Browsing by Author "Heredia, Juan Manuel Gomez"
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- Adesão da Candida albicans à superfície de uma resina de impressão 3D para confeção de bases protéticasPublication . Heredia, Juan Manuel Gomez; Salgado, Helena Cristina Morais Coelho Teixeira; Gomes, Ana Teresa Peixoto de Campos; Araújo, Filipe Miguel Soares Framegas deIntrodução: Em Medicina Dentária, a tecnologia CAD/CAM melhorou o planeamento e a previsibilidade dos tratamentos, tornando-os mais céleres e cómodos para os pacientes. As resinas acrílicas de polimetilmetacrilato continuam a ser as mais utilizadas na confeção de próteses removíveis, mas com a inovação tecnológica, novas resinas foram desenvolvidas e passaram a ser utilizadas na confeção de próteses por fresagem e impressão 3D. Os estudos do comportamento biológico destas resinas são ainda escassos. A Candida albicans é um fungo que faz parte do microbioma oral e adere à superfície das próteses podendo desencadear patologias como a estomatite protética. O objetivo deste estudo é avaliar a adesão de Candida albicans a uma resina de impressão 3D utilizada na confeção de bases protéticas. Material e métodos: Foram confecionados 5 provetes de cada tipo de resina (termopolimerizável, impressão 3D a 90º e impressão 3D a 0º), de forma circular e dimensões padronizadas (10X2mm). Os provetes foram submetidos ao mesmo protocolo de polimento. A adesão de Candida albicans à superfície dos três grupos em estudo foi avaliada através da interpretação de imagens de microscopia eletrónica de varrimento. Também foi realizada a quantificação da biomassa aderida desse fungo à superfície dos provetes. Os resultados obtidos foram sujeitos a análise estatística, com um limiar de significância p<0,05. Resultados: Verificou-se uma maior adesão da Candida albicans na resina de impressão 3D impressa a 90º, seguida da resina termopolimerizável e por fim da resina impressa a 0º. A quantificação da biomassa aderida demonstrou que apesar de não haver diferenças estatisticamente significativas (p>0.05), a resina de impressão 3D impressa a 90º foi a que mostrou um valor de biomassa aderida maior. Conclusão: As resinas de impressão 3D impressas a 0º parecem ser, a nível biológico, uma solução alternativa viável às resinas convencionais para a confeção de bases protéticas.