Browsing by Author "Henriques, Ana Carolina Reis Neves"
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- # 96. Recobrimento de recessão associada a Festão de McCall através da técnica VISTAPublication . Ferreira, Ana Gabriela Martins; Veloso, Ana Isabel Sousa; Henriques, Ana Carolina Reis Neves; Santos, Bruna Nogueira dos; Marques, Tiago MiguelIntrodução: A recessão gengival é uma das mais comuns manifestações de doença periodontal e para além de aumentar a sensibilidade dentária, e a incidência de cáries radiculares também provoca discrepâncias na margem gengival o que se traduz num problema estético cada vez mais valorizado. Apesar das muitas técnicas atualmente aceites para o recobrimentos das recessões o enxerto de tecido conjuntivo parece ser a mais abrangente, com mais sucesso e previsibilidade principalmente no que diz respeito a zonas estéticas pois para além de aumentar a espessura de tecido gengival consegue uma cor muito semelhante à da região receptora o que muitas vezes não se consegue com o enxerto gengival livre. Com os avanços efectuados na técnica VISTA consegue‐se um recobrimento sem danos da papila ou do tecido do sulco o que se traduz em resultados mais previsíveis e com pós‐operatórios e resultados estéticos melhorados. Caso clínico: B.S, sexo feminino, 22 anos, fumador, IP inicial 25.8%; diagnosticada com gengivite leve com uma recessão de 2 mm associada a festão de McCall no dente 22 que esteticamente preocupava a paciente. Procedeu‐se à fase higiénica e avaliou‐se a possível etiologia da recessão concluindo‐se que provavelmente se deveria ao facto do trajeto de lateralidade ser feito quase exclusivamente naquele dente, procedeu‐se à eliminação da interferência e avaliou‐se a evolução durante aproximadamente 1 ano. Uma vez que a recessão não desapareceu e que a paciente se apresentava descontente com a estética do seu sorriso planeou‐se a cirurgia periodontal recorrendo a enxerto conjuntivo do tecido do palato segundo a técnica VISTA com uma única incisão localizada no fundo do vestíbulo e sutura suspensa. Repetiu‐se a fase higiénica 24 h antes da cirurgia, a sutura foi removida após 8 dias e repetiu‐se o controlo 8 dias após a remoção da sutura, e 3 meses após a intervenção. Discussão e conclusões: As recessões gengivais são muito comuns na população adulta e idosa contudo também surgem em pacientes jovens e estes apresentam maiores preocupações com as implicações estéticas destas lesões e exigem soluções menos invasivas e com maior previsibilidade. A paciente foi extremamente colaborante, o pós‐operatório foi favorável e os resultados foram muito bons logo ao primeiro controlo, tendo a paciente ficado satisfeita com o resultado final no controlo a 3 meses.
- Qualidade dos tratamentos endodônticos efetuados na Clínica Universitária da Universidade Católica Portuguesa : anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011Publication . Henriques, Ana Carolina Reis Neves; Martins, Miguel André Duarte; Cardoso, Miguel Agostinho Beco PintoA Endodontia tende a ser uma área de especialidade que exige o conhecimento detalhado da anatomia dentária e das estruturas circunvizinhas, sendo a maior parte delas apenas visualizadas radiograficamente. O objetivo do tratamento endodôntico é a completa obturação do canal radicular, com material de preenchimento biocompatível e criação de um selamento apical absoluto, tornado hermético por força da otimização da biomecânica e das características de interface positiva conseguida. A análise imagiológica na prática clínica é fundamental, pois é através das variantes destes exames auxiliares de diagnóstico, que conseguimos avaliar a qualidade de obturação e particularidades da instrumentação em caso de acidentes ocorridos como perfurações e fratura de instrumentos. Analisaram-se 247 radiografias, dos anos letivos 2009/2010 e 2010/2011, de tratamentos endodônticos realizados pelos alunos do 4º e 5ºanos, na clínica universitária da Universidade Católica Portuguesa-Centro Regional das Beiras. A percentagem de tratamentos endodônticos adequados foi de 67,6%, tendo ocorrido subobturações em 8,1% dos casos e sobreobturações em 12,6% dos casos. Em 11,6%, os tratamentos apresentaram uma fraca condensação lateral com presença de vacúolos. No presente estudo não foram encontrados instrumentos fraturados. Não foram detetadas diferenças estatisticamente significativas entre o tipo de dentes e a qualidade ou ano de tratamento. Para se averiguar a taxa de sucesso dos tratamentos endodônticos realizados na Clínica da UCP seria vantajoso efetuar, no futuro o “follow-up” dos pacientes até pelo menos um ano, procurando controlar a evolução do tratamento efetuado.