Browsing by Author "Carvalho, Manuel Anelso de Andrade"
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- Inclusão : utopia-realidade : análise reflexiva sobre o papel do diretor na implementação de uma escola inclusivaPublication . Carvalho, Manuel Anelso de Andrade; Estêvão, Carlos Alberto VilarAo longo dos tempos, a escola tem vindo a modificar o seu modo de atuar, de forma a dar respostas mais adequadas às necessidades educativas dos alunos. O conceito de inclusão, na sua vertente educativa, tem por base o pressuposto de assegurar a todos os alunos o direito a uma adequada educação, nas escolas do ensino regular das suas localidades, independentemente das suas características ou dificuldades. A implementação de um modelo inclusivo requer uma planificação sistemática e flexível, colaborativa, apoiada, entre outros, num conjunto de parâmetros, tais como: a cultura da escola; as características dos seus líderes; a participação de todos; os recursos e os apoios disponíveis e as estratégias de intervenção e de avaliação. O presente trabalho assenta as suas bases numa análise geral das organizações integradas por duas estruturas aparentemente antagónicas, mas cuja relações se tornam nitidamente visíveis a todos aqueles que nela participam. Neste âmbito, e tomando a escola como uma organização com elevado nível de interações humanas, alguns dos conceitos associados às organizações empresariais foram naturalmente aplicados à educação. Mas, a visão humanista das organizações interpôs-se ao levantar questões de âmbito contingencial, do foro motivacional e situacional, elevando assim, a problemática do modelo burocrático racional a outro patamar. Com efeito, só será possível construir uma escola inclusiva, se as lideranças, às quais pertenço há três anos, incutirem hábitos de confiança, aliados a uma valorização do trabalho colaborativo entre os diferentes “atores” educativos de modo a tornarem a escola num lugar aprazível, de cordiais relações laborais e dum consistente desempenho pedagógico. Assim, ao falarmos e pensarmos Educação significa falar e pensar num conjunto de “atores” que têm a necessidade de interagir para atingir o objetivo último que é educar as crianças e jovens, chegar a todos os alunos, de uma determinada localidade. Neste contexto estruturei este Relatório Reflexão em duas partes centrais: na primeira parte apresentarei um enquadramento conceptual e teórico acerca da organização “Escola”, dando ênfase ao modelo burocrático/racional e cultural, sem deixar de teorizar um pouco a área central do mesmo: inclusão; na segunda parte procurarei estabelecer uma relação entre a democratização da escola e a implementação de uma cultura escolar inclusiva, através da atuação do diretor, ou seja, o papel do diretor de escola na formação de uma cultura escolar inclusiva, procurando dar testemunho da política educativa desenvolvida na minha escola, consubstanciada no documento de referência e estruturante da vida da escola, que é o Projeto Educativo de Escola, no pressuposto de se tornar uma escola de sucesso e inclusiva.