de forma mais clara à hipoacusia. Sempre que a associação estiver comprovada e/ ou for suspeita, a equipa de Saúde Ocupacional deverá providenciar medidas que minorem a exposição, de forma a proporcionar o ambiente laboral mais seguro e saudável possível. Seria relevante conhecer mais sobre a realidade nacional e ver publicados dados de profissionais a exercer em empresas com estes agentes, comparando o efeito de diferentes concentrações/ produtos e/ ou exposição simultânea a ruído (eventualmente a diferentes intensidades), consoante o processo produtivo já existente permitisse.
- Alterações impostas à Saúde Ocupacional pela Pandemia do COVID19Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- AmiantoPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- Assédio Moral e SexualPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, Tiago
- Campos Eletromagnéticos: ênfase nas medidas de proteção coletiva e individual.Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução/ enquadramento/ objetivos Os Campos Eletromagnéticos estão já muito extensivamente desenvolvidos na literatura científica, contudo, fazem-no através de uma abordagem generalista e/ ou destacando as eventuais consequências para a saúde humana. São poucos os documentos que, dentro deste tema, realçam medidas de proteção específicas. Os autores realizaram uma pesquisa com o objetivo de elaborar uma síntese do pouco que se escreveu sobre o subtema em causa. Metodologia Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em setembro de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo Muitas atividades criam estes campos. Na maioria dos locais de trabalho a exposição é discreta e não existe risco relevante. Nos restantes casos, ainda assim, o risco dissipa-se com a distância à fonte. Para além disso, como a maioria destas situações é originada por um aparelho elétrico, quando este é desligado, o problema deixa de existir. Indivíduos particularmente expostos poderão ser as grávidas e indivíduos com dispositivos médicos ativos (estimuladores cardíacos, desfibriladores, implantes cocleares e do tronco cerebral, neuroestimuladores, bombas de infusão de fármacos e codificadores de retina). A nível de medidas de proteção coletiva, podem ser destacadas a blindagem/ isolamento com chapa ou malha metálica, cerâmica, plástico ou vidro; proteção com cortinas de luz; uso de aparelhos de leitura e tapetes sensíveis à pressão; mecanismo de paragem de emergência; restrição de acesso por guardas, barreiras, placas; sinalização de campo magnético/ radiação ionizante, sobretudo para indivíduos com implantes médicos ativos ou metálicos; proibição de objetos condutores; nomear o responsável pela gestão da segurança; formação acerca da posição do corpo durante o trabalho e limitação dos movimentos para atenuar a indução dos campos elétricos. Ainda que não seja difícil blindar os campos elétricos, atenuar o efeitos dos campos magnéticos é mais complicado. Para além disso, não é geralmente possível usar Equipamentos de Proteção Individual eficazes de forma uniforme, ou seja, se protege uma gama de frequências, dificilmente se protegerá para outras. Como exemplos podem citar-se calçado de isolamento (sola de borracha espessa, com aço não); luvas adequadas em isolamento/ condução, óculos e fato integral. Conclusões Dada a omnipresença dos campos eletromagnéticos (ainda que, geralmente, em intensidades não muito preocupantes), seria relevante que os profissionais a exercer na Saúde Ocupacional tivessem algumas noções de como abordar o subtema. Para além disso, seria importante que algumas equipas tivessem oportunidade de investigar neste contexto, melhorando o serviço prestado ao cliente e, publicando os seus dados, contribuíssem para um melhor conhecimento relativo à realidade nacional e fizessem, de alguma forma, evoluir os conhecimentos científicos nesta área.
- Cancro do ovário associado ao trabalhoPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, CatarinaIntrodução/enquadramento/objetivos Por vezes algumas patologias oncológicas podem estar associadas a determinadas condições laborais; em relação ao Cancro do Ovário as publicações são escassas. Foi objetivo desta revisão resumir o que de mais relevante surgiu em relação a este tema. Metodologia Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em maio de 2023 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo O Cancro do Ovário é o 6º ou 8º mais comum no sexo feminino mundialmente e o quinto mais frequente na Europa e nos EUA, ou seja, é responsável por cerca de 4% da patologia oncológica feminina. De todos os cancros ginecológicos é o que apresenta maior mortalidade. Discussão e Conclusões Ainda que alguns defendam que não se provaram existir associações entre algumas caraterísticas laborais e esta patologia oncológica; outros destacam os asbestos, pó de talco, tricloroetileno, sílica e a radiação ionizante, bem como o trabalho por turnos. Contudo, as relações são complexas. Seria desejável que o tema fosse mais investigado e os dados divulgados, de forma ao conhecimento científico progredir e os locais de trabalho passarem a ser um pouco mais seguros.
- COVID-19: o que foi publicado nas últimas semanas em Revistas CientíficasPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução/ enquadramento/ objetivos Dado o impacto devastador que a Pandemia por COVID-19 está a causar e causará, pretendeu-se resumir nesta revisão bibliográfica os dados mais relevantes publicados em revistas científicas. Metodologia Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em março de 2020 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo Alguns profissionais de saúde ficaram alertados por um número anormal de pneumonias que surgiram na cidade de Wuhan (Província de Hubei, China), durante o mês de dezembro de 2019. Acredita-se que o COVID-19 apresentou transmissão zoonótica a partir de um mercado local, através da venda de animais selvagens vivos e em precárias condições de higiene. Contudo, apesar de se especular qual o hospedeiro exato, não existem certezas. Tal como outros coronavírus, o período de incubação pode oscilar entre dois a catorze dias (em média 5,2 dias). Pensa-se que o contágio ocorre através do contato com secreções respiratórias contaminadas, nomeadamente aerossóis, gotículas e/ ou contato direto, tocando posteriormente na boca, nariz e talvez olhos. O contágio é mais provável a menos de dois metros. O microrganismo pode também estar presente nas fezes (sobretudo se existir diarreia) e urina. Os indivíduos com sintomas mais suaves não procuraram tanto os cuidados médicos, pelo que apresentarão uma grande probabilidade de espalhar a doença; para além disso, também há a possibilidade de infecciosidade antes da apresentação de qualquer sintoma. A apresentação clínica varia desde uma situação assintomática, passando por sintomas discretos a situações de pneumonia fatal, por vezes também envolvendo outros órgãos e sistemas (como o trato gastrointestinal, musculo esquelético e neurológico) ou até sepsis/ choque sético. Os sintomas mais comuns são a febre (98% dos casos), tosse (82%) sem expetoração e a dispneia (55%). Sintomas estes comuns a muitas infeções bacterianas e víricas, geralmente autolimitadas. Geralmente os mais sintomáticos são os mais contagiosos, mas o contágio é possível com indivíduos assintomáticos. Os métodos de diagnóstico podem utilizar técnicas associadas à metodologia ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) ou Western Blot. Podem também ser usadas técnicas moleculares, como a RT-PCR (Real Time Protein Chain Reaction) ou a hibridização Northern Blot. Os antigénios virais podem ser detetados através da tecnologia IFA (Immune Fluorescent Assay). Entre estes, o método da RT-PCR é usado de forma mais frequente para detetar vírus em secreções respiratórias; ou seja, através da expetoração, esfregaços da orofaringe/ traqueais ou em amostras de secreções respiratórias inferiores, por exemplo obtidas por lavado broncoalveolar. Em relação ao tratamento, não está no momento qualquer fármaco aprovado. Este baseia-se, por isso, no suporte ventilatório, hidratação e antipiréticos. Caso surja infeção bacteriana, poderão ser usados antibióticos. Vários investigadores tentam obter uma vacina, mas ainda nenhuma foi aprovada. A maioria dos casos graves ocorre na população idosa; parte desta necessita de hospitalização e acaba por falecer. A taxa de mortalidade geral associada é de cerca de2 a 4%; entre os hospitalizados é de cerca de 10 a 14%.Os casos suaves geralmente recuperam após uma semana; as situações graves evoluem progressivamente para insuficiência respiratória devido ao dano alveolar, podendo ser fatais, sobretudo em idades mais avançadas e/ ou com antecedentes relevantes. Um quinto dos indivíduos necessita de hospitalização e um quinto desses terão critérios para ter acesso à Unidade de Cuidados Intensivos. Conclusões O COVID-19 não é a primeira ou sequer segunda pandemia associada a coronavírus (ainda que estas tenham passadas despercebidas para muitos) e quase de certeza que também não será a última, associada a esta família de vírus ou a qualquer outro microrganismo. A incrível facilidade de alteração no material génico dos microrganismos cria aleatoriamente muitas novas mutações; uma pequena diferença proteica numa cápsula/ membrana/ elementos que contribuem para a adesão, alterarão os organismos que passa a haver possibilidade de “hospedar” e/ ou causar doença e, assim causar um impacto tão brutal quanto estamos a assistir, aos níveis humano, social e económico. Os microrganismos estão por cá há muito mais tempo que os humanos e por cá muito mais tempo se manterão, dado estarem incrivelmente melhor adaptados ao meio. Após esta fase aflitiva passar, caberá repensar a nossa forma de gerir alguns assuntos e apostar em desenvolvimento tecnológico a nível de fármacos (cuja evolução é incrivelmente mais lenta que a dos microrganismos), vacinas pré e/ou pós exposição e softwares instalados nos telemóveis, para identificação de eventuais contatos de casos confirmados ou suspeitos e gestão matemática/ epidemiológica desses dados.
- Danos ocupacionais associados ao Cádmio, com ênfase no setor da Conservação e Restauro de Obras de Arte.Publication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução e objetivo Os autores tiveram como objetivo recolher e resumir toda a informação que encontraram sobre o tema, como ponto de partida para outros projetos que se afirmem como pertinentes, no contexto da saúde ocupacional destes profissionais. Os principais riscos associados ao Cádmio distribuem-se por diversos contextos médicos (ainda que com consensos diferentes) a nível da neurologia, aparelho cardiovascular, reprodução/ obstetrícia, pediatria, nefrologia, oncologia, pneumologia, oftalmologia, aparelho gastrointestinal, endocrinologia e ortopedia/ reumatologia. Metodologia Para esta scopping review foram considerados os motores de busca Scopus; PubMed; Web of Science; Science Direct; Academic Search Complete; CINALH; MedLine; Database of Abstracts and Reviews; Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews; Nursing and Allied Health Collection; MedicLatina e RCAAP. Conteúdo ou Resultados Neste contexto profissional, encontrou-se um documento que mencionava que nos séculos XVIII e XIX foram descobertos os pigmentos associados ao cádmio, ainda que tóxicos, mas usados ainda hoje; os mais relevantes são (a nível de frequência de uso e toxicidade) o amarelo e o vermelho de cádmio, desde 1820 e 1910, respetivamente. Outro artigo realçou que durante o século XIX foram criados pigmentos amarelos com sulfureto de cádmio, sendo que essa cor também dependia da adição de elementos como zinco, selénio e bário. Discussão Existindo tão pouca bibliografia relativa aos riscos médicos do Cádmio em Conservadores- Restauradores, os autores optaram por inserir nesta secção alguns dados relativos a outros profissionais que também possam contatar com este agente. Entre estes, os artistas que elaboram (ou sobretudo elaboraram no passado) obras de arte com pigmentos com Cádmio, talvez sejam os mais adequados, ainda que também sobre estes a bibliografia seja muito reduzida. Acredita-se que pintores famosos estavam expostos, nomeadamente Rubens, Renoir, Duffy e Klee. Limitações Os autores desenvolveram esforços no sentido de tentar que a sua pesquisa fosse exaustiva mas, uma vez concluída, perceberam que não encontraram dados relevantes sobre o doseamento do Cádmio nos ambientes de trabalho da Conservação e Restauro, nem indicação de que técnicas podem ser utilizadas ou quais as preferenciais, tal como a nível biológico. Não se encontrou qualquer avaliação do risco associado para os Conservadores- Restauradores, em função dos doseamentos obtidos e restante análise ao posto de trabalho. Não foram mencionadas na bibliografia consultada medidas de proteção coletiva ou individual (sequer de forma genérica, quanto mais especificando modelos e/ou materiais). Conclusões Desde longa data que são conhecidos malefícios concretos e sérios associados ao Cádmio. Contudo, o setor da Conservação e Restauro é ainda muito pouco estudado em contexto de Saúde Ocupacional e os riscos do eventual contato com Cádmio não são exceção. Seria muito pertinente que surgissem equipas motivadas para estudar este setor e colmatar parte das limitações encontradas, não desenvolvidas na literatura internacional.
- Fatores de risco e riscos laborais associados à aplicação e manutenção de unhas artificiaisPublication . Santos, Mónica; Almeida, Armando; Lopes, Catarina; Oliveira, TiagoIntrodução e objetivos: O uso de unhas artificiais surgiu há alguns anos e, dada a facilidade de acesso e a aceitabilidade estética das mesmas, a sua utilização tem sido cada vez mais prevalente, pelos que os os problemas médicos inerentes ao uso e produção das mesmas deverão tornar-se cada vez mais frequentes. Metodologia: Trata-se de uma Scoping Review, elaborada em março de 2019, utilizando os motores de busca Scopus; PubMed; Web of Science; Science Direct; Academic Search Complete; CINALH; MedLine; Database of Abstracts and Reviews; Central Register of Controlled Trials; Cochrane Database of Systematic Reviews; Nursing and Allied Health Collection; MedicLatina e RCAAP. Conteúdo/ Resultados: Recentemente têm surgido muitos casos de dermatite de contato alérgica aos acrilatos entre técnicas de unhas; estes estão presentes nos vernizes tradicionais, produtos para unhas de gel endurecidas por radiação ultravioleta e unhas acrílicas. A alergia pode ser diagnosticada/ comprovada através de testes cutâneos. Estima-se que a sua prevalência seja na ordem de 1%. Os profissionais deste setor justificam já 80% dos testes cutâneos para avaliação da dermatite de contato alérgica em contexto laboral. A sensibilização pode ocorrer até por via inalatória. Discussão: Não foram encontradas referências aos fatores de risco ruido, vibrações, radiações ultravioletas (que possam atingir o profissional), postura sentada mantida, eventuais movimentos repetitivos, bem como turnos prolongados e com poucas ou nenhumas pausas. Por sua vez, a nível de medidas de proteção coletiva, não foram encontradas quaisquer indicações e os Equipamentos de Proteção Individual mencionados não são suficientes. Para a questão específica dos acrilatos, encontram-se vários artigos associados a outros contextos profissionais. Limitações: Os autores desenvolveram esforços no sentido de tentar que a sua pesquisa fosse exaustiva mas, uma vez concluída, perceberam que não encontraram dados relevantes sobre: doseamento de agentes químicos relevantes; indicação de quais técnicas são possíveis utilizar e quais as preferenciais; doseamento biológico (quando aplicáveis) numa amostra geral de profissionais do setor; referências ao tipo de amostra mais adequado a cada situação ou avaliação do risco global associado. Conclusões: Os técnicos de unhas artificiais estão sujeitos a vários fatores de risco e riscos relevantes, para os quais não estão, por vezes, acauteladas as medidas de proteção coletiva e individual adequadas. Seria muito pertinente que surgissem equipas motivadas para estudar melhor este setor e colmatar parte das limitações encontradas, não desenvolvidas na literatura internacional.
- A importância da consciencialização nos idosos como forma de prevenção de quedas – revisão da literaturaPublication . Lopes, Catarina; Cabral, Pedro; Bandeira, Rui Lobo; Almeida, Armando
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